Grande Prêmio da Hungria de 1986: diferenças entre revisões
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Resultados do '''[[Grande Prêmio da Hungria]]''' de '''[[Fórmula 1]]''' realizado em [[Hungaroring]] em [[10 de agosto]] de [[1986]].
==Resumo==
A inclusão da [[Hungria]] no calendário da [[Fórmula 1]] foi anunciada em 31 de janeiro de 1985.<ref name=ANÚNCIO>{{citar web|url=https://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/blogs/f1-memoria/post/2020/01/31/plano-inicial-para-realizacao-do-gp-da-hungria-de-formula-1-era-numa-pista-de-rua-em-budapeste.ghtml|titulo=Plano inicial para realização do GP da Hungria de Fórmula 1 era numa pista de rua em Budapeste|obra=globoesporte.com|publicado=Globo Esporte|autor=Fred Sabino|data=31/01/2020|acessodata=31 de janeiro de 2020}}</ref>
Na primeira edição da corrida, um show brasileiro na pista húngara. Senna era pole position e manteve a ponta da largada até a 11ª volta, quando foi ultrapassado por Piquet. Próximo do momento da troca de pneus, Senna começa a se aproximar do compatriota e reassume a liderança na 36ª volta, quando Piquet faz seu "pit stop". Logo depois, Senna fez sua troca e o melhor trabalho da Lotus o manteve na ponta. O ritmo dos dois era tão forte que na volta 47 ambos deram uma volta em Mansell, o terceiro. Com a troca, a Williams-Honda de Piquet ganhou rendimento e na volta 53, mais uma vez tentou ultrapassar Senna no final da reta, mas tomou um X e o brasileiro da Lotus-Renault continuou na liderança. Duas voltas depois, Piquet fez uma nova investida: Senna deixou o lado de fora da curva para o rival que retardou a freada ao máximo, além do que sua sanidade mental e instinto de preservação permitiriam fazê-lo, colocando o carro de lado e derrapando nas quatro rodas, não deixando espaço para Senna reagir - tudo isso permeado por duas frenagens vigorosas que travaram as rodas e arrancaram fumaça dos pneus - completando uma da mais difíceis ultrapassagens da história da F1. Piquet conseguiu abrir vantagem e administrar a corrida, cruzando a linha de chegada em primeiro lugar. Senna chegou em segundo, seguido por Mansel, também da Williams-Honda, em terceiro. ▼
▲Na primeira edição da corrida, um show brasileiro na pista húngara. Senna era pole position e manteve a ponta da largada até a 11ª volta, quando foi ultrapassado por Piquet. Próximo do momento da troca de pneus, Senna começa a se aproximar do compatriota e reassume a liderança na 36ª volta, quando Piquet faz seu "pit stop". Logo depois, Senna fez sua troca e o melhor trabalho da Lotus o manteve na ponta. O ritmo dos dois era tão forte que na volta 47 ambos deram uma volta em Mansell, o terceiro. Com a troca, a Williams-Honda de Piquet ganhou rendimento e na volta 53, mais uma vez tentou ultrapassar Senna no final da reta, mas tomou um X e o brasileiro da Lotus-Renault continuou na liderança. Duas voltas depois, Piquet fez uma nova investida: Senna deixou o lado de fora da curva para o rival que retardou a freada ao máximo, além do que sua sanidade mental e instinto de preservação permitiriam fazê-lo, colocando o carro de lado e derrapando nas quatro rodas, não deixando espaço para Senna reagir - tudo isso permeado por duas frenagens vigorosas que travaram as rodas e arrancaram fumaça dos pneus - completando uma da mais difíceis ultrapassagens da história da F1. Piquet conseguiu abrir vantagem e administrar a corrida, cruzando a linha de chegada em primeiro lugar. Senna chegou em segundo, seguido por Mansel, também da Williams-Honda, em terceiro.<ref name=BRASIL>Em Bupapeste, novo show brasileiro (online). [[O Globo]], Rio de Janeiro (RJ), 11/08/1986. Matutina, Esportes, p. 13. Página visitada em 4 de setembro de 2018.</ref>
O tricampeão mundial de Fórmula 1, Jackie Stewart, classificou a manobra como uma das mais belas que viu na categoria: "Foi como fazer um looping com um Boeing 747".
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