Lobisomem: diferenças entre revisões

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[[File:Luisón.png|thumb|200px|Luison, o Lobisomem segundo a [[Mitologia guarani]].]]
No [[Brasil]] existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a sétima criança em uma sequência de filhos do mesmo [[sexo]] tornar-se-á um lobisomem. Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres. Outra, ainda, diz que o oitavo filho se tornará a fera. Outra já diz que é após a morte de um familiar que possuía a aberração e passou de pai pra filho, avô pra neto e assim por diante. Há ainda a versão em que a transformação se dá a partir de maldição de mãe.<ref>{{citar livro|título=Oralidade, Memória e Tradição nas Narrativas de Assombrações na Região do Cariri|ultimo=RAMOS|primeiro=Sandra Nancy|editora=Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Estadual do Ceará|ano=2011|local=Fortaleza|páginas=|acessodata=09/01/2020}}</ref>
 
As pessoas conhecem o '''licantropo''' na forma humana através de comportamentos estranhos, como mudança de comportamento, misteriosa e quase sempre com olhos cansados (olheira), o licantropo na forma humana é uma pessoa muito atenta as outras, sempre desconfiando de tudo como por exemplo, tem muito medo de ser descoberta a humanidade que é uma aberração, porém é muito protetora em forma humana.
 
Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de [[sexta-feira]], (em algumas regiões do nordeste isto se dá na noite de quinta pra sexta-feira) em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai à noite procurando [[sangue]], matando ferozmente tudo que se move. Antes do [[Nascer do Sol|amanhecer]], ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem.
 
Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não [[Batismo|batizados]]. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível. Já em outras diz-se que ele se transforma se espojando onde um jumento se espojou e dizendo algumas palavras do livro de São Cipriano e assim podendo sair transformado comendo porcarias até que quase se amanheça retornando ao local em que se transformou para voltar a ser homem novamente. No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano. Caso contrário ficará em forma de besta até a morte. O escritor brasileiro [[João Simões Lopes Neto]] escreveu assim sobre o lobisomem: "Diziam que eram homens que havendo tido relações impuras com as suas comadres, emagreciam; todas as sextas-feiras, alta noite, saíam de suas casas transformados em cachorro ou em porco, e mordiam as pessoas que a tais desoras encontravam; estas, por sua vez, ficavam sujeitas a transformarem-se em Lobisomens…" <ref>João Simões Lopes Neto, ''Lendas do Sul'', Rio Grande do Sul, 1913, p. 91.</ref>
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Outra versão porém relata que aquele que é amaldiçoado precisa se espojar nu em um local onde um animal(geralmente jumento) se espojou, enquanto recita palavras do [[livro de São Cipriano]]<ref>{{Citar periódico|titulo=Lobisomem|url=https://www.infoescola.com/folclore/lobisomem/|jornal=InfoEscola|lingua=pt-BR}}</ref> ou reza o credo ao avesso três vezes.
 
Diversos foram os folcloristas que se debruçaram na lenda. Um dos de maior renome, [[Câmara Cascudo]] apontou que este era um: "Mito universal. [...] Nasce-se lobisomem: em alguns lugares são os filhos do incesto, mas, em geral, a predestinação não vem senão do acaso e liga-se com o número que a astrologia acádia ou caldaica tornou fatídico – o número 7. O lobisomem é o filho que nasceu depois de uma série de sete filhas. Aos treze anos, numa terça ou quinta feira, sai de noite e, topando com um lugar onde um jumento se espojou, começa o destino. Daí por diante, todas as terças e sextas-feiras, da meia noite às duas horas, o Lobisomem tem de fazer a sua corrida, visitando sete adros (cemitérios) de igreja, sete vilas acasteladas, sete partidas do mundo, sete outeiros, sete encruzilhadas, até regressar ao mesmo espojadouro, onde readquire a forma humana. [...] Quem ferir o Lobisomem quebra-lhe o destino; mas que não se suje no sangue, de outro modo herdará a triste sorte. [...]"<ref>{{citar livro|título=Dicionário do Folclore Brasileiro|ultimo=CASCUDO|primeiro=Câmara|editora=Global|ano=2001|local=São Paulo|páginas=|acessodata=09/01/2020}}</ref>
 
A lenda do lobisomem é muito conhecida no [[folclore]] brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda. Algumas pessoas dizem que além da prata o fogo também pode matar um lobisomem. Outras acreditam que eles se transformam totalmente em lobos e não metade lobo metade homem.