Terâmenes: diferenças entre revisões

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Depois disso, ele serviu com estratego por alguns anos, mas não foi reeleito para o cargo em 407. Após [[Batalha de Arginusas|Arginusas]], onde ele participou como [[trierarca]], ele recebeu a tarefa de resgatar os marujos dos navios atenienses que haviam afundado, mas devido a uma tempestade, não conseguiu fazê-lo. O incidente causou um grande furor em Atenas, na qual Terâmenes conseguiu ser absolvido de culpa pelo fracasso do resgate; a controvérsia terminou na execução de seis estrategos que haviam participado naquela batalha.
 
Após a derrota ateniense em [[Batalha de Egospótamo|Egospótamo]] em 405 a.C., Terâmenes teve um papel importante nas negociações da rendição de [[Atenas]]. Ele então participou do governo dos [[Trinta Tiranos]], imposto por Esparta. Tal como em 411, Terâmenes entrou em conflito com os membros mais radicais do governo, em especial [[Crítias]]. Seus protestos contra o regime de terroterror que os Trinta haviam implementado levaram os principais oligarcas a conspirar para eliminá-lo. Ele foi denunciado perante a asembléia oligárquica, e quando este órgão parecia não querer puní-lo, Crítias eliminou ele da lista de cidadãos e ordenou sua execução.
 
Terâmenes continuou sendo uma figura controversa após sua morte. [[Lísias]] lhe criticou vigorosamente quando atacava vários dos seus aliados políticos, mas outros defendiam suas ações. As visões historiográficas dele também mudaram com o tempo. no século XIX, a participação de Terâmenes no golpe de 411 e suas ações em Arginusas foram amplamente condenadas, mas a descoberta de textos da época e a historiografia do século XX apoiava visões mais positivas. Alguns historiadores veem ele como um oportunista, outros como um moderado com princípios. Os detalhes das suas ações, suas motivações, e seu caráter continuam a ser debatidos até hoje.