Cristianismo primitivo: diferenças entre revisões

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{{Cristianismo}}
'''Cristianismo primitivo''' é o nome dado a uma etapa da [[história do cristianismo]] de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a [[Ressurreição de Jesus]] (30 d.C.)<ref>GAARDER, Jostein et al. ''O livro das Religiões''. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, pág. 165;</ref> e termina em 325 com a celebração do [[Primeiro Concílio de Niceia]]<ref>LINDBERG, Carter. ''Uma Breve História do Cristianismo''. São Paulo, Loyola, 2008, págs. 46-48;</ref>. É tipicamente dividido em Era Apostólica e o Período Ante-Niceno (desde a Era Apostólica até Niceia). A mensagem inicial do Evangelho foi espalhada oralmente, provavelmente em [[aramaico]]<ref>Ehrman, Bart D. (2012). Did Jesus Exist?: The Historical Argument for Jesus of Nazareth. HarperCollins, pp 87- 90</ref>. Os livros do [[Novo Testamento]] [[Atos dos Apóstolos]] e [[Epístola aos Gálatas]] registamregistram que a primeira comunidade da [[igreja cristã]] foi centrada em [[Jerusalém]]<ref>PACKER, J.I. Et al. ''A Igreja Primitiva'' in ''O mundo do Novo Testamento''. São Paulo: Vida, 2006, pág. 141;</ref> e tinha entre seus líderes [[São Pedro|Pedro]], [[Tiago, o Justo|Tiago]], [[São João Evangelista|João]], e os apóstolos.<ref>{{Citar bíblia|livro = Gálatas |capítulo = 2|verso =9}}</ref>
 
Os primeiros cristãos, como descrito nos primeiros capítulos dos [[Atos dos Apóstolos]], ou eram [[judeus]] ou eram [[gentios]] convertidos ao [[judaísmo]], conhecidos pelos historiadores como ''judeus-cristãos''<ref>SHELLEY, Bruce. ''O período de Jesus e dos Apóstolos'' in ''História do Cristianismo ao Alcance de Todos''. São Paulo: Shedd Publicações, 2004, págs. 16 e 17;</ref>. Tradicionalmente, o [[Cornélio, o Centurião]], é considerado o primeiro gentio convertido<ref>[[Atos 10]]</ref>. [[Paulo de Tarso]], depois de sua conversão ao cristianismo, reivindicou o título de ''Apóstolo dos Gentios''<ref>{{Citar bíblia|livro = Atos|capítulo = 13|verso =47}}</ref>. A influência de Paulo no pensamento cristão se diz ser mais significativa do que qualquer outro [[autores da Bíblia|autor do Novo Testamento]]<ref>Oxford Dictionary of the Christian Church ed. F.L. Lucas (Oxford)</ref>. Até ao final do {{séc|I}}, o cristianismo começou a ser reconhecido interna e externamente como uma [[religião]] separada do [[Religiosidade judaica|judaísmo rabínico]]<ref>GAARDER, Jostein et al. ''O livro das Religiões''. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, págs. 191 e 192;</ref>. Como mostrado pelas numerosas citações nos livros do Novo Testamento e outros escritos cristãos do {{séc|I}}, os primeiros cristãos tinham como regra de [[fé]] e prática os ensinamentos da [[Tanaque|Bíblia judaica]] - [[Antigo Testamento]]<ref>SHELLEY, Bruce. ''A Escolha dos Livros Bíblicos'' in ''História do Cristianismo ao Alcance de Todos''. São Paulo: Shedd Publicações, 2004, págs. 66 e 67;</ref>, e em geral eles liam ou a versão grega ([[Septuaginta]]) ou a tradução aramaica ([[Targum]]), boa parte da qual está escrita em forma narrativa onde "na história bíblica Deus é o protagonista, Satanás (pessoas ou poderes malévolos) é o antagonista, e o povo de Deus são os agonistas"<ref>A View From Above – The Bible's Big Picture - Greg Chaney</ref><ref>How to Read the Bible for All Its Worth - Gordon D. Fee - Douglas Stuart - Harper Collins Publishing</ref>.