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== Museus Brasileiros Relacionados com a Numismática ==
=== Museu de Numismática Bernardo Ramos ===
O '''Museu mais Antigo do Brasil''' de 1900 é o '''Museu de Numismática Bernardo Ramos''' que tem a sua origem na coleção de moedas, medalhas, cédulas e documentos históricos, organizada pelo comerciante amazonense Bernardo Ramos. Estudioso e fascinado pela Numismática, viajou por vários países, adquirindo peças para sua coleção. Em 1898, adquiriu a valiosa coleção e respectiva biblioteca especializada do humanista pernambucano Cícero Peregrino Dias.
 
O Governo do Amazonas autorizou a compra da coleção numismática de Bernardo Ramos, em 20 de Fevereiro de 1900, pela quantia de trezentos contos de réis.
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Inaugurado no dia 31 de agosto de 1972, como parte dos eventos comemorativos dos 150 anos da Independência do Brasil, no Palacete da antiga [[Caixa de Amortização]]. Com a transferência do Banco Central do Brasil para Brasília, o Museu de Valores recebeu novas instalações no edifício sede do Banco Central, em 8 de setembro de 1981.
 
O Museu de Valores possui uma coleção de [[Moeda|moedas]] e [[Célula|cédulas]] brasileiras, com peças representativas de todos os períodos da história do país. Esta coleção inclui exemplares de extrema raridade, como é o caso da chamada "[[Peça da Coroação]]", da qual restam apenas 64 moedas, para comemorar a coroação de D. Pedro I como imperador do [[Brasil]], em 1822. O imperador não gostou da forma que foi retratado na moeda (com uma coroa de louros à maneira dos Césares) e ordenou a destruição delas.<ref>{{Citar web|url=https://www.bcb.gov.br/htms/museu-espacos/colecoes.asp|titulo=Acervo|acessodata=2018-11-23|obra=www.bcb.gov.br|lingua=pt-br}}</ref> Reunindo desde antigas moedas chinesas até os mais recentes valores lançados por diversos países, a coleção estrangeira do Museu de Valores do Banco Central permite acompanhar a evolução tecnológica do [[dinheiro]] no mundo e as transformações por que passaram os diversos povos no decorrer do tempo. Para isso, a instituição conta também com paineis explicativos e curiosidades sobre a história e evolução do dinheiro no mundo, a história e evolução do dinheiro no Brasil e o a história do [[cifrão]], símbolo utilizado para representar quantias financeiras atualmente.<ref>{{Citar web|url=https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/HISTDIN|titulo=Banco Central do Brasil|acessodata=2018-11-23|obra=www.bcb.gov.br}}</ref>
 
O museu também é responsável por guardar objetos que guardam afinidade com o universo dos valores monetários, como [[Medalha|medalhas]], condecorações, sinetes, pesos monetários e mercadorias que já foram utilizadas como meios de pagamentos. Nesse meio, estão inclusas também peças representativas dos processos de fabricação do dinheiro, em suas diversas etapas, formando uma coleção de Tecnologia: desenhos originais, matrizes, cunhos, discos monetários, papéis de segurança, estudo de cores, folhas progressivas etc.
 
Por fim, o [[Banco Central do Brasil]] é o órgão responsável pela reserva-ouro brasileira. Em razão disso o Museu tem condições de expor ao público exemplares de [[Barra de ouro|barras de ouro]], [[Pepita|pepitas]] e outras curiosidades que mostram a beleza, a raridade e a utilidade desse [[Ouro|metal precioso]] que sempre provocou fascinação no ser humano. Em destaque, pode-se ver a maior [[pepita]] de ouro já encontrada no [[Brasil]]: pesa 60,820 kg (52,332 kg de ouro contido) e foi encontrada no garimpo de [[Serra Pelada]], no Estado do [[Pará]].
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* AMATO, Claudio Patrick. NEVES, Irlei Soares das. '''Cédulas do Brasil'''. 2016.
* GOMES, Carmelino de Souza. '''Catálogo de Moedas do Brasil'''. 2017
*VANDEKOKEN, Cleberson. Catálogo de Anomalias e Variantes. 2018.
 
== Ligações externas ==