Direito: diferenças entre revisões

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O futuro do direito é um ramo de estudo do direito que tem ganhado força nos últimos anos em função do rápido desenvolvimento de novas tecnologias. Muito se tem discutido sobre a substituição de advogados por robôs . Países como Estados Unidos, Canadá e Austrália são os pioneiros na utilização de tecnologias com inteligência artificial para redigir documentos baseando-se em leis. Em 2018 a startup americana LawGeex desafiou 20 advogados experientes a testar suas qualificações contra o algori.
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Alguns autores referem-se também à interpretação histórica, baseada na averiguação dos antecedentes da norma e no seu processo de produção.
 
== O direito e as novas tecnologias ==
 
 
O futuro do direito é um ramo de estudo do direito que tem ganhado força nos últimos anos em função do rápido desenvolvimento de novas tecnologias. Muito se tem discutido sobre a substituição de advogados por robôs <ref>{{citar web|url=https://www.startse.com/noticia/empreendedores/59761/tikal-tech|titulo=Robôs na advocacia: fim do emprego para advogados?|data=17 de janeiro de 2019|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="StartSe"|ultimo=Lourenço|primeiro=Enio}}</ref>. Países como Estados Unidos<ref>{{citar web|url=https://veja.abril.com.br/tecnologia/advogados-sao-o-proximo-alvo-da-inteligencia-artificial/|titulo=Advogados são o próximo alvo da inteligência artificial|data=28 de outubro de 2017|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="Veja"|ultimo=Lopes|primeiro=André}}</ref>, Canadá <ref>{{citar web|url=https://www.conjur.com.br/2016-mai-16/escritorio-advocacia-estreia-primeiro-robo-advogado-eua|titulo=Escritório de advocacia estreia primeiro "robô-advogado" nos EUA|data=16 de maio de 2016|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="Conjur"|ultimo=Ozorio de Melo|primeiro=João}}</ref> e Austrália <ref>{{citar web|url=https://computerworld.com.br/2019/01/17/robo-advogado-ameaca-emprego-de-profissionais-recem-formados/|titulo=Robô advogado ameaça emprego de profissionais recém-formados|data=17 de janeiro de 2019|acessodata=21 de janeiro de 2019|publicado="ComputerWorld"|ultimo=Connolly|primeiro=Byron}}</ref> são os pioneiros na utilização de tecnologias com inteligência artificial para redigir documentos baseando-se em leis.
 
Em 2018 a startup americana LawGeex desafiou 20 advogados experientes a testar suas qualificações contra o algoritmo criado para a empresa para identificar potenciais riscos contidos em contratos. Apenas um advogado empatou com a inteligência artificial, que obteve 94% de acertos. Além disso, o advogado mais rápido foi o equivalente a 100 vezes mais lento que a máquina durante a realização da tarefa. <ref>{{citar web|url=https://www.conjur.com.br/2018-nov-21/inteligencia-artificial-bate-20-advogados-revisao-contratos|titulo=Inteligência artificial bate 20 advogados em testes de revisão de contratos|data=21 de novembro de 2018|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="Conjur"|ultimo=Ozorio de Melo|primeiro=João}}</ref>.
 
Nos EUA, a [[Universidade Stanford|Universidade de Stanford]] na Califórnia possui um laboratório dedicado ao estudo da interação do direito com as novas tecnologias, chamado de [https://conferences.law.stanford.edu/futurelaw/ Codex], que executa anualmente um evento que reune profissionais de diversos países no CodeX Future Law. No Brasil, existem diversos pesquisadores da área que se destacam pela contribuição com publicações de livros e artigos, como [[Alexandre Zavaglia]], [[Bruno Feigelson]] e [[Ricardo Vieira de Carvalho Fernandes]].
 
No Brasil, o STJ já conta com robôs para auxílio nas atividades do judiciário<ref>{{citar web|url=https://blog.advise.com.br/inteligencia-artificial-stj/|titulo=Inteligência Artificial é a aposta tecnológica do STJ|data=14 de junho de 2018|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="Advise"|ultimo=Salvatico|primeiro=Tatiane}}</ref>. Victor, Luzia e Clara são alguns dos nomes atribuídos aos robôs presentes no cotidiano da Justiça brasileira <ref>{{citar web|url=https://blog.advise.com.br/robos-que-dao-celeridade-a-justica-brasileira/|titulo=Conheça os robôs que já dão celeridade à Justiça brasileira|data=25 de abril de 2019|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="Advise"|ultimo=Capra|primeiro=Caroline}}</ref>, além destes, o robô criado pela startup LegalLabs, Dra. Luzia <ref>{{citar web|url=https://www.startse.com/noticia/startups/40178/legal-labs-lawtech|titulo=Dra. Luzia, da Legal Labs, realiza 90% das petições de massa com IA|data=6 de outubro de 2017|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado=|ultimo=Borrelli|primeiro=Isabela}}</ref> já é capaz de criar petições automatizadas.
 
O assunto sobre o futuro do direito e sua interação com a tecnologia tem rendido discussões e eventos em todo o mundo. No Brasil, apenas em 2019 foram mais de 11 eventos exclusivos sobre o assunto <ref>{{citar web|url=https://blog.deeplegal.com.br/11-eventos-de-direito-e-tecnologia-pra-voce-ir-em-2019/|titulo=11 EVENTOS DE DIREITO E TECNOLOGIA PRA VOCÊ IR EM 2019|data=10 de abril de 2019|acessodata=8 de dezembro de 2019|publicado="DeepLegal"|ultimo=|primeiro=}}</ref>. Ao redor do mundo, os eventos sobre o assunto já se espalham por todos os continentes.
 
Recentemente, o robô curitibano Dr. Rui, venceu a etapa brasileira do [https://globallegalhackathon.com/ Global Legal Hackathon] edição 2019, concurso global de direito e tecnologia, realizada no Brasil pela OAB Paraná. Dr. Rui foi um dos 12 escolhidos para a final do concurso em Nova York. Além do Dr. Rui, a YouSolve, de Manaus também esteve presente na final. O prêmio final foi concedido para as startups europeias Uthority, Legal Shapers e InteliLex.
 
 
== Ver também ==