Roberto Requião: diferenças entre revisões

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O dito Caso Ferreirinha ocorreu durante o segundo turno das eleições para o governo do Paraná, em 1990. Roberto Requião disputava a eleição com [[José Carlos Martinez]], esse último apontado como favorito pelas pesquisas. Entretanto, o programa eleitoral gratuito de Requião mostrou um homem que se apresentava como João Ferreira, o Ferreirinha, que se identificou como matador de agricultores a serviço da família Martinez. Após esse caso Requião disparou para a vitória.
 
Entretanto, a Polícia Federal descobriu que Ferreirinha era, na verdade, o motorista Afrânio Luis Bandeira Costa. Requião, que nem sequer havia tomado posse, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, que concluiu que houve crime eleitoral. O governador recorreu ao [[Tribunal Superior Eleitoral]], obteve a anulação do julgamento e assumiu o cargo. Seis meses antes do final do mandato, em 1994, os ministros do TSE arquivaram o caso, concluindo que havia erros processuais: o processo havia sido aberto apenas contra Roberto Requião, quando deveria ter incluído o vice, [[Mário Pereira]]<ref>{{Citar web|titulo=Factóides, uma marca da trajetória de Requião|url=https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/factoides-uma-marca-da-trajetoria-de-requiao-anx4r4b2e611und9e3lkjs9qm|obra=Gazeta do Povo|acessodata=2019-03-26|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=A bala de prata de Requião existe?|url=https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/a-bala-de-prata-de-requiao-existe/|obra=Caixa Zero|data=2014-09-24|acessodata=2019-03-26|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.folhadelondrina.com.br/politica/tse-arquiva-denuncia-contra-requiao-16671.html|titulo=TSE arquiva denúncia contra Requião|data=09/03/1997|acessodata=26/03/2019|publicado=Folha de Londrina|ultimo=Donatti|primeiro=Leandro}}</ref>. {{Referências|col=2}}
 
=== Operação Integração ===
 
A BR-376, assim como as BRs 369 e 277, que formam o [[Anel de Integração do Paraná]], foram concedidas para empresas privadas em 1997, no início da era das concessões de estradas do Brasil. Os contratos valem até 2021. Inicialmente deveriam ser duplicados 995 km de estradas do Paraná, e se prometia à população que o Estado teria rodovias de Primeiro Mundo, impulsionando fortemente o crescimento econômico. Mas logo foram assinados aditivos que retiraram dos contratos duplicações e outras obras. O compromisso de duplicação caiu de 995 para 616 km. Para piorar, em 2019, o que havia sido duplicado não passava de 300 km, mesmo com as tarifas de pedágio subindo todos os anos. O MPF (Ministério Público Federal) então realizou a Operação Integração, que mostrava que as mudanças feitas nos contratos fazem parte de um milionário esquema de propinas. As empresas pagaram ao menos R$ 35 milhões em propinas para conseguir estas mudanças nos contratos. O desvio de dinheiro estimado no esquema dos pedágios chega a R$ 8,4 bilhões. Alguns dos citados pelo MPF de receber estas propinas são: [[Jaime Lerner]], Roberto Requião e [[Beto Richa]], todos ex-governadores do Estado do Paraná, e estariam envolvidas as concessionárias [[Rodonorte]], [[Econorte]], [[Ecovia]], [[Ecocataratas]], [[Caminhos do Paraná]] e [[Viapar]].<ref>[https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/02/12/veja-obras-que-sumiram-de-contratos-com-concessionarias-no-parana-mpf-cita-r-35-milhoes-em-propinas.ghtml Veja as obras que "sumiram" dos contratos com concessionárias do Paraná]</ref>
 
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== Ligações externas ==