Fenomenologia: diferenças entre revisões

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Em seu artigo “''Filosofia como ciência rigorosa''" -1910-11- Husserl ataca o [[naturalismo]] e o historicismo. Objetou que o Historicismo implicava [[relativismo]], e por esse motivo era incapaz de alcançar o rigor requerido por uma ciência genuína.
 
==Pressupostos==
=== A redução Fenomenológica ===
A fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência. A redução fenomenológica, "epoché", é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relações, pensamentos, eventos, memórias, sentimentos, etc. Constituem nossas experiências de consciência.
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O [[Noesis]] é o ato de perceber e o [[Noema]] é o objeto da percepção – esses são os dois pólos da experiência. A coisa como fenômeno de consciência (noema) é a coisa que importa, e refere-se à [[conclamação]] "às coisas em si mesmas" que fizera Husserl. "Redução fenomenológica" significa, portanto, restringir o conhecimento ao fenômeno da experiência de consciência, desconsiderar o mundo real, colocá-lo "entre parênteses", o que no jargão fenomenológico não quer dizer que o filósofo deva duvidar da existência do mundo como os idealistas radicais duvidam, mas se preocupar com o conhecimento do mundo na forma que se realiza e na visão do mundo que o indivíduo tem.
 
==Pressupostos==
=== Consciência e Intencionalidade ===
[[Imagem:Franz Brentano.jpeg|thumb|Franz Brentano: mestre de Husserl]]