Ego: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Rogeriocisi (discussão | contribs)
→‎Psicologia do ego: Ajuste do texto ao que se propunha
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Rogeriocisi (discussão | contribs)
→‎Psicologia do ego: Nova denominação
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 8:
 
==Psicologia do ego==
Sob os auspícios dessa nova escola, influente desde a morte de Freud e hegemônica por décadas, a psicanálise surge integrando múltiplas facetas, passando a se ordenar em torno de novos objetivos terapêuticos, novosmétodos de investigação dos processos psíquicos – o empírico no sentido positivista –, novos conceitos, novas táticas e técnicas. Em função desta pluralidade de inovações, os mentores desta escola julgaram mesmo procedente rebatizarcriar auma psicanálisenova denominação psicanalítica, passando a denominá-la de “psicologia psicanalítica do ego” (RAPAPORT, 1962, p. 42).
 
Nomeação deveras mais apropriada para o que lograram construir. O conceito de ego, que ordenou todo o arcabouço teórico e técnico da “psicologia psicanalítica do ego”, forçou a metonímia, sem dúvida feliz no que diz respeito à invenção freudiana: foi simplesmente como “psicologia do ego” (sem psicanálise no nome) que esta escola passou a ser reconhecida. A homologação do ego à função da consciência foi o grande equívoco praticado por toda uma geração de analistas que sucedeu a Freud, convertendo-se numa rota de desvio cujos rumores se fazem ainda ouvir em nossos dias. Esta virada teórica veio refletir-se de modo pontual no manejo técnico, ordenando no campo analítico uma técnica calcada no fortalecimento do ego com vistas ao adestramento do desejo inconsciente.