Sergio Massa: diferenças entre revisões
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|imagem = Massa y Frigerio recorte massa (cropped).jpg
|legenda =
|título = Presidente da [[Câmara de Deputados da Nação Argentina
|mandato =
|antes= Emilio Monzó
|título2 =
|mandato2 = 28 de julho de 2008<br/>a 7 de julho de 2009
|vice_título2 = Presidente
|vice2 = [[Cristina Kirchner]]
|antes2 = [[Alberto Fernández]]
|depois2 = Aníbal Fernández
|título3 = [[Prefeito]] de [[Tigre (
|mandato3 = 24 de julho de 2009<br/>a 25 de novembro de 2013
|antes3 = Julio Zamora
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|rel
}}
'''Sergio Tomás Massa''' ([[San Martín (Buenos Aires)|San Martín]], [[28 de abril]] de [[1972]]) é um advogado e político [[Argentina|argentino]],
Como [[Kirchnerismo|kirchneirista]], foi eleito prefeito de [[Tigre (
Na [[Câmara de Deputados da Nação Argentina]], contribuiu nos esforços para barrar o projeto que autorizaria um terceiro mandato consecutivo para Cristina. Na [[Eleição presidencial na Argentina em 2015|eleição presidencial de 2015]], concorreu a presidente pela coligação Unidos por uma Nova Alternativa e recebeu 21% dos votos, ficando na terceira colocação.
Em 2019, abre mão de sua candidatura à presidência para apoiar a chapa de [[Alberto Fernández]] e Cristina Kirchner, voltando a compor politicamente com o kirchnerismo.<ref>{{Citar web|url=https://www.urgente24.com/actualidad/politica/frente-todos-massa-dio-entender-que-ira-las-paso-con-alberto-fernandez|titulo="Frente Todos": Massa dio a entender que irá a las PASO con Alberto Fernández}}</ref> Massa vira o cabeça de chapa da lista de deputados da [[Frente de Todos]], e em dezembro, assume como presidente da Câmara dos Deputados.
== Primeiros anos, educação e família ==
Sergio Massa nasceu em 28 de abril de 1972 em uma família de classe média alta de [[San Martín (Buenos Aires)|San Martín]], uma cidade localizada na [[Buenos Aires (província)|província de Buenos Aires]]. É filho do empresário do setor de construção Alfonso Massa e da dona de casa Lucy Cherti. Frequentou o ensino primário e secundário no Instituto Agostiniano, de orientação católica.<ref>{{citar web |url=http://www.ambito.com/diario/noticia.asp?id=660270 |título=El juego de Massa |publicado=Ambito Financero |autor=Pablo Ibáñez |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref><ref name="Referência 1">{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1609593-massa-un-tiempista-que-busca-capitalizar-su-ascenso |título=Massa, un "tiempista" que busca capitalizar su ascenso |publicado=La Nación |autor=Marcelo Veneranda |data=11 de agosto de 2013 |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref>
Após completar o ensino secundário, ingressou na [[Universidade de Belgrano]] para estudar direito, mas saiu do educandário antes de se formar (Massa terminou sua graduação em direito em 2013).<ref>{{citar web |url=http://www.perfil.com/politica/En-plena-campaa-Massa-se-recibio-de-abogado-con-un-9-20130716-0034.html |título=En plena campaña, Massa se recibió de abogado con un 9 |publicado=Perfil |autor=Patricio Caruso |data=16 de julho de 2013 |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref> Em 2001, casou-se com Malena Galmarini, filha de dois dirigentes peronistas.<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2015/10/23/perfilsergio-massa-de-kirchnerista-a-dissidente.htm |título=Perfil/Sergio Massa, de kirchnerista a dissidente |publicado=Uol |data=23 de outubro de 2015 |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref> Após o casamento, mudou-se para [[Tigre (
== Carreira política ==
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Massa era membro da ala direitista do UCD e naquela época era um fã de [[Carlos Menem]]. Ele militou ativamente pela fusão do partido de Menem em meados de 1990. Quando a fusão foi concluída, os filiados da UCD migraram massivamente para o [[Partido Justicialista]] e Massa fez o mesmo. Com o apoio do dirigente sindical Luis Barrionuevo, ocupou uma subsecretaria do Ministério do Interior e foi assessor de [[Palito Ortega]] no Ministério do Desenvolvimento Social.<ref name="Referência 2" /><ref name="Referência 3">{{citar web |url=http://www.perfil.com/contenidos/2007/02/28/noticia_0070.html |título=Massa, el ex liberal que reestatizó las jubilaciones |publicado=Perfil |autor=Sebastian Penelli |data=1º de março de 2007 |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref>
Aos 27 anos de idade, elegeu-se deputado provincial de Buenos Aires.<ref>{{citar web |url=http://www.teledoce.com/telemundo/nacionales/elecciones-argentinas-el-perfil-de-sergio-massa/ |título=Elecciones argentinas: el perfil de Sergio Massa |publicado=Tele |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref> Durante a presidência interina de [[Eduardo Duhalde]], foi nomeado para dirigir a Administração Nacional de Segurança Social (ANSES). [[Néstor Kirchner]], eleito presidente em 2003, manteve Massa no cargo.<ref name="Referência 2" /><ref name="Referência 3" /> Nas eleições legislativas de 2005, foi eleito deputado nacional pela primeira vez, mas, a pedido do presidente, renunciou para continuar na direção da ANSES, permanecendo nesta função até 2007, quando elegeu-se prefeito de
=== Chefe de Gabinete da Argentina ===
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=== Ruptura com o kirchneirismo ===
[[Imagem:Sergio Massa en Malvinas Argentinas.jpg|thumb|Evento de campanha da Frente Renovadora em agosto de 2013.]]▼
Massa, que nomeou o presidente do Conselho Municipal de Tigre como prefeito interino enquanto atuou no gabinete presidencial, voltou ao seu cargo em 24 de julho de 2009. Em 2010, documentos vazados pelo [[WikiLeaks]] mencionaram uma série de indiscrições de Massa durante um jantar oferecido no ano anterior na residência oficial da embaixada norte-americana. Segundo os documentos, ele teria revelado à embaixadora Vilma Martínez como era trabalhar com o ex-presidente Néstor Kirchner, afirmando que ele era "um psicopata" e que "ele comandava o governo argentino" enquanto sua esposa "seguia as ordens", e teria acrescentado que "seria melhor sem ele."<ref>{{citar web |url=http://en.mercopress.com/2010/12/01/argentina-surprised-us-intelligence-gathering-was-done-by-diplomatic-channels |título=Argentina “surprised” US intelligence gathering was done by diplomatic channels |publicado=Merco Press |data=1º de dezembro de 2010 |acessodata=2 de novembro de 2015}}</ref> Apesar da polêmica, permaneceu aliado a um grupo da FPV e da administração de Cristina Kirchner, e foi reeleito em 2011 prefeito de Tigre pelo partido governista com 73% dos votos.<ref>{{citar web |url=http://www.lanacion.com.ar/1425188-massa |título=Massa: el sub 40 que sobrevivió a WikiLeaks y expande su poder |publicado=La Nación |autor=Lucrecia Bullrich |data=22 de novembro de 2011 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref>
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=== Deputado por Buenos Aires ===
▲[[Imagem:Sergio Massa en Malvinas Argentinas.jpg|thumb|Evento de campanha da Frente Renovadora em agosto de 2013.]]
Em 22 de junho de 2013, anunciou sua candidatura a deputado nacional.<ref>{{citar web |url=http://www.infonews.com/nota/92364/tundis-contradijo-a-massa-y-defendio-la-jubilacion-publica |título=Tundis contradijo a Massa y defendió la "jubilación pública" |publicado=Info News |data=16 de agosto de 2013 |acessodata=3 de novembro de 2015}}</ref> Nas primárias de 11 de agosto, a Frente Renovadora recebeu 34,9% dos votos válidos na província de Buenos Aires, sendo a lista mais votada.<ref>{{citar web |url=http://www.elecciones.gov.ar/resultados_definitivos_PASO_2013_distritos.pdf |título=Resultados Definitivos PASO 2013 |publicado=Direção Nacional Eleitoral |acessodata=3 de novembro de 2015}}</ref> Na eleição geral, a agremiação ampliou sua votação e atingiu 43,9% dos votos, novamente a mais votada. Com os resultados, Massa foi eleito para a Câmara dos Deputados.<ref>{{citar web |url=http://elecciones.gob.ar/escrutinios-definitivos/Buenos-Aires-Dip.pdf |título=Elecciones Nacionales 2013 Escrutinio Definitivo |publicado=Direção Nacional Eleitoral |acessodata=3 de novembro de 2015}}</ref>
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=== Eleição presidencial de 2015 ===
[[Ficheiro:Asunción de Alberto Fernández - 08.jpg|thumb|Massa, como presidente da Câmara, ao lado da vice-presidente argentina [[Cristina Kirchner]], em dezembro de 2019.]]
{{AP|Eleição presidencial na Argentina em 2015}}
Em 2014, confirmou suas intenções de concorrer à presidência da Argentina na eleição de 2015.<ref>{{citar web |url=http://www.lanueva.com/el-pais/816212/sergio-massa-confirmo-su-precandidatura-presidencial-por-el-frente-renovador.html |título=Sergio Massa confirmó su precandidatura presidencial por el Frente Renovador |publicado=La Nación |data=10 de junho de 2013 |acessodata=3 de novembro de 2015}}</ref> Em 29 de abril de 2015, anunciou um acordo com o governador José Manuel de la Sota para criar uma coligação eleitoral.<ref>{{citar web |url=http://www.analisisdigital.com.ar/noticias.php?ed=1&di=0&no=218251 |título=El Frente Renovador anuncia este miércoles su acuerdo con De la Sota |publicado=Análisis |data=29 de abril de 2015 |acessodata=3 de novembro de 2015}}</ref> Em 9 de agosto, venceu de la Sota nas primárias presidenciais e tornou-se oficialmente o candidato da coligação Unidos por Uma Nova Alternativa. Em 25 de outubro, data do primeiro turno, recebeu 21% dos votos válidos, ficando na terceira colocação, atrás de [[Daniel Scioli]] e [[Mauricio Macri]].<ref>{{citar web |url=http://www.telam.com.ar/notas/201510/124909-sargio-massa-una-elecciones-2015.html |título=Massa no consiguió torcer la polarización y quedó tercero |publicado=Télam |data=26 de outubro de 2015 |acessodata=31 de outubro de 2015}}</ref>
=== Eleições 2019 e presidência da Câmara de Deputados ===
Massa concorreria à presidência pela segunda vez nas eleições 2019. Porém, acabou desistindo, e seu grupo político se uniu à grande coligação peronista e kirchnerista [[Frente de Todos]]. Isso só foi possível após a ex-presidente [[Cristina Fernández de Kirchner]], líder nas pesquisas, ceder a cabeça da chapa para seu ex-chefe de gabinete, [[Alberto Fernández]]. Cristina e Alberto eram rompidos politicamente até então. A candidatura de ambos foi chamada pela imprensa de "Fernández-Fernández".<ref>{{Citar web|url=https://www.urgente24.com/actualidad/politica/frente-todos-massa-dio-entender-que-ira-las-paso-con-alberto-fernandez|titulo="Frente Todos": Massa dio a entender que irá a las PASO con Alberto Fernández}}</ref>
Massa virou o cabeça de chapa da Frente de Todos para a Câmara de Deputados. Em 10 de dezembro, assumiu a presidência da Câmara.
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