Siemens AG: diferenças entre revisões

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Mundialmente, a Siemens AG e suas subsidiárias empregam mais de 360 000 pessoas em 190 países e sua receita foi de aproximadamente 76 bilhões de euros no ano fiscal de 2013. A Siemens AG está listada na [[Bolsa de Valores de Frankfurt|Bolsa de Frankfurt]] desde 1897, estando também listada na [[Bolsa de Valores de Nova Iorque]] desde 12 de março de 2001.
 
== Siemens no BrasilHistória ==
[[Imagem:Siemens AG inWvs Neuperlach-Süd1885.jpg|thumb|Sedeleft|[[Werner Mundial davon Siemens]].]]
Em  1847,  os engenheiros alemães  Werner von Siemens  e Johann Georg Halske fundaram a  Telegraphen-Bauanstalt Siemens & Halske  para instalar linhas telegráficas e fabricar o produto que desenvolveram no ano anterior, o  telégrafo  de ponteiro. Diferente do telégrafo comum, que exigia conhecimento do  código Morse  para ser usado, o telégrafo de Siemens e Halske tinha uma tecla distinta para cada letra, podendo ser operado por qualquer adulto alfabetizado.
 
Um dos primeiros contratos importantes da empresa foi firmado com o governo alemão: foi a instalação de uma linha de telégrafo para ligar as cidades de  Frankfurt  e  Berlim, em 1848. Com 500 km, a linha era, na época, a maior da Europa. Para que parte da linha pudesse ser subterrânea, Halske criou a prensa de  guta-percha, máquina que revestia os fios com material isolante. Antes disso, as linhas telegráficas eram todas suspensas.
 
Em 1851, a Siemens & Halske fez suas primeiras atividades fora da Alemanha: foi na Rússia, com o fornecimento de telégrafos para a linha Moscou – São Petersburgo. Dois anos depois, o governo contratou a companhia para a instalação de uma enorme linha, com mais de 10.000 km, ligando a  Finlândia  com a região da  Crimeia. Em 1855, a Siemens & Halske também assumiu a manutenção da linha. Este e outros contratos permitiram a expansão da empresa durante a década de 1850.
 
Em 1858, Werner e seu irmão, Wiliam, fundaram uma empresa independente na Inglaterra, a  Siemens & Halske Co''.'' Em 1863, a empresa instala uma fábrica destinada à produção de cabos em Woolwich, próximo a Londres. Ainda na Inglaterra, os irmãos Siemens construíram um barco, o  ''Faraday'', utilizado na instalação de cabos telegráficos submarinos. Mais tarde, este mesmo barco auxiliaria na instalação da primeira linha telegráfica conectando a Europa com os Estados Unidos, feita também pela Siemens & Halske.
 
Em  1870, a Siemens & Halske completou seu trabalho mais famoso: a linha telegráfica indo-europeia, que ligou as cidades de  Londres  e  Calcutá. A essa altura, a empresa já estava bem estabelecida, com várias representações em países estrangeiros. Em 1879, com a transferência da sede de  Berlim  para  Viena, começou uma nova fase de diversificação de objetivos. No mesmo ano, Werner von Siemens inventou o  gerador elétrico  e apresentou a primeira ferrovia elétrica. Em 1881, a empresa instalou a primeira rede de iluminação elétrica de rua da Europa e a primeira linha de  bondes  do mundo. No início do século XX, foi criada a Siemens-Schuckertwerke, dedicada à área de engenharia elétrica e telecomunicações.
 
=== Século XX ===
[[Imagem:Bundesarchiv Bild 183-1985-0607-500, Ernst Udet in Flugzeug "Flamingo".jpg|thumb|Avião produzido pela Siemens durante a [[Primeira Guerra Mundial]].]]
No início do século XX, foi criada a Siemens-Schuckertwerke, dedicada à área de engenharia elétrica e telecomunicações. Em  1908, com Werner von Siemens já falecido, a Siemens-Schuckertwerke incorporou a Protos, fabricante de carros alemã. Os modelos da Protos já eram bastante requisitados pela elite europeia, mas a Siemens decidiu diversificá-los, projetando também carros de corrida. No mesmo ano da compra, um modelo de corrida da Protos venceu a Corrida Automobilística Nova York-Paris. A fabricação de carros foi encerrada na década de 1920, com a Siemens se concentrando cada vez na produção de material elétrico e de eletrodomésticos (muitos dos quais lançados sob a marca Protos).
 
Durante a  Primeira Guerra Mundial,  a Protos praticamente abandonou a produção de carros de passeio, concentrando-se na construção de veículos para o exército alemão. Nesta fase, fabricou caminhões de carga, caminhões-geradores e ambulâncias. Apesar destes contratos com o governo, a primeira Grande Guerra foi uma época de crise para todas as empresas do grupo Siemens. Os empreendimentos mais prejudicados foram os fortemente dependentes de importações, como os serviços de instalação elétrica industrial e construção de ferrovias.
 
O fim da guerra iniciou um curto período de recuperação. Em 1919, Carl Friedrich von Siemens, filho mais novo de Werner, assumiu o comando da empresa. Dois anos depois, a Siemens-Schuckertwerke expandia suas operações para a Ásia ao formar a joint venture Fusi Denki Seizo no Japão. Ainda na década de 1920, a empresa apresentou seu primeiro receptor de ondas de rádio (fabricado em conjunto com a Telefunken), adotou o processo de linha de montagem na fabricação de utensílios domésticos e assumiu um gigantesco projeto para instalar redes elétricas em todo o território da Irlanda, na época recentemente independente do Reino Unido. O novo ciclo de crescimento foi interrompido pela  Quebra da Bolsa de 1929.
 
Com a deflagração da  Segunda Guerra Mundial,  as importações foram novamente prejudicadas e a produção regional tornou-se iminentemente necessária. Para manter os estoques, a Siemens passou a produzir eletrodos, disjuntores e transformadores em lugares onde antes apenas os instalava. No início dos anos 2000, a Siemens começou a pagar indenizações às famílias dos operários que foram utilizados em regime escravo durante a 2ª Guerra.<sup>4</sup>
 
A guerra fez com que muitas instalações fossem destruídas e após o conflito, os ativos da empresa no exterior foram confiscados e os direitos sobre patentes foram rescindidos. Para se reerguer, a partir da década de  1950, o gerenciamento das companhias começou a ser centralizado. Antes disso, as três principais empresas do grupo – Siemens & Halske, Siemens-Schuckertwerke e Siemens-Reiniger-Werke – eram administradas separadamente.
 
A década de 1950 foi um período de recuperação para a empresa. Uma das primeiras providências foi a participação em um de seus maiores projetos feitos na América do Sul: a construção, em consórcio, da usina termelétrica San Nicolás, na Argentina. Na Europa, a Siemens aproveitou o grande consumo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos – resultado do boom econômico do pós-guerra - e criou uma nova operação em 1957, a Siemens-Electrogeräte AG. Na década de 1960, a empresa seria fundida com a Bosch, à época uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos da Alemanha, formando a Siemens Bosch Hausgeräte GmbH.
 
Em 1966, Siemens & Halske, Siemens-Schuckertwerke e Siemens-Reiniger-Werke se juntaram para formar a atual Siemens AG. A união das empresas abriu caminho para um grande reposicionamento no setor elétrico.
 
Nos anos 1970, dois grandes avanços: em 1974, a empresa lançou o Siretom, o primeiro tomógrafo cerebral do mundo, e em 1978, fabricou no Brasil cinco dos maiores geradores hidrelétricos do mundo para a usina de Itaipu.
 
Na metade da década de 1990, a Siemens se tornou a maior fabricante de computadores da Europa e em 1997, lança na Alemanha o primeiro telefone celular GSM com visor colorido. Um ano depois, a empresa mostrou ao mercado seu primeiro leitor de impressões digitais, dando assim seus primeiros passos na área da biometria.
 
=== Século XXI ===
[[Imagem:Siemens AG in Neuperlach-Süd.jpg|thumb|Sede Mundial da Siemens em [[Munique]].]]
A partir dos anos 2000, a Siemens começou a se dedicar mais à área da sustentabilidade, principalmente no setor energético. É nesta década que surgem os primeiros grandes investimentos em energia solar e, notadamente, em energia eólica. Com o grande crescimento do setor, surgiram várias usinas de energia eólica pelo mundo, muitas delas com aerogeradores fabricados pela Siemens.
 
A empresa adquiriu dezenas de empresas e aumentou sua participação em setores chaves da economia, como os de energia, transportes e tecnologia. Ao mesmo tempo, sua participação em outros setores foi diminuída ou até mesmo extinta. No setor de telecomunicações, por exemplo, após ter dificuldades com o segmento de telefonia móvel (Siemens Mobile), em 2005 a Siemens fundiu suas operações no setor com a taiwanesa BenQ, formando a BenQ-Siemens. Mas a nova empresa não prosperou: menos de dois anos depois, a empresa decretou falência e encerrou suas operações em janeiro de 2007, marcando o fim da unidade de telefones celulares criada em 1984. Um mês depois, foi lançada uma joint venture entre Siemens e Nokia, a Nokia Siemens Networks, focada também no mercado de telefonia. Em 2013, a Nokia comprou os 50% da empresa de posse da Siemens, retirando a multinacional alemã da parceria e renomeando a empresa para Nokia Networks. Esta também foi a última operação da Siemens no setor de telecomunicações.
 
Outra área da Siemens que foi extinta foi a de energia nuclear. Foram dois os motivos da decisão: o desastre da usina de Fukushima causado pelo tsunami de 2011 no Japão e o projeto Energiewende, uma iniciativa do governo alemão de abandonar a energia nuclear, trocando-a por fontes renováveis mais limpas e seguras, como a solar e a eólica. Atualmente a empresa tem se envolvido em casos de propina em países como [[Escândalo das licitações no transporte público em São Paulo|Brasil]] e [[Grécia]].<ref>[https://pt.scribd.com/doc/14433472/Siemens-Scandal-Siemens-Hellas Siemens Scandal, Siemens Hellas]</ref>
 
=== No Brasil ===
 
A primeira empreitada da Siemens no Brasil foi a instalação de uma linha [[Telegrafia|telegráfica]] ligando a então capital [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] à província de São Pedro (atual estado do [[Rio Grande do Sul]]), em 1867. Outra linha foi estabelecida na década seguinte, ligando o Rio a [[Montevidéu]], sendo em sua maior parte submarina. Apesar da grandiosidade deste segundo projeto, a Siemens AG ainda não considerava o [[Brasil]] um mercado interessante o bastante para justificar a construção de uma filial regional.
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* 2014: início da produção de equipamentos de ultrassom na fábrica de Joinville-SC.
* 2014: a revista Você S/A elege a Siemens como uma das 35 melhores empresas para iniciar a carreira profissional.
 
== História ==
Em 1847, os engenheiros alemães Werner von Siemens e Johann Georg Halske fundaram a Telegraphen-Bauanstalt Siemens & Halske para instalar linhas telegráficas e fabricar o produto que desenvolveram no ano anterior, o telégrafo de ponteiro. Diferente do telégrafo comum, que exigia conhecimento do código Morse para ser usado, o telégrafo de Siemens e Halske tinha uma tecla distinta para cada letra, podendo ser operado por qualquer adulto alfabetizado.
 
Um dos primeiros contratos importantes da empresa foi firmado com o governo alemão: foi a instalação de uma linha de telégrafo para ligar as cidades de Frankfurt e Berlim, em 1848. Com 500&nbsp;km, a linha era, na época, a maior da Europa. Para que parte da linha pudesse ser subterrânea, Halske criou a prensa de guta-percha, máquina que revestia os fios com material isolante. Antes disso, as linhas telegráficas eram todas suspensas.
 
Em 1851, a Siemens & Halske fez suas primeiras atividades fora da Alemanha: foi na Rússia, com o fornecimento de telégrafos para a linha Moscou – São Petersburgo. Dois anos depois, o governo contratou a companhia para a instalação de uma enorme linha, com mais de 10.000&nbsp;km, ligando a Finlândia com a região da Crimeia. Em 1855, a Siemens & Halske também assumiu a manutenção da linha. Este e outros contratos permitiram a expansão da empresa durante a década de 1850.
 
Em 1858, Werner e seu irmão, Wiliam, fundaram uma empresa independente na Inglaterra, a Siemens & Halske Co''.'' Em 1863, a empresa instala uma fábrica destinada à produção de cabos em Woolwich, próximo a Londres. Ainda na Inglaterra, os irmãos Siemens construíram um barco, o ''Faraday'', utilizado na instalação de cabos telegráficos submarinos. Mais tarde, este mesmo barco auxiliaria na instalação da primeira linha telegráfica conectando a Europa com os Estados Unidos, feita também pela Siemens & Halske.
 
Em 1870, a Siemens & Halske completou seu trabalho mais famoso: a linha telegráfica indo-europeia, que ligou as cidades de Londres e Calcutá. A essa altura, a empresa já estava bem estabelecida, com várias representações em países estrangeiros. Em 1879, com a transferência da sede de Berlim para Viena, começou uma nova fase de diversificação de objetivos. No mesmo ano, Werner von Siemens inventou o gerador elétrico e apresentou a primeira ferrovia elétrica. Em 1881, a empresa instalou a primeira rede de iluminação elétrica de rua da Europa e a primeira linha de bondes do mundo. No início do século XX, foi criada a Siemens-Schuckertwerke, dedicada à área de engenharia elétrica e telecomunicações.
 
Em 1908, com Werner von Siemens já falecido, a Siemens-Schuckertwerke incorporou a Protos, fabricante de carros alemã. Os modelos da Protos já eram bastante requisitados pela elite europeia, mas a Siemens decidiu diversificá-los, projetando também carros de corrida. No mesmo ano da compra, um modelo de corrida da Protos venceu a Corrida Automobilística Nova York-Paris. A fabricação de carros foi encerrada na década de 1920, com a Siemens se concentrando cada vez na produção de material elétrico e de eletrodomésticos (muitos dos quais lançados sob a marca Protos).
 
Durante a Primeira Guerra Mundial, a Protos praticamente abandonou a produção de carros de passeio, concentrando-se na construção de veículos para o exército alemão. Nesta fase, fabricou caminhões de carga, caminhões-geradores e ambulâncias. Apesar destes contratos com o governo, a primeira Grande Guerra foi uma época de crise para todas as empresas do grupo Siemens. Os empreendimentos mais prejudicados foram os fortemente dependentes de importações, como os serviços de instalação elétrica industrial e construção de ferrovias.
 
O fim da guerra iniciou um curto período de recuperação. Em 1919, Carl Friedrich von Siemens, filho mais novo de Werner, assumiu o comando da empresa. Dois anos depois, a Siemens-Schuckertwerke expandia suas operações para a Ásia ao formar a joint venture Fusi Denki Seizo no Japão. Ainda na década de 1920, a empresa apresentou seu primeiro receptor de ondas de rádio (fabricado em conjunto com a Telefunken), adotou o processo de linha de montagem na fabricação de utensílios domésticos e assumiu um gigantesco projeto para instalar redes elétricas em todo o território da Irlanda, na época recentemente independente do Reino Unido. O novo ciclo de crescimento foi interrompido pela Quebra da Bolsa de 1929.
 
Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, as importações foram novamente prejudicadas e a produção regional tornou-se iminentemente necessária. Para manter os estoques, a Siemens passou a produzir eletrodos, disjuntores e transformadores em lugares onde antes apenas os instalava. No início dos anos 2000, a Siemens começou a pagar indenizações às famílias dos operários que foram utilizados em regime escravo durante a 2ª Guerra.<sup>4</sup>
 
A guerra fez com que muitas instalações fossem destruídas e após o conflito, os ativos da empresa no exterior foram confiscados e os direitos sobre patentes foram rescindidos. Para se reerguer, a partir da década de 1950, o gerenciamento das companhias começou a ser centralizado. Antes disso, as três principais empresas do grupo – Siemens & Halske, Siemens-Schuckertwerke e Siemens-Reiniger-Werke – eram administradas separadamente.
 
A década de 1950 foi um período de recuperação para a empresa. Uma das primeiras providências foi a participação em um de seus maiores projetos feitos na América do Sul: a construção, em consórcio, da usina termelétrica San Nicolás, na Argentina. Na Europa, a Siemens aproveitou o grande consumo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos – resultado do boom econômico do pós-guerra - e criou uma nova operação em 1957, a Siemens-Electrogeräte AG. Na década de 1960, a empresa seria fundida com a Bosch, à época uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos da Alemanha, formando a Siemens Bosch Hausgeräte GmbH.
 
Em 1966, Siemens & Halske, Siemens-Schuckertwerke e Siemens-Reiniger-Werke se juntaram para formar a atual Siemens AG. A união das empresas abriu caminho para um grande reposicionamento no setor elétrico.
 
Nos anos 1970, dois grandes avanços: em 1974, a empresa lançou o Siretom, o primeiro tomógrafo cerebral do mundo, e em 1978, fabricou no Brasil cinco dos maiores geradores hidrelétricos do mundo para a usina de Itaipu.
 
Na metade da década de 1990, a Siemens se tornou a maior fabricante de computadores da Europa e em 1997, lança na Alemanha o primeiro telefone celular GSM com visor colorido. Um ano depois, a empresa mostrou ao mercado seu primeiro leitor de impressões digitais, dando assim seus primeiros passos na área da biometria.
 
A partir dos anos 2000, a Siemens começou a se dedicar mais à área da sustentabilidade, principalmente no setor energético. É nesta década que surgem os primeiros grandes investimentos em energia solar e, notadamente, em energia eólica. Com o grande crescimento do setor, surgiram várias usinas de energia eólica pelo mundo, muitas delas com aerogeradores fabricados pela Siemens.
 
A empresa adquiriu dezenas de empresas e aumentou sua participação em setores chaves da economia, como os de energia, transportes e tecnologia. Ao mesmo tempo, sua participação em outros setores foi diminuída ou até mesmo extinta. No setor de telecomunicações, por exemplo, após ter dificuldades com o segmento de telefonia móvel (Siemens Mobile), em 2005 a Siemens fundiu suas operações no setor com a taiwanesa BenQ, formando a BenQ-Siemens. Mas a nova empresa não prosperou: menos de dois anos depois, a empresa decretou falência e encerrou suas operações em janeiro de 2007, marcando o fim da unidade de telefones celulares criada em 1984. Um mês depois, foi lançada uma joint venture entre Siemens e Nokia, a Nokia Siemens Networks, focada também no mercado de telefonia. Em 2013, a Nokia comprou os 50% da empresa de posse da Siemens, retirando a multinacional alemã da parceria e renomeando a empresa para Nokia Networks. Esta também foi a última operação da Siemens no setor de telecomunicações.
 
Outra área da Siemens que foi extinta foi a de energia nuclear. Foram dois os motivos da decisão: o desastre da usina de Fukushima causado pelo tsunami de 2011 no Japão e o projeto Energiewende, uma iniciativa do governo alemão de abandonar a energia nuclear, trocando-a por fontes renováveis mais limpas e seguras, como a solar e a eólica. Atualmente a empresa tem se envolvido em casos de propina em países como [[Escândalo das licitações no transporte público em São Paulo|Brasil]] e [[Grécia]].<ref>[https://pt.scribd.com/doc/14433472/Siemens-Scandal-Siemens-Hellas Siemens Scandal, Siemens Hellas]</ref>
 
== Ver também ==