Tragédia do Gran Circus Norte-Americano: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Linha 16:
Na tarde de [[17 de dezembro]] de 1961, Dequinha se reuniu com José dos Santos, o Pardal, e Walter Rosa dos Santos, o “Bigode”, com o plano de pôr fogo no circo. Eles se encontraram num local denominado ''Ponto de Cem Réis'', na divisa do bairro ''Fonseca'' com o centro, e decidiram pôr em prática o plano de vingança. Um dos comparsas de Dequinha, responsável pela compra da gasolina, advertiu o chefe da lotação esgotada do circo e iminente risco de mortes. Porém, Dequinha estava irredutível: queria vingança e dizia que Stevanovich tinha uma grande dívida com ele.<ref name="folha"/>
 
Com três mil pessoas na plateia, era 15h45min quando faltavam 20 minutos para o espetáculo acabar, e a trapezista Nena (Antonietta Stevanovich, irmã de Danilo) notou o incêndio.<ref name="super">{{Citar web |url=https://super.abril.com.br/historia/espetaculo-de-horror/?_ptid=%7Bjcx%7DH4sIAAAAAAAAAI2RS2_CMBCE_4vPGHk3L4cbQlBAQCoBET2a4CQu4LycQFv1vzekLyH10L3tfjNzmH0jQh3IgFjNdR04a_mqSI_kIpGhkpfZjSADnzKkaFFwKXKKLgWONJy9uAsYOYZNg2drragLXhQDAELkerjnyHyfO77NwPVsDlYbLK-5LJXUkeyixztnt51OVv7kYX5Hx1cZ1UZlupMBZ8wuEqYqytrBgpdFmuniCMaIJsKiTo_2nX8Y_ZirNLsEcSzLEYfldugtVt54Z_mtPBXVRp7zkzCSDExZyx4xX3vnDDbbZRisRvZj6JBfFopSCW1uEl2fTj0SiXMuVKKr70OjKtVx0tC_23OoPV95sHee0A5ijZj9pz2Vf76j7_YReR_AbY91JcthIrVp2eESk_cP_7rF3NIBAAA|título=Espetáculo de horror|língua=|autor=|obra=Superinteressante|data=|acessodata=23 de fevereiro de 2019}}</ref> Em pouco mais de cinco minutos, o circo foi completamente devorado pelas chamas. 372 pessoas morreram na hora e, aos poucos, vários feridos morriam, chegando a mais de 500 mortes, das quais 70 % eram crianças. Ironicamente, a fuga da elefante Sema da sua jaula, foi o que acabou por salvar a imensa gentemaioria. O animal com sua força, arrebentou com parte da lona, abrindo caminho a um maior número de pessoas fugir. A lona, que chegou a ser anunciada como sendo de náilon, era, na verdade, feita de tecido de [[algodão]] revestido de [[parafina]], um material altamente inflamável.<ref> {{de}} [http://www.FR-online.de/politik/zirkuskatastrophe-das-brandmal,1472596,11412238.html ''Das Brandmal'']. fr-online.de. Acesso em 2 de setembro 2016</ref>
 
Por coincidência, naquele dia, a classe médica do estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] estava em greve. O Hospital Antônio Pedro, o maior de Niterói{{carece de fontes|data=agosto de 2019}}, estava fechado. A população arrombou a porta e, os médicos em greve foram sendo convocados através da rádio, pelos soldados do exército, os quais compareceram ao hospital de imediato. Médicos de clínicas privadas também foram atender ao hospital. Inclusivamente, os cinemas e teatros de Niterói, Rio de Janeiro e outras cidades vizinhas interromperam seus espetáculos para averiguar se haveria médicos entre o público, tal foi a dimensão da catástrofe. Padres também foram convocados de emergência, para darem a [[extrema-unção]] às vitimas que já se sabia que não tinham qualquer hipótese de sobrevivência. Nos dias seguintes, várias personalidades da elite fluminense e, brasileira no geral, deslocaram-se à Niterói para prestar o máximo de apoio e auxílio às vitimas. Dentre essas personalidades, destaca-se o então [[Presidente do Brasil|Presidente]], [[João Goulart]].<ref name="super"/>