Francisco Pereira Coutinho: diferenças entre revisões

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'''Francisco Pereira Coutinho''' ([[Portugal]], 1??? - [[Itaparica]], [[Bahia|BA]], [[1547]]), foi um [[fidalgo]] [[portugal|português]].
'''Francisco Pereira Coutinho''' foi um [[fidalgo]] [[portugal|português]] a quem foi doada a [[Capitania da Baía de Todos os Santos]], tendo chegado em [[1536]] na região que recebeu do rei [[João III de Portugal|D. João III]]. Ao chegar conheceu com Diogo Álvares, o [[Caramuru]], que já vivia naquela região já há algum tempo.
 
'''FranciscoTendo Pereirarecebido Coutinho''' foi umde [[fidalgo]]João [[portugal|português]]III ade quemPortugal|D. foiJoão doadaIII]] a [[Capitania da Baía de Todos os Santos]], tendo chegado em [[15361534]], nachegou regiãoao quelitoral recebeuda doBahia, reino [[JoãoBrasil]], IIIem de Portugal|D. João III[[1536]]., Aotendo chegar conheceu comconhecido [[Diogo Álvares]], o [["''Caramuru]]''", que vivia naquela região já há algum tempo.
Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra, em [[Salvador (Bahia)|Salvador]]. Este arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. Os [[povos ameríndios|índios]] não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas o obrigou a ir refugiar-se em [[Porto Seguro]], com Diogo Álvares.
 
Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra, em [[Salvador (Bahia)|Salvador]]. Este arraial, doze anos depois, naà época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. OsConflitos [[povosentre ameríndios|índios]]os não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldadecolonos e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltasos [[indígenas]] enquantoforçaram-no eleao esteveabandono nada vila. Uma delas o obrigou acapitania, irindo refugiar-se em [[Porto Seguro]], com Diogo Álvares.
Na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de [[Itaparica]]. Nesta, os índios o fizeram prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.
 
Um ano mais tarde, no retorno a embarcação em que viajavam foi danificada devido a uma forte tormenta. Á deriva, chegou à praia de [[Itaparica]], onde todos foram capturados pelos indígenas. Tendo o Caramuru sido libertado, '''Pereira Coutinho''' foi devorado numa festa antropofágica.
Francisco Pereira Coutinho teve descendência em Portugal. Após a sua morte, seu filho quis ocupar o seu lugar de capitão-donatário, o que a [[Coroa Portuguesa]] não autorizou, dando lugar a um conflito que acabou sendo resolvido com a concessão do morgado do juro real da Redízima da Baía. A 11ª senhora deste [[morgadio]], D. Ana Felícia Coutinho Pereira de Sousa Tavares da Horta Amado e Cerveira veio a casar com [[José de Seabra da Silva]], sendo pais de [[Manuel Maria da Piedade Coutinho Pereira]], 1.º [[Visconde da Bahía]], de juro e herdade (1796) e 1.º [[Conde da Bahía]] (1833).
 
Francisco '''Pereira Coutinho''' tevedeixou descendência em Portugal. Após a sua morte, o seu filho quis ocupar o seu lugar decomo capitãoCapitão-donatário, o que a [[Coroa Portuguesa]] não autorizou, dando lugar a um conflito que acabou sendo resolvido com a concessão do morgado do juro real da Redízima da Baía. A 11ª senhora deste [[morgadio]], D. Ana Felícia Coutinho Pereira de Sousa Tavares da Horta Amado e Cerveira veio a casar com [[José de Seabra da Silva]], sendo pais de [[Manuel Maria da Piedade Coutinho Pereira]], 1.º [[Visconde da BahíaBahia]], de juro e herdade ([[1796]]) e 1.º [[Conde da BahíaBahia]] ([[1833]]).
Toda a ascendência de Francisco Pereira Coutinho e de seus descendentes, até ao primeiro [[Conde da Bahía]] e [[Visconde da Bahía]] foi publicada por seus descendentes Nuno Gorjão Henriques/Miguel Gorjão-Henriques, Gorjão Henriques, 2 vols., Lisboa, 2006.
 
Toda a ascendência de Francisco Pereira Coutinho e de seus descendentes, até ao primeiro [[Conde da BahíaBahia]] e [[Visconde da BahíaBahia]] foi publicada por seus descendentes Nuno Gorjão-Henriques e Henriques/Miguel Gorjão-Henriques, Gorjão Henriques, (2 vols.), Lisboa,: 2006.
 
 
[[Categoria:Donatários|Pereira Coutinho]]
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[[es:Francisco Pereira Coutinho]]