Polarização eletromagnética: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
definição repetitiva
Definição mais concisa sobre a polarização por absorção, além de sua formulação matemática sobre a intensidade
Linha 55:
Em um experimento utilizando cristais de [[calcita]], quando um raio atravessa um cristal, há dupla refração, o raio extraordinário é polarizado. Fazendo o raio extraordinário penetrar novamente em outro cristal de calcita e chegando até um anteparo, produz um aclaramento, este aclaramento não é constante e depende da posição relativa dos dois cristais. Quando os cristais são colocado com as seções principais paralelas, o aclaramento é máximo. Quando as duas seções estiverem perpendiculares, o aclaramento desaparece. Essas variações do aclaramento se devem ao raio que sai do primeiro cristal ser polarizado. Podemos fazer uma analogia mecânica do fenômeno de polarização com uma corda vibrando e atravessando duas fendas sucessivas. A primeira fenda orienta as vibrações no seu plano, quando as fendas estiverem paralelas, a vibração da corda não é alterada; quando estiverem perpendiculares, a segunda fenda interrompe a vibração; quando há inclinação da segunda fenda em relação a primeira, a vibração é alterada, porque sofre decomposição.
 
Um tipo comum de polarizador consiste em uma placa feita com material que permite passar componentes do campo elétrico da luz que estão determinados para uma única direção. Um dos materiais utilizados, o polaroide, é constituído de longas cadeias orientadas em uma direção. Essas cadeias são boas condutoras elétricas e absorvem luz incidente, cujo campo elétrico é paralelo a elas e transmite luz cujo campo elétrico é perpendicular.
 
Na figura abaixo está representado um feixe de luz não polarizada que incide sobre uma lâmina de polaroide. A luz transmitida através dessa primeira lâmina é linearmente polarizada na direção vertical. A segunda lâmina do polaroide chamada de analisador possui o eixo de transmissão que está posicionado em um ângulo Ɵ em relação ao eixo do polarizador. Ao fazer uma incidência uma onda de luz que possui o componente '''E''' perpendicular ao eixo do analisador é absorvido. O analisador permite a passagem da componente do campo que é paralelo ao eixo, cujo módulo é Ecos Ɵ. Como a intensidade de uma onda eletromagnética é proporcional ao quadrado da amplitude, a intensidade I da luz transmitida é dada por:
 
<math>I = I_\mathrm{max}cos^2\theta</math>
 
Em que '''I<sub>max</sub>''' é a intensidade da luz polarizada que incide no analisador. Essa expressão é conhecida como Lei de Malus.
 
<br />
====Prisma de Nicol====
[[William Nicol|William Nico]]<nowiki/>l criou um prisma para eliminar o raio ordinário utilizando reflexão total, confeccionou um prisma a partir de um cristal de calcita cortado através de um plano de inclinação determinado, colado com uma resina chamada “[[Bálsamo do Canadá]]”. Quando o raio ordinário chega até o “Bálsamo do Canadá” ele sofre reflexão total e não atravessa esta “barreira”. O raio extraordinário tem indicie de refração diferente, tal que, com essa inclinação ele passa através do bálsamo.