Usuário(a):Tetraktys/Rascunhos: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 9:
Antes disso ele distribuiu feudos entre alguns de seus servidores, entre os quais membros de uma família cujo sobrenome original se desconhece, e que veio a adotar o sobrenome Sartori em Vicenza. A palavra significa "alfaiates", e segundo sua tradição foi adotada a partir de um certo "jardim dos alfaiates" que existia no feudo recebido em [[Roana]], uma das sete comunas situadas no planalto vicentino que compunham uma federação independente, embora sujeita à jurisdição eclesiástica da Diocese de Vicenza. Ao mesmo tempo, o bispo os inscreveu como [[vassalo]]s da Mesa Episcopal, naturalizando-os como nobres vicentinos, assim permanecendo sob os bispos sucessivos.<ref name="Bonato">Bonato, Modesto. ''Storia dei Sette Comuni e contrade annesse dalla loro origine alla caduta della Veneta Repubblica''. Tip. del Seminario, 1857</ref><ref>Frigo, Rita. ''Il Passaggio da una regione a Statuto Ordinario ad una Regione a Stastuto Speciale. Gli art. 5 d 132 della Costituizione: Il caso dell’Altopiano di Asiago''. Tesi di Laurea. Universitá degli Studi di Verona, 2012/2013</ref> A natureza exata da sua ligação com o bispo Mozzi é desconhecida, mas segundo o pesquisador Ricardo Frantz, há vários indícios sugerindo que eram seus parentes consanguíneos.<ref name="Frantz">Frantz, Ricardo André. [https://www.academia.edu/40979009/Cr%C3%B4nica_das_fam%C3%ADlias_Paternoster_e_Frantz_e_sua_parentela_em_Caxias_do_Sul_Brasil_-_Volume_III_-_o_passado_na_Europa ''Crônica das famílias Paternoster e Frantz e sua parentela em Caxias do Sul, Brasil - Volume III - o passado na Europa'']. Academia.edu, 2020, pp. 88-92</ref>
 
Os nomes dos fundadores da família são desconhecidos. ApósNo aséculo morteXIV de Andreasão registrados residindo em Vicenza, dispondomas são muito poucos, e ao que parece a família inicialmente ficou concentrada em torno do seu feudo. Dispondo de uma base social e econômica bem estabelecida, os novos Sartori prosperaram ainda mais adquirindo vastas áreas de terras no planalto vicentino em torno de Roana,<ref>Peck, Fanny Morton. “A Roman Consul of the Nineteenth Century”. In: United States Catholic Historic Society. ''Historical Records and Studies'', 1919; 13</ref><ref>Toldo, Antonio. ''Valdastico ieri e oggi''. La Galiverna, 1984</ref> fixando novas sedes sucessivamente em [[Enego]], [[Foza]], [[Gallio]] e [[Asiago]], descendo então pelo vale de [[Valstagna]], e depois se espalhando por muitas outras comunas no [[Vêneto]], sendo invariavelmente recebidos nos [[patriciado]]s locais.<ref name="Occhi"/><ref name="Corazzol"/> Já haviam sido recebidos no patriciado cívico de Vicenza antes de 1500. Em Vicenza deixaram descendência viva pelo menos até o século XIX, e construíram sepulcros monumentais nas Igrejas de San Michele e San Biagio.<ref>Rumor, Sebastiano. ''Il blasone vicentino descritto ed illustrato''. Venezia, 1899 </ref><ref>Crollalanza, Giovanni Battista di. ''Dizionario stórico-blasónico delle famiglie nobili e notabili italiane estinte e fiorenti''. Pisa, 1886</ref>
[[File:Brasão Sartori de Asolo.jpg|thumb|left|Brasão do ramo de Asolo.]]