Acidente radiológico de Goiânia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
79a (discussão | contribs)
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 2001:690:2100:111:24da:7bbf:47d5:831b, com Reversão e avisos
Linha 37:
 
=== Desmonte do equipamento radiológico ===
Foi no ferro-velho de Devair Ferreira que a cápsula de césio foi aberta para o reaproveitamento do chumbo. O dono do ferro-velho expôs ao ambiente 19,26 g de [[cloreto de césio-137]] (CsCl), um [[sal]] muito parecido com o [[sal de cozinha]] (NaCl), mas que emite um brilho azulado quando em local desprovido de [[luz]]. Devair ficou encantado com o pó que emitia um brilho azul no escuro. Ele mostrou a descoberta para sua esposa Maria Gabriela, bem como o distribuiu para familiares e amigos. O irmão de Devair, Ivo Ferreira, levou um pouco de césio para sua filha, Leide das Neves, que tocou na substância e ingeriu as partículas do césio junto com um ovo cozido que sua mãe havia preparado para o jantar. Outro irmão de Devair também teve contato direto com a substância. Pelo fato de esse sal ser [[Higroscopia|higroscópico]], ou seja, absorver a [[humidadeumidade]] do ar, ele facilmente adere à [[roupa]], à [[pele]] e aos utensílios, podendo contaminar os [[alimentos]] e o organismo internamente. No dia 23 de outubro morreram Leide e Maria Gabriela.<ref name="Brasil Escola"/> Devair Ferreira passou pelo tratamento de descontaminação no Hospital Naval Marcílio Dias, no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], e morreu sete anos depois.<ref name="InfoEscola">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/quimica/acidente-do-cesio-137/|título=Acidente do Césio-137 |acessodata=16 de julho de 2012 |autor=Deivid Cezario Teixeira |data=30 de junho de 2008 |publicado=InfoEscola }}</ref>
 
=== Exposição à radiação ===