Distúrbios no Tibete em 2008: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:TAR-TAP-TAC.png|thumb|300px|As partes em amarelo correspondem a regiões habitadas por povos tibetanos.]]
 
Os '''Distúrbios no [[Tibete]] em [[2008]]''' começaram com manifestações em [[10 de março]] de [[2008]] ([[Dia do levantamento do Tibete]]), que corresponde ao 49º aniversário do fracassado levantamento tibetano de [[1959]] contra o domínio [[República Popular da China|chinês]] no território. Os protestos começaram com os [[monge]]s [[budista]]s que pediam pela libertação de outros monges, presos em outubro de [[2007]] quando celebravam lá a entrega da medalha de ouro ao [[Dalai Lama]] no [[Congresso dos Estados Unidos da América]] no dia [[27 de setembro]] de [[2007]]. Os protestos acabaram por adquirir um caráter de independência em manifestações violentas, incêndios, e saques em [[14 de Março]]. Durante os protestos também ocorreram ataques contra grupos étnicos tibetanos. Alguns estimam que esta onda de protestos são as maiores dos últimos 20 anos contra a dominação do [[Partido Comunista da China]]. Os levantamentos renderam lugar durante a semana em que a maioria dos líderes do governo local se encontravam ausentes participando da [[Assembleia Popular Nacional]] da [[República Popular da China]] em [[Pequim]]. O governo chinês divulgou até agora que 19 pessoas morreram nos [[motim|motins]], enquanto que os tibetanos no exílio afirmaram que mais de cem pessoas morreram nestes protestos violentos.<ref>[http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRB51118120080322 ''China eleva estimativa de mortos no Tibete, protestos se espalham'']</ref>
 
Atualmente o Tibete é considerado uma [[Regiões autónomas da República Popular da China|região autónoma da República Popular da China]]. Apesar de ser reconhecida pela maioria dos países e pelas [[Nações Unidas]], a legitimidade da soberania chinesa é questionada pelos defensores da independência tibetana.
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}}</ref> Nos últimos anos, [[Lassa]] foi ''invadida'' por muitos imigrantes oriundos de outras partes da China e agora muitas das suas próprias pequenas empresas também são controlados por chineses. Os tibetanos étnicos em Lassa também estão descontentes com a alarmante [[inflação]] que fez com que os preços dos alimentos e bens de consumo aumentassem. A ligação ferroviária construída a Lassa para as outras áreas da China foi suspeita pelos seus residentes de aumentar o número de imigrantes na cidade, mas foi aceita porque o governo alegou que iria controlar a inflação na cidade. No entanto, tal como noutras partes do país, os preços continuaram a subir em flecha.<ref name="refeco"/>
 
Da anexação do Tibete pela República Popular da China em [[1951]] e da fracassada revolta[[Revolta no Tibete em [[1959]] ([[Dia do levantamento do Tibete]]), continuam a gerar tensões. Embora reconhecido pela maioria dos países e da [[Organização das Nações Unidas]], a legitimidade da soberania chinesa foi [[Debate da soberania tibetana|questionada]] pelos defensores da [[independência tibetana]]. Contudo, o 14.º e atual [[Dalai Lama]], [[Tenzin Gyatso]], não defende a independência do Tibete, embora exigindo uma grande e verdadeira [[autonomia]] a [[Pequim]], principalmente a nível cultural e religioso, uma forma, defendida por ele, para salvaguardar a identidade, a maneira de viver, a cultura e a religião tibetanas.
 
== Violência em Lassa ==
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== Protestos nas outras províncias ==
{{AP|VT=s|Protestos e dissidência na China}}
=== Protestos em Gansu ===
[[Ficheiro:China-Gansu.png|thumb|right|100px|Gansu]]
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|acessodata= 2008-04-11
}}</ref>
 
== Ver também ==
 
* [[Direitos humanos na China]]
* [[Distúrbios no Tibete em 1987-1993]]
* [[Política da China]]
 
{{referências|col=2}}