Receptor (comunicação): diferenças entre revisões

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Segundo a [[Teoria hipodérmica|Teoria Hipodérmica]], uma das primeiras a ser desenvolvida para o estudo da comunicação, o receptor era visto como agente [[passivo]] no processo de comunicação, sendo facilmente [[Manipulação|manipulado]] por caber a ele apenas reagir aos estímulos gerados pelo [[emissor]]. De acordo com essa teoria, as informações entrariam nas pessoas sem nenhuma espécie de [[resistência]], assim como uma [[agulha]] na [[pele]] humana, daí deriva a nomeação utilizada.
 
Com o [[desenvolvimento]] de novas teorias a respeito do processo de comunicação o papel do receptor foi também ganhando espaço nos postulados. Os estudos que tratavam a respeito do [https://collegeworkpp.wordpress.com/teoria-dos-efeitos-limitados/ efeitos limitados], levando em consideração as mediações, e os efeitos a [[Longo prazo e curto prazo|longo prazo]], foram afastando as concepções tidas pela teoria [[Hipoderme|hipodérmica]]. No entanto, mesmo mesmo saindo do entendimento de [[efeito]] imediato sobre os receptores, essas teorias buscavam ainda compreender os efeitos que a mídia gerava no receptor.<ref>{{Citar web|titulo=A atividade do receptor: decodificação, produção de sentido e consumo cultural|url=http://www.intercom.org.br/papers/viii-sipec/gt03/37-Itania%20Gomes%20-%20trabalho%20completo.htm|obra=www.intercom.org.br|acessodata=2019-11-18}}</ref>
 
== Estudos de recepção ==
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Com o avanço das tecnologias, principalmente agora no período da [[internet]], o papel dos receptores está ainda mais ativo. Além de receberem as informações e atribuírem sentido a elas a partir de suas vivências, eles também ocupam o lugar de emissores, publicando na rede tanto suas [[Opinião|opiniões]] quanto [[Fato|fatos]] de seu [[cotidiano]]. Além disso, também ocupam papel importante no contexto de produção [[Jornalismo|jornalística]].
 
Para denominar essa interação entre receptores e os jornalistas, o especialista em mídias sociais e indústria criativa, [[Axel Bruns]] sugeriu o termo [[Gatewatching]], que representa a participação dos receptores (audiência) no processo de [[seleção]] e [[Apuração (jornalismo)|apuração]] das notícias, juntamente com os jornalistas, [[Editor|editores]] e [[Diretor|diretores]], que já desempenhavam essa função. Atualmente, com o jornalismo de [[Limite|convergência]], onde todas as mídias se integram, o auxílio que a audiência da para as [[Empresa|empresas]] jornalísticas é cada vez mais valorizado, pois permite o surgimento de novas pautas e procedimentos que antes não estavam presentes dentro da [[Redação jornalística|redação]].[<ref>{{Citar periódico|ultimo=Junior|primeiro=Enio Moraes|ultimo2=Antonioli|primeiro2=Maria Elisabete|data=2016-10-01|titulo=Jornalismo e newsmaking no século XXI: novas formas de produção jornalística no cenário online|url=http://www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/121436]|jornal=Revista Alterjor|lingua=pt|volume=14|numero=2|paginas=43–52|issn=2176-1507}}</ref>
 
== Ver também ==