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'''Wladziu Valentino Liberace''' ([[West Allis (Wisconsin)|West Allis]], [[16 de maio]] de [[1919]] — [[Palm Springs]], [[4 de fevereiro]] de [[1987]]) foi um popular [[pianista]], [[cantor]], [[ator]] e ''showman'' [[Povo dos Estados Unidos|americano]].<ref>{{citar web |url=http://www.memorialdafama.com/biografiasJL/Liberace.html |publicado=Memorialdafama.com |obra= |autor= |título=Biografia de Liberace no Memorial da Fama |data= |acessodata= |língua= }} ; ''88 notes pour piano solo'', [[Jean-Pierre Thiollet]], Neva Editions, 2015, p. 163. ISBN 978-2-3505-5192-0</ref>
Liberace desfrutou de uma carreira que abrange quatro décadas de concertos, gravações, televisão, filmes e endossos. No auge de sua fama, das décadas de 1950 a 1970, Liberace era o artista mais bem pago no mundo, com residências e concertos estabelecidas em [[Las Vegas]] e uma agenda de turnês internacionais. Liberace adotou um estilo de vida de excesso extravagante dentro e fora do palco, adquirindo o apelido de "Sr. Showmanship" (Senhor Espetáculo).
 
==Biografia==
Liberace nasceu numa família de músicos. Seu pai, o [[itália|italiano]] Salvatore Liberace (1885-1977), tocava [[trompa]] na Orquestra Filarmônica de [[Milwaukee]]. Sua mãe, a polaco-americana Frances Zuchowski (1892-1980), tocava [[piano]]. Seu irmão George era [[violinista]]. Desde muito cedo o menino demonstrou uma aptidão excepcional pelo piano. Quando tinha sete anos, tocou para [[Ignacy Jan Paderewski|Paderewski]], que, impressionado com a precocidade do rapaz, ajudou-o a entrar como bolsista no Colégio de Música de [[Wisconsin]]. Os estudos do jovem estenderam-se por dezessete anos. Com apenas onze anos, ele foi solista num concerto com orquestra e, durante sua adolescência, apareceu tocando com importantes orquestras.
 
Parecia que Liberace iria tornar-se um pianista clássico; porém, ao apresentar um recital, escolheu tocar como ''[[Bis (concerto)|encore]]'' não uma obra de um compositor erudito, mas sim um arranjo [[virtuose|virtuosístico]] de uma música popular. Nascia assim o ''showman'' Liberace. Um pianista extraordinariamente treinado sob o ponto de vista da escola tradicional do piano, mas que ousou fazer o inusitado, usar toda a sua arte não apenas num repertório clássico, mas também na música popular. Além de tocar, ele cantava e dançava. Posteriormente Liberace jamais executaria qualquer canção sem um arranjo pessoal e inimitável. Sua inesgotável capacidade pianística levou-o a ser chamado de o "[[Liszt]] de [[Las Vegas]]".
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Em 1973, Liberace publica sua autobiografia. Em [[Las Vegas]], é inaugurado, em 1979, o Museu Liberace, uma oportunidade para seus admiradores verem seus pianos, carros, e outros objetos. No auge de sua carreira, Liberace chegou a ganhar cerca de cinco milhões de dólares anualmente, tendo construído cinco luxuosas mansões. Nunca antes, na história da música, um instrumentista havia ganho tanto dinheiro.
 
==Morte==
Em 1980, a morte de sua mãe deixa-o profundamente abalado. Seu irmão George morre de [[leucemia]] em 1983. Sua última aparição pública foi em novembro de 1986, no Radio City Music Hall, em [[Nova Iorque]]. Três meses após, morreria aos 67 anos por complicações causadas pelo vírus da AIDS, em sua residência de Palm Springs, na Califórnia. Seus restos mortais jazem, juntamente com os de sua mãe e seu irmão, em um túmulo encimado por uma bela estátua, no Cemitério Forest Lawn, em Hollywood, [[Los Angeles]].