Heleieth Saffioti: diferenças entre revisões

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==Biografia==
Filha de uma costureira e de um pedreiro, nasceu em uma pequena cidade do Estado de São Paulo. Graduou-se em [[Ciências Sociais]] pela [[Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo]] (USP) em [[1960]], quando começou suas primeiras pesquisas acadêmicas sobre a condição feminina no Brasil, tema que seria objeto de sua tese de [[livre-docência]] para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara, da [[Universidade Estadual de São Paulo]] (UNESP), intitulada ''A mulher na sociedade de classe: mito e realidade'', sob orientação do professor [[Florestan Fernandes]], defendida por Heleieth em [[1967]] e publicada pela [[editora Vozes]] em [[1976]]. O livro foi um ''best-seller'' na época e constitui até hoje uma referência nos estudos de gênero.<ref>{{Citar web |url=http://www.mulher500.org.br/destaques-conteudo.asp?cod=28 |titulo=Obituário de Heleieth Saffioti. |acessodata=2011-01-17 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160304064652/http://www.mulher500.org.br/destaques-conteudo.asp?cod=28 |arquivodata=2016-03-04 |urlmorta=yes }}</ref> Uma versão compacta do livro foi publicada em inglês, tornando Saffioti mundialmente conhecida (Women in class society,)
 
Foi professora da [[Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]] e professora visitante na Faculdade Serviço Social da [[UFRJ]]. Criou um Núcleo de Estudos de Gênero, Classe e Etnia na UFRJ, orientou teses na PUC-SP e se aposentou pela Unesp (campus de Araraquara), da qual era [[professor emérito|professora emérita]].
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Em [[2005]], foi incluída na indicação coletiva de 1000 Mulheres para o [[Prêmio Nobel da Paz]], feita pela organização suíça Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo, visando o reconhecimento do papel das mulheres nos esforços pela paz. Dentre as 1000 mulheres estavam 51 brasileiras, como [[Zilda Arns]].<ref>[http://wikipeacewomen.org/wpworg/en/?page_id=1511]</ref>
 
Heleieth Saffioti era casadacasou com o químico Waldemar Saffioti, professor, autor de livros didáticos e vereador em [[Araraquara]]. Em [[2000]], pouco depois da morte do marido, Heleieth decidiu doardoou à [[Unesp]] a chácara do casal, em Araraquara, para que se transformasse em centro cultural. O local pertenceu ao tio de [[Mário de Andrade]], que lá escreveu ''[[Macunaíma]]''.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/845815-heleieth-iara-bongiovani-saffioti-1934-2010---defendeu-os-direitos-das-mulheres.shtml Heleieth Iara Bongiovani Saffioti (1934-2010) defendeu os direitos das mulheres], por Estevão Bertoni. [[Folha.com]], 15 de dezembro de 2010.</ref>
 
==Falecimento==