Tinta nanquim: diferenças entre revisões

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Adicionei uma utilização da tinta Nanquim. Sua utilização como coloração negativa para visualização de microorganismos e identificação de cápsulas.
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Desenvolvida pelos chineses há mais de 2 mil anos, é constituída de nanopartículas de [[carvão]] suspensas em uma solução aquosa. Embora, normalmente, nanopartículas dissolvidas em um líquido se agreguem, formando micro e macro partículas que tendem a se depositar, se separando do líquido, os chineses antigos descobriram que era possível estabilizar a tinta nanquim pela mistura de uma [[cola]] ([[goma arábica]]) na solução com pó de carvão e água. Hoje, é possível entender que, ao se ligarem à superfície das nanopartículas de carvão, as moléculas de cola impedem sua agregação e, portanto, sua separação do seio do líquido.
 
A tinta nanquim é muito parecida com a tinta [[sumi]], de origem japonesa para a arte [[sumi]] e que tem, como composição, fuligem, colas especiais (goma arábica), água e especiarias. Os japoneses antigos tinham o costume de adaptar coisas trazidas da China, tal como o [[koto]].
 
O nanquim é considerado uma tinta expressiva, pois fez parte dos principais desenvolvimentos tecnológicos e seus reflexos na formulação das tintas na arte. O material foi desenvolvido pelas primeiras civilizações juntamente com outras tintas, como a [[Guache]], Tempera e [[Aguarela|Aquarela]]. <ref>{{citar web|url=http://rvq-sub.sbq.org.br/index.php/rvq/article/view/248|titulo=As Formulações de Tintas Expressivas Através da História|data=5 de março de 2012|acessodata=21/09/2017|publicado=Revista Virtual de Química|ultimo=Mello, V. M.; Suarez, P. A. Z.|primeiro=Vinicius M. Mello, Paulo A. Z. Suarez*}}</ref>