Mariana da Fonseca: diferenças entre revisões

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== Primeira-dama do Brasil ==
Com a proclamação da [[República]], Mariana tornou-se [[primeira-dama]] do país aos sessenta e três anos. Ela pode ser vista no [[quadro]] da cerimônia de assinatura, por Deodoro, da [[Constituição brasileira de 1891|Constituição de 1891]].

Foi uma primeira-dama discreta, papel que lhe pusera à mulher durante a no início até a metade do século XX, fazendo o papel de dona de casa no [[Palácio do Itamaraty (Rio de Janeiro)|Palácio do Itamaraty]], residência presidencial à época. Mas teve um grande papel de influência sob o marido, fato conhecido por toda a sociedade. À exemplo da jornalista Corina Coaracy, que pediu a Mariana que pedisse ao marido que ajudasse os "escravos de grilhetas". Astuta, a primeira-dama viu em uma trama política, que a sucessão de Deodoro muito questionada, daria-se a gerar uma intriga com [[Benjamin Constant (militar)|Benjamin Constant]], ministro da guerra, que todos viam como sucessor direto do marechal ao cargo de presidente da República. Em uma festa realizada na residência presidencial, Mariana convidou as filhas do ministro para um passeio nos jardins do palácio e, de modo elegante e intimidadora, disse:<ref name=":0" />
 
{{Quote|texto=Vocês estão vendo como isto é bonito; pois tudo em breve é para vocês. Seu pai é muito ambicioso e tem bastante razão para isso, porque tem filhas...|autor=Mariana da Fonseca.}}