Gichin Funakoshi: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Correção de erro
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m Foram revertidas as edições de 177.129.93.184 para a última revisão de Dbastro, de 21h27min de 28 de outubro de 2019 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 109:
Em maio de 1949, os alunos de Funakoshi movem-se para organizar todos os clubes de caratê universitários e privados numa simples organização, e eles a chamaram de ''Nihon Karate Kyokai'' (Associação japonesa de caratê). Eles nomearam Funakoshi seu pai, era instrutor chefe. Em 1955, um dos alunos de Funakoshi consegue arranjar um dojô para a entidade.
 
=== Uma lição para o mundo ===
 
Em 1957, Funakoshi tinha 89 anos de idade. Ele foi um professor de escola primária e um professor de caratê. Ele se mudou para o Japão em 1922 (o que não é um pequeno ato de coragem) e trouxe consigo o caratê, dando ao Japão algo de Oquinaua com seu próprio jeito pacifista. No processo, ele perdeu um filho, sua esposa, o prédio que seus alunos fizeram para ele, seu lar, e qualquer esperança de uma vida pacífica. Ele suportou duas grandes guerras que resultou em calamidade nacional, e ele treinou seus jovens amigos apenas para vê-los irem lutar e serem mortos pelas forças invencíveis dos Estados Unidos. Ele viu o Japão queimar, ele viu os antigos templos e santuários serem totalmente aniquilados, ele viu bombardeiros enegrecerem o Sol, e ele viu como um pilar de fumaça negra subia de cada cidade no Japão e envenenava o ar que ele respirava. Ele viu o Japão cair da glória para uma nação miserável, dependendo de suprimentos de comida e roupas dos seus conquistadores. O cheiro da fumaça e o cheiro dos mortos, os berros daqueles que foram deixados para morrer lentamente, o choro das mães que perderam seus filhos e esposas que nunca mais iriam ver seus maridos, o medo, o ruído ensurdecedor dos B-29's voando sobre sua cabeça aos milhares, os clarões como os de trovões por todo o país quando as bombas explodiam em áreas residenciais, os flashes de luz na escuridão, a espera no rádio para poder ouvir a voz do Imperador pela primeira vez, somente para anunciar a rendição, a humilhação de implorar comida aos soldados. Intermináveis funerais, famílias arruinadas e lares destruídos...