O Mundo como Vontade e Representação: diferenças entre revisões

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=== Livro IV ===
"É no quarto livro que Schopenhauer se revelará uma fonte para o [[existencialismo]] e para o [[niilismo]]. A questão aqui é "a grande questão" já levantada pelo famoso verso de [[Hamlet]]: ''ser ou não ser''? O filósofo começa investigando a vida e a morte e como uma anula a outra por meio da procriação, garantindo a sobrevivência da espécie (e a continuação da expressão da ideia). Depois estuda a liberdade; conclui que a mesma, no sentido rigoroso do termo (liberdade da [[causalidade]]), restringe-se à coisa em si (a vontade) e que todo fenômeno, sempre submetido ao princípio de razão, não é livre. É apenas em um caso que a liberdade da vontade penetra no fenômeno: quando este se nega, chega a renúncia ascética (negação da vontade). Antes de descrever melhor o que é "afirmação da vontade" e "negação da vontade" o autor escreveu aquelas célebres páginas (capítulos 56 a 58) em que tenta demonstrar que ''"a dor não se interrompe"'' e que ''"toda vida é sofrimento"''. A afirmação da vontade ocorre quando o conhecimento do mundo torna-se um motivo para se fazer de forma mais intensiva o que já se fazia naturalmente. No caso da negação o conhecimento do mundo torna-se um "quietivo" da vontade, levando-a, no caso extremo, à renúncia ascética (à abnegação e à santidade). O autor estuda como as diferentes relações entre vontade, conhecimento e sofrimento (quer conhecido quer sentido) podem levar aos diferentes caráteres: cruel, malmau, egoísta (que é o natural, aqueles que todos possuem conforme a natureza), justo, bom, e santo. Por fim, Schopenhauer faz uma [[Apologética|apologia]] da santidade como o único caminho para libertar a vida de suas dores e levar à "redenção do mundo".
 
== Volume 2 ==