Orientalismo: diferenças entre revisões

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O termo “orientalista” ganhou força durante os séculos XVIII e XIX e era usado para denominar o indivíduo que se especializava no estudo das línguas e da literatura oriental. Boa parte desses estudos era incentivada pelo Império Britânico com o intuito estratégico de manter boas relações com os nativos, especialmente na Índia, onde havia atuação da Companhia Britânica das Índias Orientais. Nesse mesmo período até meados do século XX, incentivou-se também os estudos sobre Hebraísmo e Judaísmo, especialmente entre acadêmicos ingleses e alemães.
 
Com as críticas de Edward Said<ref>{{Citar web|titulo=Edward Said é visto como orientalista charlatão por Robert Irwin|url=https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/edward-said-e-visto-como-orientalista-charlatao-por-robert-irwin-172562/|data=2019-03-21|lingua=pt-BR}}</ref> durante a década de 1970, no entanto, cresceu uma preocupação a respeito das interpretações atribuídas às produções culturais e intelectuais do Oriente, na medida em que se observava a continuidade de elementos advindos de décadas de imperialismo e colonização. Buscando romper com o eurocentrismo enraizado nas tradições acadêmicas do Ocidente, deu-se origem a campos como “Estudos do Oriente Próximo” ou “Estudos Asiáticos”, que incorporaram elementos do pós-colonialismo em suas bases teóricas.
 
No Brasil o orientalismo, seja na [[sinologia]], da [[indologia]], ou ambas, conta com as obras de, entre outros, Ricardo Gonçalvez, japanólogo e historiador do [[budismo]] japonês; Bruno Sproviero, filósofo e sinólogo; Ricardo Joppert, sinólogo; Jesualdo Correia, linguista e orientalista (sinólogo e indólogo), André Bueno, sinólogo; Joaquim Monteiro, budista e budólogo.