Voo LaMia 2933: diferenças entre revisões

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{{quote|O Comitê de Operações de Emergência e a gerência do Aeroporto José Maria Córdova informa que às 22h uma aeronave (...) se declarou em estado de emergência, entre os municípios de La Ceija e La Unión. A aeronave reportou pane elétrica, segundo informado à torre de controle de Aeronáutica Civil.}}
 
{{Imagem múltipla
| align = right
| direction = vertical
| image1 = LaMia_Airlines_Flight_2933_Speed_and_Altitude.svg
| width1 = 220
| caption1 = Altitude e velocidade de acordo com dados [[Automatic dependent surveillance-broadcast|ADS-B]]
| image2 = LaMia_Airlines_Flight_2933_flight_path_15_minutes.svg
| width2 = 220
| caption2 = Trajeto da aeronave nos últimos quinze minutos de voo. A estrela de cor laranja indica a posição quando foi enviado o último sinal. O local da queda é indicado pelo símbolo em vermelho
| image3 = LaMia Flight 2933 route map.svg
| width3 = 220
| caption3 = Rota planejada da aeronave (azul) e rota real do avião (em vermelho)
}}
Num primeiro momento foi divulgado que a causa seria falta de combustível.<ref name=g1/> Passadas algumas horas do acidente, e com as informações então disponíveis, especialistas analisaram vários fatores que poderiam tê-lo causado; se num primeiro momento foi dito da falta de combustível, uma informação contraditória se seguiu, dizendo que o piloto havia se livrado deste antes de tentar um [[pouso forçado]]; outro dado que chamou a atenção dos analistas é que, para o fabricante da aeronave, esta tem autonomia de voo de 2965 km (a [[cruzeiro (aviação)|velocidade de cruzeiro]] de 720 km/h), e a distância a ser percorrida foi de 2.975, o que fez voltar a hipótese da falta de combustível; em razão disto o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas do Brasil, Rodrigo Spader, afirmou que o ideal seria ter havido uma [[escala (viagem)|escala]] para reabastecimento, neste caso.<ref name=florbranca>{{citar web |arquivodata=30/11/2016 |arquivourl=http://archive.is/rjMfT |url=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2016/11/o-que-se-sabe-e-o-que-ainda-e-duvida-sobre-a-queda-do-aviao-que-levava-o-time-da-chapecoense-8540085.html|título=O que se sabe e o que ainda é dúvida sobre a queda do avião que levava o time da Chapecoense |autor=Cristian Edel Weiss|data=29/11/2016|publicado=Zero Hora|acessodata=30/11/2016}}</ref> Spader considera ainda situações como um vento contrário durante o trajeto, que forçaria ao crescimento do consumo do combustível; tanto ele como o professor de aeronáutica Cláudio Scherer concordam que não pode ter havido o "[[Alijamento de combustível|alijamento]]" (derrame proposital do combustível) que só é feito em aviões de maior porte a fim de aliviar o peso para um pouso estável<ref name=florbranca/> - o avião, no entanto, não teria capacidade de alijar combustível.<ref>[http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/time-do-chapecoense-sofre-acidente-aereo_3018.html O avião que caiu com a delegação da Chapecoense é um quadrimotor fabricado pela British Aerospace]</ref> Também foi relevante a revelação feita de que a torre de controle do aeroporto dera prioridade de pouso a outra aeronave, antes do LaMia.<ref name=florbranca/> Um último fator a ser apreciado nas investigações é o estado dos pilotos, segundo Spader, pois o cansaço está na causa direta de 20% dos acidentes registrados.<ref name=florbranca/> As [[caixa-preta|caixas-pretas]] foram encontradas, na tarde do dia 29, em perfeito estado.<ref name=florbranca/>