Racismo no Brasil: diferenças entre revisões

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=== Império ===
{{Artigo principal|Império do Brasil|Tráfico de escravos para o Brasil}}
[[Imagem:PelourinhoL'Exécution de la Punition de Fouet by Jean-Baptiste Debret.jpg|miniatura|A flagelação pública de um escravo no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], por [[Jean-Baptiste Debret]], ''Voyage pittoresque et Historique au Brésil'' (1834-1839).]]
 
Em 1823, um ano após a independência, os escravos representavam 29% da população do Brasil, um número que caiu durante toda a existência do império: de 24% em 1854, para 15,2% em 1872 e, finalmente, para menos de 5% em 1887 — no ano anterior a escravidão foi totalmente abolida.{{sfn|Vainfas|2002|pp=18, 239}} Os escravos eram em sua maioria homens adultos do sudoeste da [[África]]{{sfn|Vainfas|2002|pp=237–238}} de diferentes etnias, [[Religiões tradicionais africanas|religiões]] e [[Línguas africanas|línguas]], que se identificavam principalmente com o seu próprio país de origem do que com uma etnia africana compartilhada.{{sfn|Vainfas|2002|p=29}} Alguns dos escravos trazidos para as Américas haviam sido capturados enquanto lutavam em guerras entre tribos e que, em seguida, foram vendidos para [[Tráfico de escravos para o Brasil|traficantes de escravos]].{{sfn|Boxer|2002|pp=113–114, 116}}{{sfn|Vainfas|2002|p=30}}