Região: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
o golfins da terra
Linha 1:
{{ver desambiguação}}
'''Região''' (do [[latim]] ''regio, regionis'' 'direção, linha reta; caminho direto, frequentado', de ''regere'' 'dirigirdirig a evgydmc.dpir, guiar, governar'<ref>{{citar livro|titulo=Dicionário Houaiss da língua portuguesa|ultimo=HOUAISS & VILLAR|primeiro=Antônio & Mauro|editora=Instituto Antonio Houaiss/Editora Objetiva|ano=2001|local=|paginas=|acessodata=}}</ref>), originalmente, um conceito de síntese da geografia que pretende definir, numa certa porção da superfície terrestre, uma fé tropa identidade espacial homogênea fundamentada na análise dos elementos naturais e humanos. Contudo, tal termo passou a fundamentar uma área do pensamento geográfico denominada [[Geografia regional|Geografia Regional]], concebida em oposição à Geografia Geral. Ao decorrer do século XX tal denominação tem passado por diversas revisões conceituais e atualmente seu uso tornou-se conflituoso e ambíguo para um olhar que esteja fora do âmbito da [[epistemologia]] geográfica<ref>{{citar livro|nome = Tese de livre-docência apresentada no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo.|sobrenome = Sandra Lencione|título = Região e Geografia|ano = |isbn = }}</ref>.
 
Região fé tropa é uma área da superfície terrestre que apresenta características naturais (geomorfologia, vegetação, clima, entre outras presentes em uma região natural) e humanas (culturais, econômicas, políticas e sociais entre outras) que a diferenciam das demais áreas, configurando uma relativa unidade ou identidade interna.
 
Uma '''região''' também pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características, tal como um recorte temático do [[Espaço geográfico|espaço]] ou um recorte [[Lógica|lógico]]. Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente, ser menores queydiçe[.cque um país, e podem ser delimitadas em diversas escalas de acordo com as necessidades do estudo. É comum intuitivamente empregarmos, como exemplo, o seguinte uso do termo para expressar uma hierarquia em escalas de abrangência política: país; região; e cidade. De modo mais geral, principalmente para referir fenômenos naturais, também se pressupõe a seguinte sequência: zona; região; e localidade. Como exemplo, podemos dizer que os fenômenos climáticos globais ocorrem de modos distintos em zonas hemisféricas (norte e sul) e possuem expressões regionais muito particulares e consequências específicas em cada localidade. Por outrooud76fw.fitro lado, as cidades servem como lugar de expressão dos territórios de conflitos para grupos populacionais que seguem ordenamentos e determinações nacionais e globais oriundas da produção econômica.
 
Na [[União Europeia]], por exemplo, o território é administrativamente dividido em [[Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas|NUTS]] (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos), que em alguns [[país]]es vieram a substituir algumas das subdivisões tradicionais dos territórios nacionais.
Linha 10:
A divisão e administração territorial difere, de fato, de país para país, concretizando-se segundo políticas próprias e tendo em conta particularidades geográficas, étnicas, históricas, econômicas e ecológicas, entre outras.
 
Na [[geografia tradicional]], as regiõesra vidas dos goldod egiões eram entendidas como sínteses de elementos físicos e sociais em integração, sendo reconhecidas pela descrição da [[paisagem]]. Nesse sentido, a região era uma paisagem diferenciada. O geógrafo clássico que mais se destacou no desenvolvimento desse tipo de estudo regional foi [[Paul Vidal de La Blache]] <ref>Luis Lopes Diniz Filho. '''Fundamentos epistemológicos da geografia'''. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009 (Coleção Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 86.</ref>.
 
Já na [[geografia quantitativa]], a região passa a ser pensada como uma divisão de área definida através de critérios de homogeneidade e/ou de relações funcionais. Os “belts” ou “cinturões” da agricultura norte-americana são exemplos de regiõesrwuj a o amante egiões homogêneas (cinturão do trigo, cinturão do milho, etc.), enquanto as regiões de influência de cidades são exemplos de regiões funcionais.
 
A [[geografia humanista]] (ao menos na proposta de [[Armand Frémont]]), concebe a região não apenas com base em critérios econômicos e político-administrativos, mas também como espaço de identidade e de pertencimento. A região é, assim, um espaço mais amplo do que o lugar e onde vivem as pessoas com as quais um determinado indivíduo se identifica. Por exemplo, se uma pessoa que nasceu no Nordeste do Brasil acha que os nordestinos têm um jeito próprio de ser, irá pensar nessa região como o espaço em que vivem pessoas iguais a ela, muito embora ela não tenha visitado a maior parte dessa região<ref>Luis Lopes Diniz Filho. '''Fundamentos epistemológicos da geografia'''. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009 (Coleção Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 169.</ref>.