Segunda passagem de Curupaiti: diferenças entre revisões

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A primeira passagem do forte ocorreu em 15 de agosto de 1867 por dez encouraçados da armada imperial.{{Sfn|Marinha do Brasil|2006|p=116}} A fortaleza em si só seria abandonada no dia 23 de março de 1868, portanto os paraguaios ainda estavam lá aquartelados e qualquer tentativa de ultrapassa-los seria também sob fogo da artilharia. O [[Império do Brasil|governo imperial]] já havia decidido ultrapassar a fortaleza de Humaitá{{Sfn|Ouro Preto|1894|pp=337-342}} e para este feito era necessário forçar a passagem de Curupaiti novamente, uma vez que a nova flotilha deveria se encontrar com a frota presa ente as duas fortalezas.{{sfn|Pinto|2002|p=105}} Entre dezembro de 1867 e fevereiro de 1868 chegam os novos [[Monitor encouraçado|monitores encouraçados]] brasileiros da [[Classe Pará (1866)|classe Pará]] que são: o ''[[Alagoas (monitor)|Alagoas]]'', sob o comando do 1º tenente [[Joaquim Antônio Cordovil Maurity|Maurity]]; o ''[[Monitor Encouraçado Pará|Pará]]'' comandado pelo 1º tenente [[Custódio de Mello]] e o ''[[Rio Grande (monitor)|Rio Grande]]'' sob o comando do 1º tenente Antônio Joaquim.{{Sfn|Jaceguay|Oliveira|1900|p=175}}{{Sfn|Ouro Preto|1894|p=343}} A frota era composta por esses e alguns outros navios. A fortaleza era defendida por cerca de 30 peças de artilharia e numerosa guarnição.{{Sfn|Ouro Preto|1894|p=343}} O Barão de Inhaúma confiou a missão ao [[Capitão de Mar e Guerra]] [[Delfim Carlos de Carvalho]], o futuro Barão da Passagem.{{Sfn|Poder Naval}}
 
[[Ficheiro:Passagem dos monitores encouraçados pelas baterias de Curupaity na noite de 13 de Fevereiro de 1868.jpg|thumb|300px|Passagem dos [[Monitor encouraçado|monitores encouraçados]] pelas [[BateriaBataria (unidadearquitetura)|baterias]] de [[Forte de Curupaiti|Curupaity]] na noite de [[13 de fevereiro]] de [[1868]] (''[[Semana Ilustrada]]'', [[1868]]).]]
 
No dia 12 de fevereiro às 20:30 a pequena frota iniciou o movimento em direção ao fogo do inimigo, porém, devido a uma falha mecânica e um [[abalroamento]] entre o ''Alagoas'' e o ''[[Vapor Ipiranga|Ipiranga]]'' que derrubou a chaminé no seu convés, interrompeu-se a tentativa. Após os reparos já na noite do dia 13{{Sfn|Ouro Preto|1894|pp=343, 344}} produz-se a segunda passagem de Curupaiti.{{Sfn|Marinha do Brasil|2006|p=121}} Os [[Navio a vapor|navios de madeira]] respondem ao fogo iniciado pela guarnição paraguaia com o ''Alagoas'' e o ''Pará'' avançando logo em seguida às 21:30.{{Sfn|Ouro Preto|1894|pp=343, 344}} A passagem dos navios durou cerca de uma hora,{{Sfn|Poder Naval|}} com o ''Rio Grande'' sendo o último a encontrar a frota rio acima.{{Sfn|Ouro Preto|1894|p=344}}