História da Ásia Central: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Resgatando 5 fontes e marcando 1 como inativas. #IABot (v2.0beta14) |
m pequenos ajustes |
||
Linha 1:
{{expandir2}}
[[Imagem:Central Asia borders4.png|thumb|250px|right||Mapa da Ásia Central, mostrando três conjuntos de limites possíveis para a região
A '''história da Ásia Central''' tem sido determinada principalmente pelo clima e geografia da região. A aridez da região faz com que a prática da [[agricultura]] e a sua distância para o [[mar]] a torna muito isolada do [[comércio]]. Por conseguinte, apenas se formaram algumas grandes cidades, e a área foi dominada durante milênios pelos povos [[nômades]] das [[estepes]].
Linha 44:
O [[Islã]], assim como outras religiões, também foi controlados. Na [[Segunda Guerra Mundial]], vários milhões de refugiados e centenas de fábricas foram transferidas para a relativamente segura Ásia Central e a região transformou-se permanentemente numa parte importante do complexo industrial soviético. Várias e importantes instalações militares também foram localizadas na região, incluindo as instalações de testes nucleares e o [[Cosmódromo de Baikonur]]. A [[Campanha das Terras Virgens]], a partir de [[1954]], foi um programa de reassentamento massivo de agricultores da União Soviética que trouxe mais de 300.000 pessoas, principalmente da [[Ucrânia]], ao norte do RSS do Cazaquistão e da região de [[Altai]] da [[RSFS da Rússia]]. Isto levou a uma grande mudança étnica na região.
Processos semelhantes ocorreram em [[Xinjiang]] e no resto da China Ocidental, onde a República Popular da China rapidamente estabeleceu o controle absoluto. A área foi sujeita a uma série de planos de desenvolvimento e, como no [[Turquestão Ocidental]], o foco foi sobre o crescimento do cultivo comercial do algodão. Estes esforços foram supervisionados pelo Corpo de Produção e Construção de Xinjiang. O [[Partido Comunista Chinês]] também incentivou a migração de chineses [[Han]] a Xinjiang levando a uma importante mudança demográfica, que até o ano [[2000]] cerca de 40% da população de Xinjiang eram Han.
== Ásia Central pós-1991 ==
De [[1988]] a [[1992]], uma imprensa livre e um sistema multipartidário desenvolveu-se nas repúblicas da Ásia Central impulsionados pela ''[[perestroika]]'' que pressionou os partidos comunistas locais a se abrir. No entanto, estes sintomas de mudança, que Svat Soucek chamou de "Primavera da Ásia Central", foi muito breve, logo após a independência, ex-oficiais do Partido Comunista reformularam a si próprios como homens fortes locais,<ref>Svat Soucek ''A History of Inner Asia.'' </ref> a estabilidade política na região tem sido quase sempre mantida, com a grande exceção da [[Guerra Civil do Tadjiquistão]] que durou de [[1992]] a [[1997]]. Nos primeiros anos, nenhum Estado experientou repressão grande, mas também não podem ser consideradas verdadeiras democracias. Em [[2005]], também viu-se a expulsão em grande parte pacífica do presidente do Quirguistão [[Askar Akayev]] na [[Revolução das Tulipas]] e um [[massacre de Andijan|surto de violência em Andijan]], no Uzbequistão.
[[Imagem:Central Asia - political map 2008.svg|left|275px|thumb|Os estados independentes da Ásia Central, com suas fronteiras desenhadas pelos soviéticos
Grande parte da população da Ásia Central Soviética era indiferente ao colapso da União Soviética, até mesmo as grandes populações russa no Cazaquistão (cerca de 40% do total) e Tashkent, no Uzbequistão, que não tinham interesse na independência. A ajuda do [[Kremlin]] também tinham sido fundamentais para as economias da Ásia Central, onde cada uma das repúblicas recebiam transferências monetárias maciças a partir de [[Moscou]]. A independência resultou em grande parte dos esforços dos pequenos grupos de nacionalistas, principalmente os intelectuais locais. Embora nunca tenha sido uma parte da União Soviética, a Mongólia, seguiu um caminho semelhante. Muitas vezes agindo como uma décima sexta república soviética não oficial, o regime comunista caiu apenas em [[1996]], mas entrou rapidamente em problemas econômicos.
O desempenho econômico da região desde a independência tem sido irregular. A Ásia Central contém algumas das maiores reservas de recursos naturais no mundo, mas há sérias dificuldades para transportá-los. Uma vez que se encontra mais distante do oceano do que em qualquer outro lugar do mundo, e suas fronteiras do sul ficaram fechadas por décadas, as principais rotas comerciais e gasodutos atravessam a Rússia. Como resultado, a Rússia ainda exerce forte influência sobre a região do que em qualquer outra ex-república soviética. No entanto, a importância energética crescente do [[Mar Cáspio]] implica um grande envolvimento na região pelos EUA. O ex-secretário de Energia dos EUA, [[Bill Richardson]], havia afirmado que "na região do Mar Cáspio, esperamos salvar-nos [os EUA] da total dependência de petróleo do [[Oriente Médio]]".
Apesar destas reservas e medos, desde o final de [[1980]], [[Azerbaijão]], Cazaquistão e Turquemenistão, pouco a pouco se mudaram para o centro do palco nos mercados globais de energia e são considerados como fatores chave da segurança energética internacional. O Azerbaijão e o Cazaquistão em particular, têm conseguido atrair investimentos estrangeiros em massa para seus setores de petróleo e gás. De acordo com Gawdat Bahgat, o fluxo de investimento sugere que o potencial geológico da região do Mar Cáspio como uma importante fonte de petróleo e gás não está em causa .<ref>G. Bahgat, ''Central Asia and Energy Security'', 3</ref> A Rússia e o Cazaquistão começaram uma maior cooperação energética em [[1998]], que foi consolidada em maio de [[2002]], quando os presidentes [[Vladimir Putin]] e [[Nursultan Nazarbayev]] assinaram um protocolo dividindo três campos de gás - [[Kurmangazy]], [[Tsentralnoye]] e [[Khvalynskoye]] - em igualdade de condições. Na sequência da ratificação de tratados bilaterais, Rússia, Cazaquistão e Azerbaijão declararam que o norte do Mar Cáspio foi aberto para negócios e investimentos como tinham chegado a um consenso sobre o estatuto jurídico da [[bacia hidrográfica]]. O Irã e o Turcomenistão, recusaram a reconhecer a validade dos acordos bilaterais, o Irã rejeita qualquer acordo bilateral para dividir o Mar Cáspio. Por outro lado, as escolhas dos EUA na região (no âmbito da chamada "''diplomacia pipeline''"), como o forte apoio do oleoduto de [[Baku]] (o projeto foi finalmente aprovado e foi concluído em [[2005]]), refletem uma vontade política para evitar tanto a Rússia e o Irã .<ref>G. Bahgat, ''Central Asia and Energy Security'', 8</ref>
Linha 103:
*[https://web.archive.org/web/20071214042404/http://www.iranica.com/newsite/search/searchpdf.isc?ReqStrPDFPath=%2Fhome%2Firanica%2Fpublic_html%2Fnewsite%2Fpdfarticles%2Fv5_articles%2Fcentral_asia%2Fislamic_period_to_mongols&OptStrLogFile=%2Fhome%2Firanica%2Fpublic_html%2Fnewsite%2Flogs%2Fpdfdownload.html Encyclopaedia Iranica: Central Asia from the Islamic Period to the Mongol Conquest (C. Bosworth)]
*[https://web.archive.org/web/20090224083111/http://www.iranica.com/newsite/search/searchpdf.isc?ReqStrPDFPath=%2Fhome%2Firanica%2Fpublic_html%2Fnewsite%2Fpdfarticles%2Fv5_articles%2Fcentral_asia%2Fmongol_and_timurid_periods&OptStrLogFile=%2Fhome%2Firanica%2Fpublic_html%2Fnewsite%2Flogs%2Fpdfdownload.html Encyclopaedia Iranica: Central Asia in the Mongol and Timurid Periods (B. Spuler)]
*[http://www.iranica.com/newsite/search/searchpdf.isc?ReqStrPDFPath=/home/iranica/public_html/newsite/pdfarticles/v5_articles/central_asia/10th-12th_16th-18th_centuries&OptStrLogFile=/home/iranica/public_html/newsite/logs/pdfdownload.html Encyclopaedia Iranica: Central Asia from the 16th to the 18th centuries (R.D. McChesney)]{{Ligação inativa|1=|data=abril de 2019
*[https://web.archive.org/web/20071009205228/http://www.iranica.com/newsite/search/searchpdf.isc?ReqStrPDFPath=%2Fhome%2Firanica%2Fpublic_html%2Fnewsite%2Fpdfarticles%2Fv5_articles%2Fcentral_asia%2F12th-13th_18th-19th_centuries&OptStrLogFile=%2Fhome%2Firanica%2Fpublic_html%2Fnewsite%2Flogs%2Fpdfdownload.html Encyclopaedia Iranica: Central Asia in the 18th-19th centuries ([[Yuri Bregel]])]
*[http://www.csen.org/? Center for the Study of Eurasian Nomads]
|