Otão II do Sacro Império Romano-Germânico: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
ajustes + retirada de imagem repetida (é outro arquivo com a mesma imagem)
Etiquetas: Expressão problemática Editor Visual
Linha 33:
 
==Início de vida==
Em [[957]], os irmãos mais velhos de Otão, Bruno e Henrique haviam morrido, assim como seu irmão Ludolfo, filho do primeiro casamento de seu pai. Assim Otão torna-se o herdeiro aparente.
Otão recebeu uma boa educação sob os cuidados de seu tio, [[Bruno, arcebispo de Colônia]], e seu meio-irmão ilegítimo, [[Guilherme, arcebispo de Mainz]]. Inicialmente co-reinou com seu pai, Otão I mas foi escolhido como o rei alemão em Worms em 961, sendo coroado na [[Catedral de Aachen]] em 26 de maio desse ano. Em 25 de dezembro de 967, Otão I foi coroado co-imperador em [[Roma]] pelo [[Papa João XIII]].
 
Otão recebeuRecebeu uma boa educação sob os cuidados de seu tio, [[Bruno, arcebispo de Colônia]], e seu meio-irmão ilegítimo, [[Guilherme, arcebispo de Mainz]]. InicialmenteOdo, co-reinouMargrave comda seuSaxónia paieste, Otãoinicia-o Ina masarte foida escolhidoguerra comoe ono reiconhecimento alemãodas emleis. WormsIniciou um co-reinado com seu pai, Otão I em maio de 961, sendo coroado na [[Catedral de Aachen]] em 26 de maio desse ano. Em 25 de dezembro de 967, Otão I foi coroado co-imperador em [[Roma]] pelo [[Papa João XIII]] e torna a confirmá-lo como seu herdeiro.
Casou-se com a princesa grega [[Teofânia Escleraina]], sobrinha do imperador romano do oriente [[João I Tzimisces]], no dia 14 de abril de [[972]]. Depois de participar das campanhas de seu pai na [[Península Itálica|Itália]], voltou à Alemanha e tornou-se imperador único, sem qualquer oposição, após a morte de seu pai em maio de 973.
 
Em 966, Otão I volta a Itália e deixa como regente de seu filho de onze anos, Bruno, arcebispo de Colónia.
 
Em 967, Otão é convocado por seu pai a Itália, indo encontrá-lo em [[Verona]], de onde seguem ambos por [[Ravena]], até [[Roma]]. A 25 de Dezembro do mesmo ano, Otão II é coroado co-imperador pelo [[Papa João XIII]], ficando assegurada a coroa imperial após a morte de seu pai<ref>Duckett, pg. 90</ref>.
 
Casou-se com a princesa grega [[Teofânia Escleraina]], sobrinha do imperador romano do oriente [[João I Tzimisces]], no dia 14 de abril de [[972]]. Depois de participarse dasmanter campanhasno norte de seu pai na [[Península Itálica|Itália]], voltou à Alemanha em agosto de [[972]] e tornou-se imperador único, sem qualquer oposição, após a morte de seu pai em maio de 973<ref>Reuter, pg. 254</ref>.
 
Otão II prosseguiu a política do seu pai no sentido de fortalecer o domínio imperial na Germânia, além de a estender de forma mais profunda na península Itálica.
 
== Germânia ==
Após suprimir uma rebelião na [[Lorena (França)|Lorena]], surgiram dificuldades no sul da Alemanha, provavelmente devido a Otão ter recusado dar o [[ducado da Suábia]] a [[Henrique II da Baviera]], tendo no mesmo ano concedido o pedido dos irmãos [[Rainério IV de Hainaut]] e [[Lamberto I de Lovaina]], de restaurar a sua herança no ducado da Lorena.

Em [[974]], a mãe de Henrique, Judite, iniciou uma conspiração contra o imperador, a qual incluiu Henrique, o bispo [[Abraão de Frisinga]], [[Ducado da Boémia|duques da Boémia]] e [[História da Polônia|Polônia]], e vários membros do clero e da nobreza que estavam descontentes com a política do imperador. Entretanto, o plano foi descoberto e facilmente suprimido. No mesmo ano, as forças de Otão conseguiram acabar com uma tentativa de [[Haroldo I da Dinamarca]] de se liberar do jugo alemão; e Otão tentou ajudar o [[Papa Bento VI]], que havia sido aprisionado no entantoCastelo de Sant'Angelo, enviando um representante imperial, o conde Sicco. Contudo de nada adiantou pois o Papa foi assassinado em cativeiro<ref>Richard P. McBrien, ''Lives of the Popes: The Pontiffs from St. Peter to Benedict XVI'', (HarperCollins, 2000), 161.</ref>. Nesta altura começam a surgir alguns atritos entre o Imperador e a sua mãe, Adelaide da Itália, pois esta achava que a imperatriz Teofânia teria influência em demasia sobre o imperador.

A sua expedição contra os [[Boêmia|Boêmios]] em 975 foi um fracasso parcial devido ao início de mais problemas na [[Baviera]]. No ano seguinte ele restabeleceu a ordem uma segunda vez na Lorena e forçou Henrique II a fugir de [[Ratisbona]] para a Boémia. A Baviera foi dada a seu parente [[Otão I da Baviera]]. Em 977, o rei realizou mais uma expedição à Boêmia, onde o rei [[Boleslau II da Boémia|Boleslau II]] prometeu voltar à sua aliança anterior. [[Miecislau I da Polónia]] também foi subjugado.
 
Após Otão acabar com uma tentativa de Henrique de recuperar a Baviera, o rei [[Lotário da França]] invadiu a Lorena com um exército de 20&nbsp;000 homens e ocupou a capital [[Aquisgrano]] por cinco dias. Otão inicialmente fugiu para [[Colónia (Alemanha)|Colónia]] e então para a [[Saxónia]]. Sua mãe, de origem francesa, ficou do lado de Lotário e se mudou para a [[Borgonha]]. Em setembro de 978, com {{fmtn|30000}} homens, Otão retaliou invadindo a França. Encontrou pouca resistência, mas doença nas suas tropas o obrigou a levantar o cerco de [[Paris]] e na viagem de volta a retaguarda de seu exército foi destruída e a os bens que carregava tomado pelos franceses. Uma expedição contra os poloneses seguiu uma paz com a França: Lotário renunciou a Lorena em 980, e, em troca, Otão reconheceu os direitos do filho de Lotário, [[Luís V da França|Luís V]].
Linha 60 ⟶ 70:
Otão, algumas vezes chamado de o "Vermelho", era um homem baixo, por natureza corajoso e impulsivo, e por treinamento um cavaleiro competente. Foi generoso com a igreja e ajudou no avanço da cristandade de várias formas.
 
== Referências ==
<references />
{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão|