Joracy Camargo: diferenças entre revisões

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'''Joracy Schafflor Camargo''' ([[Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)|Rio de Janeiro]], [[18 de outubro]] de [[1898]] - [[Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)|Rio de Janeiro]], [[11 de março]] de [[1973]]) foi um [[jornalista]], cronista, professor e teatrólogo [[brasil]]eiro.
 
Filho de João Drummond Camargo e de Julieta Schafflor Camargo, fez o curso primário na escola Ramiz Galvão e o ginásio no Colégio Americano-Brasileiro e Ginásio Federal. Formou-se em ciências jurídicas e comerciais pelo Instituto Comercial do Rio de Janeiro.
Começou no teatro aos catorze anos, como ator amador. Estreou como autor com a revista ''Me leva, meu bem''. Integrou a equipe de Álvaro Moreira no Teatro de Brinquedo. Primeiro dramaturgo brasileiro a abordar questões do proletariado, embora de modo ingênuo. Temática que já se insinuava em ''O bobo do Rei'' ([[1930]]) e se torna explícita em ''Deus lhe pague'' ([[1933]]), peça encenada por [[Procópio Ferreira]] que se tornou o maior sucesso do teatro brasileiro na primeira metade do [[século XX]] e alcançou prestígio internacional, sendo adaptada para o cinema na Argentina.
 
Começou no teatro aos catorze anos, como ator amador. Estreou como autor com a revista ''Me leva, meu bem''. Integrou a equipe de Álvaro Moreira no Teatro de Brinquedo. Primeiro dramaturgo brasileiro a abordar questões do proletariado, embora de modo ingênuo. Temática que já se insinuava em ''O bobo do Rei'' ([[1930]]) e se torna explícita em ''Deus lhe pague'' ([[1933]]), peça encenada por [[Procópio Ferreira]] que se tornou o maior sucesso do teatro brasileiro na primeira metade do [[século XX]] e, primeira peça teatral brasileira encenada no exterior, alcançou prestígio internacional, sendo adaptada para o cinema na Argentina. Seu maior sucesso, ''Deus lhe pague'', foi representada mais de 14.000 vezes no Brasil.
 
Outras peças do autor foram ''Menina dos olhos'' ([[1928]]), ''Anastácio'' ([[1936]]), ''Maria Cachucha''([[1937]]) e ''Figueira do inferno'' ([[1954]]).
 
Eleito para a [[Academia Brasileira de Letras]] em [[1967]], na sucessão de [[Viriato Correia]] - Cadeira n. 32. Foi professor de teatro, letrista de música popular.
 
 
==Curiosidades==