Porrete: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 187.68.200.49 para a última revisão de Stego, de 00h10min de 7 de maio de 2019 (UTC)
Etiqueta: Reversão
m
Linha 29:
[[Ficheiro:Hans Staden, Dois Chefes Tupinambás com os Corpos Adornados por Plumas.gif|thumb|Índio [[Tupinambás|tupinambá]] brasileiro portando um porrete, à esquerda]]
 
NativosOs nativos das Américas utilizavam o tacape, borduna ou clava feito de [[madeira]] dura com 1,5 metro de comprimento, cuja extremidade podia ser oval, arredondada ou chata. Neste caso, ela era afiada. Era usada tanto na guerra como para sacrificar inimigos.<ref> LÉRY, Jean de (1534-1611). ''Viagem à terra do Brasil''. Belo Horizonte, Edit. Itatiaia; São Paulo, Edit. da Universidade de São Paulo. 1980, 303 p.</ref>
 
O '''boaháp''' era uma pequena clava para ataque e defesa feita do âmago da [[palmeira]] paxiúba.
Linha 36:
Clavas de patauá (''Jessenia bataua'') eram também usadas pelos nativos não necessariamente para a caça ou guerra, mas para resolver disputas por mulheres.<ref>CAVALCANTE, Messias S. ''Comidas dos Nativos do Novo Mundo''. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364</ref>
 
Nativos da [[Califórnia]] usavam clavas entalhadas de um único [[tronco]] ou [[galho]] de [[árvore]]. As dimensões das clavas variavam de 3 cm a 4 [[centímetro]]scm de [[diâmetro]], 20 cm a 30 cm de comprimento e a cabeça, geralmente arredondada, de 8 cm a 10 centímetroscm de diâmetro e 8 cm a 10 cm de comprimento. O comprimento total da [[arma]] variava de 30 a 70 [[centímetro]]scm. Na parte final do cabo havia um furo transversal por onde passava um [[cordão]] de [[couro]], que servia para prender a arma no pulso do nativo. O acabamento era dado por [[pedra]]s cortantes e [[faca]]s e o [[tingimento]] era feito com [[hematita]] avermelhada e [[dióxido de manganês]] escuro. Eram usadas em [[batalha]]s, bem como em caçadas<ref> CAMPBELL, Paul D. ''Survival skills of native California''. Layton, Utah, Gibbs Smith Publisher. 1999, 448 p.</ref>.
 
Os [[Astecas]] do [[México]] incrustavam seus tacapes de [[madeira]] com lascas de [[obsidiana]], uma pedra vulcânica e vítrea, que causava terríveis ferimentos em suas vítimas<ref>SOUSTELLE, Jacques (1912-1990). ''La vida cotidiana de los aztecas em vésperas de la conquista''. Octava reimpresión. ISBN 968-16-0636-1. Mexico, Fondo de Cultura Economica. 1991, 283 p.</ref>.
Linha 42:
== Tonfa ==
[[Ficheiro:Tonfas.jpg|thumb|Tonfas]]
Foi desenvolvida há já muitos séculos atrás como uma [[arma]] de madeira pelos habitantes de [[Okinawa]], no [[Japão]], especificamente para uso no [[caratê]].
 
Duas tonfas eram frequentemente usadas simultaneamente, sendo uma arma muito eficiente contra [[Roubos|ladrões]]. Os movimentos circulares da tonfa eram usados como forma de [[ataque]], a parte lateral era usada para bloquear golpes de [[nunchaku]]s e as extremidades para ataques penetrantes.
Linha 48:
Por volta de [[1580]], foram impostas leis que proibiram o uso e a posse de armas, até de espadas velhas e ferrugentas, para tentar restaurar a paz e trazer prosperidade a Okinawa. Isso ajudava a prevenir perdas de vida desnecessárias entre o povo e prevenir o surgimento de [[guerras civis]], mas deixava os camponeses de Okinawa sem defesa contra os [[ninja]]s. Apesar das técnicas de mão vazia desenvolvidas nos campos de batalha serem eficazes, não o eram contra ataques em massa. Hoje, substituindo o ultrapassado cassetete, a tonfa se tornou um bastão ainda mais resistente, feito de [[fibra sintética]] e sendo usada como arma de defesa policial.
 
Originalmente, a tonfa, antes de se tornar arma, era usada há mais de oito séculos atrás na [[China]] e no [[Japão]] para moer e descascar arroz e feijão.
 
A tonfa foi apenas um dos instrumentos agrícolas usados na [[China antiga]] que passaram a ser utilizados como armas em função do desarmamento civil.
 
{{Commons|Category:Club (weapon)}}
{{Referências}}
 
{{DEFAULTSORT:Porrete}}
[[Categoria:Bastões]]
[[Categoria:Armas de artes marciais]]