Terâmenes: diferenças entre revisões

Terâmenes continuou servindo como estratego em 407 a.C., mas, naquele ano, quando a derrota atenience em [[Batalha de Nócio|Nócio]] levou à queda de Alcibíades e sus aliados, Terâmenes não foi reeleito. Porém, no ano seguinte, ele foi trierarca na frota improvisada que foi enviada para resgatar [[Conão (almirante)|Conão]], que havia sido bloqueado em [[Mitilene]] por [[Calicrátidas]], comandando uma força de 40 navios. A força de resgate obteve uma vitória surpreendente sobre a frota espartana na [[Batalha de Arginusas]], mas após a batalha, Terâmenes se envolveu em uma enorme controvérsia. Ao final da batalha, os estrategos em comando da frota (Aristócrates, Aristógenes, Diomedão, Erasínides, Lísias, [[Péricles (filho de Péricles)|Péricles]], Protômaco, and [[Trasilo]]) se reuniram para decider o que fazer. Ainda haviam 50 navios espartanos, comandandos por Eteônico, em Mitilene, bloqueando Conão, e uma ação decisiva da frota ateniense poderia leva a destruição daquela força também, mas ao mesmo tempo, era necessário despachara lguns navios para recuperar os marujos das 25 trirremes atenienses afundadas ou inutilizadas na batalha. Assim, os oito estrategos, com a amior prte da frota, foram para Mitilene, enquanro que uma força de resgate, comandada por Trasíbulo and Terâmenes, ambos trierarcas naquela batalha, permaneceram na área para resgatar os sobreviventes e os mortos, para que fossem enterrados.<ref name="diodoro.siculo.13.98">[[Diodoro Sículo]], ''Biblioteca Histórica'', Livro XIII, 13.98-100</ref><ref name="xenofonte3">[[Xenofonte]], ''Helênicas'', Livro I, 6.29-35</ref><ref>Kagan, ''A Guerra do Peloponeso'', p. 454-61</ref> Porém, uma tempestade enorme apareceu, e as duas forças tiveram que voltar ao litoral. Eteônico fugiu, e vários marujos.<ref>Kagan (''A Guerra do Peloponeso'',p. 459) estima "talvez mil", enquanto Fine (''The Ancient Greeks'', p. 515) estime "entre 4,000 e 5,000"</ref> se afogaram.

 

 

Quando as notícias dessa tragédia pública chegaram a Atenas, surgiu uma enorme controvérsia sobre quem teria a culpa pelo fracasso do resgate. O público estava furioso pela perda de tantos marujos e pelo fracasso na missão de recuperar os corpos dos mortos para que foeesem enterrados, e os estrategos suspeitaram que Trasíbulo and Terâmenes, que já haviam retornado a Atenas, poderiam ser responsáveis por voltar a assembléia contra eles, e escreveram cartas abertas denunciando os dois trierarcas como responsáveis pelo fracasso do resgate.<ref>A versão relatada aqui é a de [[Diodoro Sículo]], ''Biblioteca Histórica'', Livro XIII, 13.101. [[Xenofonte]], em ''Helênicas'', Livro I, 7.1, dá um relato diferente que enfatiza a culpa de Terâmenes pelo julgamento e pelas execuções. Estudiosos modernos (see Fine ''The Ancient Greeks'', p. 514–15, Kagan, ''A Guerra do peloponeso'', p. 461–66, and Hornblower, ''The Greek World'', p. 151) geralmente preferem a versão de Diodoro, por várias razões.</ref> Trasíbulo and Terâmenes foram chaamdos perante a assembléia para defender suas ações; Terâmenes exibiu uma carta dos generais na qual eles culpavam apenas a tempestade pelo fracasso;<ref name="xenofonte4">[[Xenofonte]], ''Helênicas'', Livro I, 7.1</ref> Os trierarcas foram absolvidos, e a fúria pública se voltou contra os estrategos.<ref name="diodoro.siculo.13.101">[[Diodoro Sículo]], ''Biblioteca Histórica'', Livro XIII, 13.101</ref> Todos os oito foram depostos e chamados de volta a Atenas para serem julgados. Aristógenes e Protômaco fugiram, mas os outros seis voltaram para serem julgados.<ref name="xenofonte4"></ref>