Xenólito: diferenças entre revisões

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De forma a ser considerado um verdadeiro xenólito, a rocha incluída tem de ser diferente da rocha encaixante; um fragmento incluído de rocha similar à encaixante denomina-se '''autólito'''.
 
== Utilidade dos xenolitoxenólitos ==
Os xenólitos e os xenocristais fornecem informações importantes sobre a composição do [[manto]], doutra forma inacessível. [[Basalto]]s, [[quimberlito]]s, [[lamproíto]]s e [[lamprófiro]]s com origem no manto superior, muitas vezes contêm fragmentos e cristais que se presume fazerem parte da [[mineralogia]] do manto de origem. Xenólitos de [[dunito]], [[peridotito]] e [[espinela|espinelo]]-[[lherzolito]]s em fluxos de lava basáltica são um exemplo. Além dos xenocristais de diamante, os quimberlitos contêm fragmentos de lherzolitos de composições variadas. Os [[mineral|minerais]] contendo [[alumínio]] presentes nestes fragmentos fornecem pistas sobre a profundidade de origem. A [[plagioclase]] cálcica é estável à profundidade de 25 km. Entre os 25 e os 60 km, a [[espinela]] é a fase estável do alumínio. A profundidades superiores a 60 km, a [[granada (mineralogia)|granada]] densa passa a ser o mineral de alumínio. Alguns quimberlitos contêm xenólitos de [[eclogito]], considerado como produto do [[metamorfismo]] de alta pressão sofrido pela [[crusta oceânica]] basáltica à medida que esta mergulha no manto em [[zona de subducção|zonas de subducção]] (Blatt, 1996).
 
== Referências ==
* Blatt, Harvey, and Robert J. Tracy (1996) ''Petrology'', W. H. Freeman, 2nd ed. ISBN 0-7167-2438-3