Sinfonia n.º 9 (Beethoven): diferenças entre revisões

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A ''Philharmonic Society of London'' ("Sociedade Filarmônica de Londres"), atual ''[[Royal Philharmonic Society]]'' (Sociedade Filarmônica Real), comissionou originalmente a obra, em [[1817]]. Beethoven começou a trabalhar nela no [[1818|ano seguinte]], e a terminou no início de [[1824]], doze anos depois de sua [[Oitava sinfonia de Beethoven|sinfonia anterior]]. Seu interesse pela ''[[Ode à Alegria]]'', no entanto, se iniciou com suas inúmeras tentativas de musicar o poema, ocorridas desde [[1793]].
 
A [[melodia]] principal e comumente conhecida desta sinfonia aparece em destaque no quarto [[andamento]] no [[Compasso (música)|compasso]] 92, tocada, na [[dinâmica]] em [[piano]], unicamente pelos [[violoncelos]] e [[contrabaixos]] na [[agógica]] de «Allegro assai».
Não deixa de ser curioso que, se ouvirmos com muita atenção, a peça religiosa de [[Wolfgang Amadeus Mozart]] intitulada «Ofertório ‘Misericordias Domini’», em [[ré]] [[Modo menor|menor]] ([http://www.classical.net/music/composer/works/mozart/ K.222]), datada de [[1775]], verificamos, para espanto, que existem na Nona Sinfonia de Beethoven algumas ressonâncias desta peça musical, tanto na melodia como até na [[tonalidade]].
 
A introdução para a parte vocal da sinfonia causou diversas dificuldades para Beethoven. Foi a primeira vez que se tentava utilizar uma componente vocal numa sinfonia. [[Anton Schindler]], célebre amigo de Beethoven, disse posteriormente: "quando ele começou a trabalhar no quarto movimento, a batalha recomeçou, mais intensa do que nunca. Sua meta era a de encontrar uma maneira apropriada de introduzir a ode de Schiller. Um dia ele [Beethoven] entrou na sala gritando: 'Consegui, consegui!' E então me mostrou um caderno com as palavras 'cantemos a ode do imortal Schiller'". No entanto, esta introdução acabou nunca chegando à obra final, e Beethoven ainda passou muito tempo reescrevendo aquela parte até que ela atingisse a forma conhecida atualmente.