Al-Qaeda: diferenças entre revisões

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financiamento, com refs
→‎Atividades do grupo: mais dados. E continua a dizer-se varias vezes o contrario do que está nas refs. citadas.
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O ato mais destrutivo atribuído à Al-Qaeda foi uma série de atentados aos Estados Unidos, os [[ataques de 11 de Setembro de 2001]], que provocaram cerca de 3 mil mortos. Várias tentativas de atentados e atentados concretos desde [[11 de setembro|11 de Setembro]] de [[2001]] foram atribuídos à Al-Qaeda. O primeiro foi o esquema para atacar a Embaixada de [[Paris]], que foi descoberto. O segundo diz respeito a uma tentativa de atentado de um homem com um calçado bomba, [[Richard Reid (terrorista)|Richard Reid]], que se auto proclamou um seguidor de Osama Bin Laden e quase destruiu o [[voo 63]] da [[American Airlines]].{{Carece de fontes|data=Junho de 2019}}
 
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A Al-Qaeda tem ligações fortes com várias outras organizações militantes, incluindo o grupo extremista [[Indonésia|indonésio]] [[Jemaah Islamiyah]]. Este grupo foi o responsável pelo [[Atentados em Bali em outubro de 2002|Atentado de Bali]] em Outubro de [[2002]] e aos [[atentados de 2005 em Bali]].
 
Apesar de não haver atentados identificados da Al-Qaeda dentro do território dos Estados Unidos desde os [[atentados de 11 de setembro de 2001]], vários atentados da Al-Qaeda no [[Oriente Médio]], Extremo Oriente, [[África]] e [[Europa]] causaram casualidades e tumultos extensivos.
 
Durante a hora de ponta da manhã de 11 de março de 2004, [[Atentados de 11 de março de 2004 em Madrid|dez explosões ocorreram em quatro trens de Madrid]], três dias antes das eleições gerais espanholas. As explosões foram causadas por mochilas carregadas com Goma-2 ECO, habitualmente usado em pedreiras. Todas as explosões ocorreram entre as 07:36 e 07:40 na linha ferroviária que liga a estação de [[Alcalá de Henares]] à estação de Atocha. As explosões mataram 193 pessoas e feriram 2 050.<ref>{{Citar web|titulo=11 años del 11-M: Pilar Manjón lamenta el abandono de... {{!}} ZoomNews.es|url=https://web.archive.org/web/20150315034747/http://www.zoomnews.es/499926/actualidad/espana/pilar-manjon-lamenta-ostracismo-las-victimas-once-anos-despues-del-11-m|obra=web.archive.org|data=2015-03-15|acessodata=2019-12-03}}</ref> Os atentados foram inicialmente atribuídos à ETA e mais tarde a uma célula jihadista da al Qaeda.<ref>{{Citar web|titulo=elmundo.es. Documento: Auto del 11-M|url=https://www.elmundo.es/documentos/2006/04/11/autohtml/index.html?cual=1412|obra=www.elmundo.es|acessodata=2019-12-03}}</ref> Um grupo jihadista, as Brigadas de Abu Hafs Al Masri , reivindicou o atentado em nome da Al Qaeda.<ref>{{Citar web|titulo=elmundo.es - Al Qaeda asume la autoría del atentado de Madrid por 'un ajuste de viejas cuentas' con España|url=https://www.elmundo.es/elmundo/2004/03/11/espana/1079040520.html|obra=www.elmundo.es|acessodata=2019-12-03}}</ref> Em 14 de Março de 2004, Abu Dujana al-Afghani, alegado porta-voz da Al-Qaeda na Europa, reclamou a responsabilidade pelos ataques numa cassete de video.<ref>{{Citar periódico|data=2004-03-14|titulo=Full text: 'Al-Qaeda' Madrid claim|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/3509556.stm|lingua=en-GB}}<br /></ref> Em Agosto de 2007, a Al-Qaeda declarou-se orgulhosa dos atentados de Madrid.<ref>{{Citar web|titulo=Al Qaeda dice sentirse 'orgullosa' de la destrucción que afectó a Madrid el 11-M {{!}} elmundo.es|url=https://www.elmundo.es/elmundo/2007/08/06/internacional/1186414637.html|obra=www.elmundo.es|acessodata=2019-12-03}}</ref>
 
Também se acredita que a Al-Qaeda esteja envolvida nas [[Atentados de 7 de julho de 2005 em Londres|explosões de 7 de julho de 2005 em Londres]], uma série de atentados no trânsito urbano em Londres que mataram 56 pessoas (ver [[Mohammad Sidique Khan]]). Um grupo previamente desconhecido denominado "''A Organização Secreta da Al-Qaeda na Europa''" fez uma declaração se responsabilizando. Entretanto, a autenticidade desta declaração e a ligação do grupo com a Al-Qaeda não foi identificada de maneira independente. Os suspeitos criminosos não estão definitivamente ligados à Al-Qaeda, apesar do conteúdo de um vídeo feito por um dos homens bomba ''Mohammad'' ''Sidique'' ''Khan'' antes de sua morte e em seguida enviado à [[Al Jazeera]] lhe dão fortes credenciais à conexão com a Al-Qaeda. Um grupo aparentemente desconecto conseguiu refazer este atentado mais tarde naquele mês, mas suas bombas falharam em detonar.
 
Suspeita-se que a Al-Qaeda esteja envolvida com os [[Atentados de Sharm el-Sheikh em 2005]] no [[Egito]]. Em [[23 de julho|23 de Julho]] de [[2005]], uma série de carros bombas mataram cerca de 90 pessoas e feriram mais de 150. O atentado foi a ação terrorista mais violenta na história do Egito.
 
Suspeita-se também que a Al-Qaeda seja responsável pelos três atentados simultâneos em [[9 de novembro]] de 2005 em [[Amman]] na [[Jordânia]] que ocorreram em hotéis norte-americanos. As explosões mataram pelo menos 57 e feriram 120 pessoas. A maioria dos feridos e mortos estavam em uma festa de casamento no Hotel Radisson.
 
Outros atentados atribuídos à Al-Qaeda e seus afiliados incluem:
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* As [[explosões compostas]] em Riyadh em maio de [[2003]] e outros atentados da [[Insurgência da Arábia Saudita]];
* As [[explosões de Istambul]] em [[Istambul]] na [[Turquia]] no ano de [[2003]].
 
A Al-Qaeda tem ligações fortes com várias outras organizações militantes, incluindo o grupo extremista [[Indonésia|indonésio]] [[Jemaah Islamiyah]]. Este grupo foi o responsável pelo [[Atentados em Bali em outubro de 2002|Atentado de Bali]] em Outubro de [[2002]] e aos [[atentados de 2005 em Bali]].
 
Apesar de não haver atentados identificados da Al-Qaeda dentro do território dos Estados Unidos desde os [[atentados de 11 de setembro de 2001]], vários atentados da Al-Qaeda no [[Oriente Médio]], Extremo Oriente, [[África]] e [[Europa]] causaram casualidades e tumultos extensivos. Na conclusão de vários [[Atentados de 11 de março de 2004 em Madrid|atentados a trens urbanos de Madrid]] em [[11 de março]] de [[2004]], um jornal de [[Londres]] relatou ter recebido um e-mail de um grupo afiliado à Al-Qaeda, assumindo a responsabilidade e um vídeo assumindo a responsabilidade também foi achado. O senso de oportunidade dos atentados com as eleições espanholas, e também a falta de provas da real identidade dos criminosos levou à dúvidas a respeito da teoria da Al-Qaeda por trás destes atentados.{{Carece de fontes|data=Junho de 2019}}
 
Também se acredita que a Al-Qaeda esteja envolvida nas [[Atentados de 7 de julho de 2005 em Londres|explosões de 7 de julho de 2005 em Londres]], uma série de atentados no trânsito urbano em Londres que mataram 56 pessoas (ver [[Mohammad Sidique Khan]]). Um grupo previamente desconhecido denominado "''A Organização Secreta da Al-Qaeda na Europa''" fez uma declaração se responsabilizando. Entretanto, a autenticidade desta declaração e a ligação do grupo com a Al-Qaeda não foi identificada de maneira independente. Os suspeitos criminosos não estão definitivamente ligados à Al-Qaeda, apesar do conteúdo de um vídeo feito por um dos homens bomba ''Mohammad'' ''Sidique'' ''Khan'' antes de sua morte e em seguida enviado à [[Al Jazeera]] lhe dão fortes credenciais à conexão com a Al-Qaeda. Um grupo aparentemente desconecto conseguiu refazer este atentado mais tarde naquele mês, mas suas bombas falharam em detonar.
 
Suspeita-se que a Al-Qaeda esteja envolvida com os [[Atentados de Sharm el-Sheikh em 2005]] no [[Egito]]. Em [[23 de julho|23 de Julho]] de [[2005]], uma série de carros bombas mataram cerca de 90 pessoas e feriram mais de 150. O atentado foi a ação terrorista mais violenta na história do Egito.
 
Suspeita-se também que a Al-Qaeda seja responsável pelos três atentados simultâneos em [[9 de novembro]] de 2005 em [[Amman]] na [[Jordânia]] que ocorreram em hotéis norte-americanos. As explosões mataram pelo menos 57 e feriram 120 pessoas. A maioria dos feridos e mortos estavam em uma festa de casamento no Hotel Radisson.
 
=== Atuação no Brasil ===
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Em 2005, [[Robin Cook]], membro do [[Parlamento do Reino Unido|Parlamento Britânico]] e Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha durante o governo de [[Tony Blair]], publicou artigo no ''The Guardian'' em que afirma que o termo "Al-Qaeda" era originalmente empregado para designar uma "base" ou "banco de dados", um arquivo digital com fichas de milhares de ''[[Mujahidin]]s'' recrutados e treinados pela CIA para combater os russos.<ref name="Guardian 2">{{citar web | autor= Cook, Robin| titulo=The struggle against terrorism cannot be won by military means| publicado = The Guardian| url=http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/may/06/observer-editorial-al-qaida-threat-better-understood | acessodata=12 de fevereiro de 2013 }}</ref> Uma versão semelhante para a origem da expressão Al-Qaeda foi defendida por [[Pierre-Henri Bunel]], um agente de inteligência do governo francês condenado por vazar informações para a [[Sérvia]] durante a [[Guerra da Bósnia]], que afirmou ter tido acesso a um banco de dados com fichas de membros da ''Conferência Islâmica'' assim denominada. Bunel afirmou que "''não há nenhum exército islâmico ou grupo terrorista chamado Al-Qaeda. E qualquer agente de inteligência bem informado sabe disso''" e que haveria uma propaganda liderada pelos Estados Unidos "''para fazer o público acreditar na presença de uma entidade identificada representando o "mal", apenas para conduzir os telespectadores a aceitar uma liderança internacional unificada em prol de uma guerra contra o terrorismo".''<ref name="GlobalResearch 1">{{citar web | autor= Bunel, Pierre-Henri| titulo=Al Qaeda: The Database| publicado = Global Research| url=http://www.globalresearch.ca/al-qaeda-the-database/24738| acessodata=12 de fevereiro de 2013}}</ref>
 
Em maio de 2012, o ''The Guardian'' publicou um [[editorial]] afirmando que em 2004, a imprensa, políticos e o público exageraram na dimensão da ameaça representada pela Al-Qaeda e falharam em estabelecer um melhor entendimento do fenômeno moderno da militância sunita e do papel desempenhado por Bin Laden, contribuindo dessa forma para a adoção de políticas catastroficamente contra-produtivas, mas que em 2007 a natureza da Al-Qaeda era muito melhor entendida, descrevendo-a como um "''complexo adaptável movimento social''", a mesma reportagem cita que Osama Bin Laden estava irritado com a afiliada Al-Qaeda no [[Iemen]] por esta preferir atacar interesses americanos evitando de atacar as forças de segurança locais, em vez dos interesses americanos.<ref name="Guardian 3">{{citar web| titulo=Editorial - Once we exaggerated al-Qaida's threat. Now we know better| publicado = The Guardian| url=http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/may/06/observer-editorial-al-qaida-threat-better-understood| acessodata=12 de fevereiro de 2013 }}</ref>
 
De acordo com uma série de fontes, tem havido uma "onda de revolta" contra a Al-Qaeda e suas afiliadas por "''sábios religiosos, antigos combatentes e militantes alarmados com o assassinato de muçulmanos em países muçulmanos, especialmente no Iraque pela Al-Qaeda''.<ref name=bergen>{{Citar web| ultimo= Bergen| primeiro= Peter| ultimo2 = Cruickshank| primeiro2 = Paul| titulo= ''The Unraveling: The jihadist revolt against bin Laden''| obra=The New Republic| volume = 238| número = 10| data= 11 junho 2008| paginas = 16–21| url = http://www.tnr.com/article/the-unraveling| acessodata= 4 de maio de 2011| ref = harv}}</ref> [[Saif al-Islam Muammar Al-Gaddafi|Saif al-Islam]], encorajado pelo governo [[Reino Unido|britânico]] e auxiliado pelo [[Xeique]] [[Ali al-Sallabi]] (líder da [[Irmandade Muçulmana]] na Líbia)<ref name="middle">{{citar web | url=http://www.middleeastmonitor.com/resources/reports-and-publications/2784-who-is-abdul-hakim-belhadj-the-leader-of-the-libyan-rebels | título=Who is Abdul Hakim Belhadj, the leader of the Libyan rebels? | acessodata=15 de Fevereiro de 2013 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20130127171442/http://www.middleeastmonitor.com/resources/reports-and-publications/2784-who-is-abdul-hakim-belhadj-the-leader-of-the-libyan-rebels | arquivodata=27 de Janeiro de 2013 | urlmorta=yes }} em inglês, acesso em 11 de dezembro de 2012</ref>, dirigiu um processo de "desradicalização" de [[fundamentalismo islâmico|extremistas islâmicos]], semelhante àqueles que estavam sendo feito no [[Egito]] e em [[Londres]]<ref>{{citar web | url=http://www.webcitation.org/query?url=http%3A%2F%2Fwww.timesonline.co.uk%2Ftol%2Fnews%2Fworld%2Fmiddle_east%2Farticle4087373.ece&date=2009-08-05 | título=Al-Qaeda: the cracks begin to show }} em inglês, acesso em 20 de outubro de 2012</ref> e que resultou na elaboração de um documento teológico com 417 páginas denominado "''Estudos corretivos no entendimento da [[Jihad]], aplicando a moralidade e o julgamento de pessoas''", publicado em setembro de 2009, no qual diversos<ref>Principalmente aqueles que estavam presos em [[Prisão de Abu Salim|Abu Salim]] e cerca de 30 integrantes radicados no [[Reino Unido]]([http://edition.cnn.com/2009/WORLD/africa/11/09/libya.jihadi.code/ New jihad code threatens al Qaeda], em inglês, acesso em 19 de outubro de 2012).</ref> integrantes do GCIL ou ''Grupo de Combate Islâmico Líbio'', se retrataram e anunciaram sua ruptura com a Al-Qaeda e declararam que bombardeios indiscriminados e ataques contra civis não estavam de acordo com os seus objetivos. Tal documento possibilitou a libertação mais de 300 integrantes do GCIL<ref>([http://www.cageprisoners.com/our-work/opinion-editorial/item/513-ex-guantanamo-prisoner-freed-in-libya-after-three-years-detention-and-information-about-ghost-prisoners Ex-Guantánamo prisoner freed in Libya after three years’ detention – and information about “ghost prisoners”] {{Wayback|url=http://www.cageprisoners.com/our-work/opinion-editorial/item/513-ex-guantanamo-prisoner-freed-in-libya-after-three-years-detention-and-information-about-ghost-prisoners |date=20120604051432 }}, em inglês, acesso em 20 de outubro de 2012)</ref><ref>{{citar web | url=http://edition.cnn.com/2009/WORLD/africa/11/09/libya.jail/index.html | título=Jihad and juice inside Libya's terror jail }} em inglês, acesso em 20 de outubro de 2012</ref><ref>{{citar web | url=http://mideast.foreignpolicy.com/posts/2011/08/29/post_qaddafi_libya_islamists_arms_and_democracy_0 | título=Ex-jihadists in the new Libya }} em inglês, acesso em 11 de dezembro de 2012</ref><ref>{{citar web|url=http://english.aljazeera.net/NR/exeres/AA64F530-BCA8-40B0-8226-22154CCD1032.htm |titulo=''Libya releases scores of prisoners'' |editora=English.aljazeera.net |data= 9 de abril de 2008 |acessodata=22 março 2010}}</ref>