Acidente radiológico de Goiânia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Revertido vandalismo
Etiqueta: Desfazer
Linha 22:
G.) um cilindro de material radioativo, muitas vezes, mas nem sempre, de [[cobalto]]-60. No caso do incidente era césio-137. O diâmetro da "fonte" é cerca de 30 [[milímetro|mm]].
]]
A contaminação em Goiânia originou-se de uma cápsula que continha [[cloreto de césio]] — um sal obtido a partir do [[radioisótopo]] 137 do elemento químico [[césio]]. A cápsula radioativa era parte de um equipamento [[radioterapêutico]] onde, dentro deste, encontrava-sse revestida por uma caixa protetora de [[aço]] e [[chumbo]]. Essa caixa protetora possuía uma janela feita de [[irídio]], que permitia a passagem da radiação para o exterior. A caixa contendo a cápsula radioativa estava, por sua vez, posicionada num contentor giratório que dispunha de um [[colimador]]. Este servia para direcionar o feixe radioativo, bem como para controlar a sua intensidade.<ref name="Cola da Web"/>
 
Não se pôde conhecer ao certo o número de série da fonte radioativa, mas pensa-se que ela tenha sido produzida por volta de 1970 pelo [[Laboratório Nacional de Oak Ridge]], nos [[Estados Unidos]]. O material radioativo dentro da cápsula totalizava 0,093&nbsp;kg, e a sua radioatividade era, à época do acidente, de 50,9&nbsp;[[Becquerel|TBq]] (= 1375 Ci).<ref name="iaea">International Atomic Energy Agency. [http://www-pub.iaea.org/MTCD/publications/PubDetAR.asp?pubId=3684 ''The Radiological Accident in Goiânia'']. Vienna, 1988, pp. 18-22, ISBN 92-0-129088-8</ref>