Guerra Colonial Portuguesa: diferenças entre revisões

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O regime aproveitou a data quase esquecida do [[10 de Junho]], que detinha uma conotação como o ''[[Dia de Portugal|Dia da Raça]]'', entretanto desactualizada, para transformá-la num grande evento de apoio à política colonial, sob pretexto de homenagear os heróis que a suportavam na frente de combate. O dia 10 de Junho passaria, assim, a carregar consigo uma identificação próxima com a defesa do regime e das colónias, enquanto as Forças Armadas eram chamadas para a demonstração do poderio militar português.
 
A primeira das celebrações realizou-se em [[1963]], no [[Terreiro do Paço]], em [[Lisboa]], para condecorar combatentes. Este modelo seguir-se-ia, com ligeiras alterações, até [[1973]]: formatura geral dos três ramos das Forças Armadas, dispondo os alunos do [[Colégio Militar (Portugal)|Colégio Militar]] e do [[Instituto Militar dos Pupilos do Exército]], seguidos dos cadetes da [[Escola Naval (Portugal)|Escola Naval]] e da [[Academia Militar (Portugal)|Academia Militar]]. Segundo o [[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]], edição de [[12 de Junho]] desse primeiro ano, «''quatro mil homens descansavam as mãos nas armas de guerra. Em volta, uma multidão silenciosa. A memória dos combatentes do Ultramar impunha respeito''».
 
As cerimónias de condecoração de militares no 10 de Junho celebravam-se também nas regiões militares metropolitanas, no [[Porto]], [[Tomar]], [[Évora]], [[Funchal]] e [[Ponta Delgada]], presididas pelos respectivos comandantes, bem como nas capitais dos teatros de operações, [[Bissau]], [[Luanda]] e [[Lourenço Marques]], presididas pelos respectivos governadores.