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== Histórico ==
Ceres teve sua origem na [[Colônia Agrícola Nacional de Goiás|Colônia Agrícola Nacional de]] [[Goiás]], cujo primeiro administrador foi o engenheiro [[Bernardo Sayão]] Carvalho de Araújo, mais tarde construtor da rodovia [[Belém (Pará)|Belém]]-[[Brasília]]. Em 4 de setembro de 1953, com terras desmembradas do município de Goiás, o distrito foi elevado à categoria de município. Ceres está situada às margens do [[Rio das Almas (Goiás)|Rio das Almas]] que a separa de [[Rialma]], sendo ligada a esta por duas pontes. Suas principais atividades econômicas são a agricultura (milho, soja e arroz) e a pecuária leiteira e de corte, destacando-se também no ramo de saúde.
A origem da Sede municipal remonta aos fins de 1940, com a doação da área, da Mata do São Patrício, para a criação de Colônia Agrícola, visando a integração do Centro-Oeste e Médio-Norte ao restante do País. Em 1941, efetivava-se, na margem esquerda do rio das Almas, gleba denominada São Patrício, a Colônia Agricola Nacional de Goiás -GO - (CANG), cujo núcleo­ sede recebeu o topônimo de Ceres (deusa da agricultura) decorrente do objetivo para o qual foi idealizada.
 
Sob a direção do engenheiro Bernardo Sayão, procedeu-se à demarcação da área, dividida em lotes (quinhões de 26 a 32 há) destinados, por doação, aos colonos, que além das terras recebiam sementes selecionadas, ferramentas, assistência médica, dentária e social, gratuitamente. Em contrapartida, deveriam conservar de 20 a 25% de matas e produzir no restante. Tinham, também, direito a uma casa tipo popular. A posse da terra ficava sob usufruto até que o Ministério da Agricultura outorgasse o título de propriedade definitiva.
 
O objetivo primordial era implantar uma agricultura moderna, fixar o homem no campo, substituindo a rotatividade das terras pelas culturas. Em 1950 Ceres contava com 2230 quinhões (lotes) e 3543 famílias de lavradores, alcançando surpreendente fluxo de progresso, com o advento da rodovia federal Belém-Brasília, atual BR-153, que cortava o município rumo norte, e se torna o pólo de desenvolvimento da Região do São Patrício.
 
Em 04 de setembro de 1953, com terras desmembradas de Goiás, Ceres é elevado à categoria de município.
 
A emancipação da cidade acelerou o processo migratório para a região, cuja fertilidade do solo fomentou a exploração da agricultura. As atividades agrícolas já foram responsáveis pela base da economia ceresina e a cidade já chegou a ter cerca de 70 mil habitantes; atualmente possui cerca de 20 mil habitantes. Com o passar do tempo, profundas alterações econômicas e sociais ocorreram em Ceres, transformou-se em um município urbano, deixou de ter uma economia agrícola para tornar-se um pólo de serviços.
 
==<ref>{{Citar web|titulo=Ceres - Informações sobres o município e a prefeitura|url=https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-ceres-go.html|obra=www.cidade-brasil.com.br|acessodata=2020-01-03}}</ref>Economia e serviços ==
A educação, a saúde e as infraestruturas básicas urbanas estão bem acima da média das cidades brasileiras, colocando a cidade com um dos melhores índices de desenvolvimento humano do Brasil. Além de boa localização, a cidade se desenvolveu muito, principalmente nas áreas de medicina, educação, informática, construção civil e telecomunicações, e hoje é pólo regional administrativo, educacional e de saúde; a prefeitura municipal também está desenvolvendo a atividade turística na segmentação de turismo histórico-cultural e de saúde no município, visto que Ceres possui diversos atrativos com potencial turístico que podem ser trabalhados e planejados.
 
Como citado acima, o município é referência em educação, possuindo cerca de 20 escolas (municipais, estaduais e particulares), conta também com três grandes instituições de ensino superior sendo elas [[Instituto Federal Goiano]], [[Universidade Estadual de Goiás]] e [[UniEvangélica|Unievangélica]]/Fecer, fora os polos de educação semi presencial (5 polos de apoio no total).
 
Uma pesquisa recente feita pelo Sebrae-Goiás apontou a cidade como uma das que tem a melhor infraestrutura em serviços no interior goiano, com uma abrangência sobre uma população superior a 350 mil habitantes de cerca de 20 municípios vizinhos.
 
== Economia e serviços ==
O município é também grande produtor de [[abacaxi]], [[banana]], [[melancia]], [[mandioca]], [[cana-de-açúcar]], [[batata]], [[cará]], [[laranja]] e produtos [[hortifrutigranjeiros]]. Possui indústrias de farinha, móveis, carroças e serralherias, fábricas de queijo, cerâmica, torrefadoras de café e cerealistas.
 
É referência no setor médico-hospitalar no interior goiano e em todo o Brasil, como cidade brasileira com maior número de leitos hospitalares por habitante{{carece de fontes|data=abril de 2017}}.
 
== Cultura ==