Jesus: diferenças entre revisões

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Os evangelhos de Lucas e Mateus situam a casa de infância de Jesus na cidade de Nazaré na Galileia. José, o marido de Maria, está presente na descrição dos episódios da infância de Jesus, embora posteriormente não lhe seja feita qualquer referência.<ref>{{citar livro|título=Saint Joseph: His Life and His Role in the Church Today|primeiro=Louise B.|ultimo=Perrotta|ano=2000|isbn=978-0-87973-573-9|páginas=21, 110–112|editora=Our Sunday Visitor Publishing }}</ref> Os livros do Novo Testamento de Mateus e Marcos e a [[epístola aos Gálatas]] mencionam os [[Irmãos de Jesus|irmãos e irmãs de Jesus]]. No entanto, a palavra grega "adelfos" nestes versos pode também ser traduzida por "parente", em vez do mais comum "irmão".<ref>{{citar livro|ultimo=Bromiley|primeiro=Geoffrey W.|título=International Standard Bible Encyclopedia: A–D|isbn=978-0-8028-3781-3|editora=Wm. B. Eerdmans Publishing|ano=1995|página=551}}</ref> A contradição manifesta entre a existência de irmãos e a doutrina da [[virgindade perpétua de Maria]] levou a que alguns dos primeiros teólogos tivessem argumentado que se tratavam de filhos de José, fruto de um casamento anterior, ou que o texto se referia a primos, e não a irmãos. Estas interpretações encontram-se hoje em dia refutadas entre o meio académico contemporâneo.<ref name="Painter2005">{{citar livro|autor=John Painter|título=Just James: The Brother of Jesus in History and Tradition|url=http://books.google.com/books?id=hokY46MMhewC|data=1 de abril de 2005|editora=Continuum|isbn=978-0-567-04191-3|páginas=2–4}}</ref><ref name="Gowler2013">{{citar livro|autor=David Gowler|título=James Through the Centuries|url=http://books.google.com/books?id=eXEBAQAAQBAJ&pg=PA34|data=23 de setembro de 2013|editora=John Wiley & Sons|isbn=978-1-118-52788-7|páginas=30–34}}</ref>
 
Originalmente escrito em [[Koiné|grego helenístico]], o Evangelho de Marcos refere em {{Citar bíblia|Marcos|6|3}} que Jesus era um {{lang|el|τέκτων}} (''tekton''), enquanto que {{Citar bíblia|Mateus|13|55}} refere que ele próprio era filho de um ''tekton''.{{Harvref|Vine|1940|p=170}} Embora tradicionalmente ''tekton'' seja traduzido por "carpinteiro", ''tekton'' é um termo bastante genérico, da mesma raiz que está na origem de "técnico" e "tecnologia", e que pode ser aplicado a construtores de objetos nos mais diversos materiais e até mesmo a construtores.<ref>{{citar livro|último1=Liddell|primeiro1=Henry G.|último2=Scott|primeiro2=Robert|título=An Intermediate Greek–English Lexicon: The Seventh Edition of Liddell and Scott's Greek–English Lexicon|editora=Clarendon Press|ano=1889|página=797}}</ref>{{Harvref|Dickson|2008| pp= 68–69}} Para além das narrações do Novo Testamento, a associação de Jesus à carpintaria é constante em tradições dos séculos I e II. [[Justino]] (m. c. {{DC|165|x}}) escreveu que Jesus fabricava arados e gadanhos.<ref>{{citar livro|ultimo=Fiensy|primeiro=David|título=Jesus the Galilean|editora=Gorgias Press|ano=2007|isbn=978-1-59333-313-3|página=74}}</ref> Os evangelhos indicam que Jesus era capaz de ler e debater textos, embora isto não signifique que tenha recebido qualquer formação.<ref name="literacy">{{Citar enciclopédia|editor-sobrenome=Bockmuehl |editor-nome= Markus N. A.|título=Context, family and formation|primeiro=Craig A.|ultimo=Evans|ano=2001|enciclopédia= Cambridge companion to Jesus|editora=Cambridge University Press|url=http://books.google.com/books?id=vSehrtQpcYcC&pg=PA14#v=onepage&q&f=false|isbn=978-0-521-79678-1|páginas=14, 21}}</ref>
 
=== Batismo e Tentação ===
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A investigação moderna sobre o Jesus histórico não produziu ainda um perfil unificado da figura histórica, devido em parte à diversidade de abordagens entre os académicos.{{Harvref|Theissen|Winter|2002|pp=4–5}} [[Ben Witherington]] afirma que "existem agora tantos retratos do Jesus histórico como existem pintores académicos".{{Harvref|Witherington|1997|p=77}} [[Bart Ehrman]] e [[Andreas Köstenberger]] argumentam que, dada a escassez de fontes históricas, é difícil para qualquer académico construir um perfil de Jesus para além dos elementos básicos da sua biografia que possa ser considerado válido em termos históricos.{{Harvref|Köstenberger|Kellum|Quarles|2009|pp=117–125}}{{Harvref|Ehrman|1999|pp=22–23}} Os perfis de Jesus construídos muitas vezes diferem entre si e da imagem retratada nos evangelhos.{{Harvref|Theissen|Winter|2002|p=5}}<ref>{{Citar enciclopédia|título=Historical Jesus, Quest of the|enciclopédia= Oxford Dictionary of the Christian Church|página=775|isbn=978-0-19-280290-3|editora=Oxford University Press}}</ref>
 
Os perfis mais divulgados na investigação contemporânea podem ser agrupados segundo a forma principal como Jesus é retratado: se um [[Apocalipticismo|profeta apocalíptico]], um curandeiro carismático, um [[Cinismo|filósofo cínico]], o verdadeiro Messias ou um profeta igualitário de mudanças sociais.<ref name=CambHist23>{{citar livro|título=The Cambridge History of Christianity|volume=1|primeiro1=Margaret M.|último1=Mitchell|primeiro2=Frances M.|último2=Young|ano=2006|isbn=978-0-521-81239-9|editora=Cambridge University Press|página=23|url=http://books.google.com/books?id=6UTfmw_zStsC&pg=PA23#v=onepage&q&f=false }}</ref>{{Harvref|Köstenberger|Kellum|Quarles|2009|pp=124–125}} Cada um destes tipos tem uma série de variantes, e alguns académicosacadêmicos rejeitam os elementos básicos de alguns perfis.{{Harvref|Rausch|2003|p=127}} No entanto, os atributos descritos em cada um dos perfis por vezes sobrepõem-se, e os investigadores que discordam de alguns atributos por vezes concordarmconcordam com outros.<ref>{{Citar enciclopédia|título=Why Study the Historical Jesus? | enciclopédia=Handbook for the Study of the Historical Jesus|editora=Brill|ano=2011|primeiro=Colin|ultimo=Brown|página=1416|url=http://books.google.com/books?id=LuKMmVu0tpMC&pg=PA1416#v=onepage&q&f=false|isbn=978-90-04-16372-0 | editor-primeiro1=Tom | editor-sobrenome1=Holmen | editor-primeiro2=Stanley E. | editor-sobrenome2=Porter }}</ref>
 
=== Língua, alfabetização, etnia e aparência ===
[[Imagem:CompositeJesus.JPG|thumb|upright|Doze representações de Jesus em diversas regiões. A representação da etnia de Jesus tem sido influenciada pelo contexto cultural.{{Harvref|Houlden|2006|pp=63–99}}<ref name=Erricker44 />]]
 
Jesus cresceu na Galileia, sendo nessa região que grande parte do seu ministério teve lugar.{{Harvref|Green|McKnight|Marshall|1992|p=442}} Entre as línguas faladas na Galileia e Judeia durante o primeiro século d.C. estão o [[aramaico]], [[Língua hebraica|hebraico]] e grego, sendo o aramaico predominante.<ref name=BarrLang >{{citar periódico|primeiro=James|ultimo=Barr|titulo=Which language did Jesus speak|jornal=Bulletin of the John Rylands University Library of Manchester|ano=1970|volume=53|numero=1|paginas=9–29|url=https://www.escholar.manchester.ac.uk/uk-ac-man-scw:1m2973}}</ref><ref name=Porter110 >{{citar livro|título=Handbook to exegesis of the New Testament|primeiro=Stanley E.|ultimo=Porter|ano=1997|isbn=978-90-04-09921-0|editora=Brill|páginas=110–112}}</ref> A maior parte dos académicos concorda que, no início do século, o aramaico era a [[Língua materna|língua-mãe]] de praticamente todas as mulheres na Galileia e Judeia.<ref>{{citar livro|título=Discovering the language of Jesus|primeiro=Douglas|ultimo=Hamp|ano=2005|isbn=978-1-59751-017-2|editora=Calvary Chapel Publishing|páginas=3–4}}</ref> A maior parte dos académicos apoia a teoria de que Jesus falava aramaico, podendo também ter falado hebraico e grego.<ref name=BarrLang /><ref name=Porter110 /><ref>{{citar livro|título=Jesus in history and myth|primeiro=R. Joseph|ultimo=Hoffmann|ano=1986|isbn=978-0-87975-332-0|editora=Prometheus Books|página=98}}</ref> Dunn afirma que há um consenso substancial de que Jesus tenha pregado em aramaico.{{Harvref|Dunn|2003|pp=313–315}}
 
Os acadêmicos estão divididos quanto a questão da alfabetização de Jesus porque é uma questão ambígua.<ref name=":0">{{citar livro|título=O Jesus Fabricado|ultimo=Evans|primeiro=Craig A.|editora=Cultura Cristã (InterVarsity Press)|ano=2009|local=São Paulo|páginas=35-37|isbn=9788576222675|acessodata=31 de Dezembro de 2019}}</ref> Alguns acham que ele provavelmente conhecesse o alfabeto e pudesse discernir algumas palavras, talvez até assinasse seu nome, mas não conseguiria ler e escrever.<ref>{{citar livro|título=The The Five Gospels: What did Jesus Really Say?The Search for the Authentic Words of Jesus|ultimo=Funk e Hoover|primeiro=Robert W. e Roy W.|editora=HarperOne|ano=1996|páginas=27;|isbn=978-0060630409|acessodata=31 de Dezembro de 2019}}</ref><ref>{{citar livro|título=Jesus: a Revolutionary Biography|ultimo=Crossan|primeiro=John Dominic|editora=HarperCollins|ano=1994|local=San Francisco|páginas=25;|isbn=978-0061800351|acessodata=}}</ref><ref>{{citar livro|título=Honest to Jesus|ultimo=Funk|primeiro=Robert W.|editora=HarperCollins|ano=1996|local=San Francisco|páginas=156;|isbn=978-0060627577|acessodata=}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=Craffert e Botha|primeiro=Pieter F. e Pieter J. J.|data=2005|titulo=Why Jesus Could Walk on the Sea But He Could Not Read or Write|url=|jornal=Neotestamentica 39 no. 1; Jornal of New Testament Society of Southern Africa (NTSSA)|pagina=5-35;|acessodata=}}</ref> Outros acadêmicos acham que Jesus pudesse ler e, talvez, escrever, mas não com um nível de proficiência esperado de um escriba profissional.<ref name="literacy">{{Citar enciclopédia|editor-sobrenome=Bockmuehl|editor-nome=Markus N. A.|título=Context, family and formation|primeiro=Craig A.|ultimo=Evans|ano=2001|enciclopédia=Cambridge companion to Jesus|editora=Cambridge University Press|isbn=978-0-521-79678-1|páginas=11-24;}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=Foster|primeiro=Paul|data=2006|titulo=Educating Jesus: The Search for a Plausible Context|url=|jornal=In: Journal for the Study of the Historical Jesus 4|pagina=7-33|acessodata=}}</ref> Uma linha de evidência é contextual, se baseando em generalizações dos índices de alfabetização no Império Romano. Novamente a opinião dos acadêmicos é muito variada. Desde a conclusão de que os índices eram baixos ( 5% ou menos),<ref>{{citar livro|título=Ancient Literacy|ultimo=Harris|primeiro=William V.|editora=Harvard University Press|ano=1989|local=Cambridge, Mass.|páginas=|isbn=978-0674033818|acessodata=}}</ref> até a conclusão de que os índices de alfabetização eram altos, principalmente entre homens judeus.<ref>{{citar livro|título=Reading and Writing in the Time of Jesus|ultimo=Millard|primeiro=Allan R.|editora=New York University Press|ano=2000|local=Nova York|páginas=|isbn=978-0814756379|acessodata=}}</ref> [[Craig A. Evans]] acredita que os mandamentos e tradições em textos judeus como a [[Torá]] {{Nota de rodapé|nota=Deuteronômio 6.9;11.20}}; o ''[[Testamento de Levi]]'' {{Nota de rodapé|nota="Ensinai os filhos também as letras, para que tenham entendimento durante toda sua vida, ao ler sem cessar a Lei de Deus",13.2}}; [[Flávio Josefo|Josefo]] em ''[[Contra Apião|Contra Apion]]'' {{Nota de rodapé|nota="Acima de Tudo, orgulhamo-nos da educação de nossos filhos, considerando uma tarefa essencial da vida a observação de nossas leis e de praticas piedosas nelas baseadas as quais herdamos"(1.60) e "[A lei] ordena que [os filhos] sejam instruidos, desde tenra idadem nas letras e no conhecimento de nossa leis e que lhes ensinemos os feitos de nossos antepassados" (2.204).}} que incentivam e atestam o estimulo ao estudo; e também o fato de jesus ser chamado de ''mestre'' ( "rabi" em hebraico ou "raboni" em aramaico ){{Nota de rodapé|nota=Para exemplos de "rabi" (ver Marcos 9.5, 11.21; 14.45). Para exemplos de "raboni" (ver Marcos 10.51; Jo 20.16). Para exemplos de "mestre" (ver Mateus 8.19; 9.11; 12.38; Marcos 4.38; 5.35; 9.17; 10.17,20; 12.14;19,32; Lucas 19.39; João 1.38; 3.2).}}, pois provavelmente alguém ''iletrado'' não receberia esse título; além de outros fatores: "inclina a balança definitivamente em favor da conclusão de que Jesus era letrado".<ref name=":0" />
Os académicos modernos concordam que Jesus foi um judeu que viveu na [[Palestina (região)|Palestina]] durante o {{séc|I}}.{{sfn|Ehrman|1999|p= 96}} No entanto, no contexto contemporâneo o termo "judeu" ("Ioudaios" no grego do Novo Testamento) pode referir-se tanto à religião judaica, como à etnia judaica, como a ambas.{{Nota de rodapé|O Novo Testamento afirma em três passagens diferentes que Jesus era judeu ("Ioudaios" no grego do Novo Testamento), embora o próprio Jesus nunca se refira a si como tal. Em {{Citar bíblia|Mateus|2}}, os Reis Magos referem-se a Jesus como "Rei dos Judeus" (''basileus ton ioudaion''). É também referido como judeu em {{Citar bíblia|João|4}} pela [[samaritana no poço]], no momento em que abandona a Judeia, e pelos romanos durante o episódio da Paixão, em todos os quatro evangelhos, os quais usam a frase "Rei dos Judeus".<ref>{{Citar periódico|primeiro=John|último=Elliott|periódico=Journal for the Study of the Historical Jesus|ano=2007|volume=5|número=119|título=Jesus the Israelite Was Neither a 'Jew' nor a 'Christian': On Correcting Misleading Nomenclature|páginas=119|doi=10.1177/1476869007079741}}</ref>}}<ref>{{Citar enciclopédia| enciclopédia=Jesus, Mark and Q |editor-nome=Andreas |editor-sobrenome=Schmidt|isbn=978-0-567-04200-2|ano=2004|editora=Continuum|url=http://books.google.com/books?id=GgoLAF4iVdQC&pg=PA146#v=onepage&q&f=false|página=146|título=The Jewishness of Jesus in the 'Third Quest'|primeiro=Tom|ultimo=Holmen}}</ref> Numa revisão do estado da arte do conhecimento contemporâneo, Levine escreve que toda a questão da etnia está "carregada de questões difíceis" e que "para além de reconhecer que «Jesus era judeu», raramente a investigação esclarece o que significa «ser judeu»".{{Harvref|Levine|2006|p=10}}
 
Os académicosacadêmicos modernos concordam que Jesus foi um judeu que viveu na [[Palestina (região)|Palestina]] durante o {{séc|I}}.{{sfn|Ehrman|1999|p= 96}} No entanto, no contexto contemporâneo o termo "judeu" ("Ioudaios" no grego do Novo Testamento) pode referir-se tanto à religião judaica, como à etnia judaica, como a ambas.{{Nota de rodapé|O Novo Testamento afirma em três passagens diferentes que Jesus era judeu ("Ioudaios" no grego do Novo Testamento), embora o próprio Jesus nunca se refira a si como tal. Em {{Citar bíblia|Mateus|2}}, os Reis Magos referem-se a Jesus como "Rei dos Judeus" (''basileus ton ioudaion''). É também referido como judeu em {{Citar bíblia|João|4}} pela [[samaritana no poço]], no momento em que abandona a Judeia, e pelos romanos durante o episódio da Paixão, em todos os quatro evangelhos, os quais usam a frase "Rei dos Judeus".<ref>{{Citar periódico|primeiro=John|último=Elliott|periódico=Journal for the Study of the Historical Jesus|ano=2007|volume=5|número=119|título=Jesus the Israelite Was Neither a 'Jew' nor a 'Christian': On Correcting Misleading Nomenclature|páginas=119|doi=10.1177/1476869007079741}}</ref>}}<ref>{{Citar enciclopédia| enciclopédia=Jesus, Mark and Q |editor-nome=Andreas |editor-sobrenome=Schmidt|isbn=978-0-567-04200-2|ano=2004|editora=Continuum|url=http://books.google.com/books?id=GgoLAF4iVdQC&pg=PA146#v=onepage&q&f=false|página=146|título=The Jewishness of Jesus in the 'Third Quest'|primeiro=Tom|ultimo=Holmen}}</ref> Numa revisão do estado da arte do conhecimento contemporâneo, Levine escreve que toda a questão da etnia está "carregada de questões difíceis" e que "para além de reconhecer que «Jesus era judeu», raramente a investigação esclarece o que significa «ser judeu»".{{Harvref|Levine|2006|p=10}}
 
O Novo Testamento não fornece nenhuma descrição da aparência física de Jesus antes da sua morte, sendo na generalidade indiferente à questão da raça e nunca se referindo aos traços das pessoas que menciona.<ref>{{Citar enciclopédia|primeiro=Robin M.|ultimo=Jensen|título=Jesus in Christian art|enciclopédia=The Blackwell Companion to Jesus|editor-nome=Delbert|editor-sobrenome= Burkett|ano=2010|isbn=978-1-4443-5175-0|páginas=477–502|editora=John Wiley & Sons}}</ref><ref name=Perkinson30 >{{citar livro|título=The likeness of the king: a prehistory of portraiture in late medieval France|primeiro=Stephen|ultimo=Perkinson|ano=2009|isbn=978-0-226-65879-7|editora=University of Chicago Press|página=30}}</ref><ref name=Kidd48 >{{citar livro|título=The forging of races: race and scripture in the Protestant Atlantic world|primeiro=Colin|ultimo=Kidd|ano=2006|isbn=978-1-139-45753-8|editora=Cambridge University Press|páginas=48–51}}</ref> O Livro do Apocalipse descreve numa visão as feições de Jesus glorificado ({{Citar bíblia|Revelação|1|13-16}}), mas a visão refere-se a Jesus numa forma divina, já depois da sua morte e ressurreição.<ref>{{citar livro|título=Revelation|primeiro=William C.|ultimo=Pender|ano=1998|isbn=978-0-664-22858-3|editora=Westminster John Knox Press|páginas=14–16}}</ref><ref>{{citar livro|título=Revelation 1–11|primeiro=John|ultimo=MacArthur|páginas=37–39|ano=1999|url=http://books.google.com/?id=QMAejPLa1CsC|isbn=978-1-57567-613-5|editora=Moody Publishers}}</ref> Provavelmente, Jesus assemelhar-se-ia a qualquer judeu seu contemporâneo e, de acordo com alguns investigadores, seria provável que tivesse uma aparência musculada devido ao seu estilo de vida itinerante e ascético.<ref>{{Citar web|ultimo=Gibson|primeiro=David|título=What Did Jesus Really Look Like?|url=http://www.nytimes.com/2004/02/21/arts/what-did-jesus-really-look-like.html?pagewanted=all&src=pm|editora=New York Times|data=21 de fevereiro de 2004}}</ref> [[James H. Charlesworth]] afirma que o rosto de Jesus era "provavelmente de tez escura e bronzeada" e que a sua estatura "pode ter sido de 1,65 a 1,70 m."<ref>{{citar livro|primeiro=James H.|ultimo=Charlesworth|título=The Historical Jesus: An Essential Guide|editora=Abingdon Press|ano=2008|página=72|isbn=978-0-687-02167-3}}</ref>