Partido Comunista do Brasil: diferenças entre revisões

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rv; a fonte utilizada é literalmente do PCdoB, o trecho não está embasado em fontes fiáveis mas sim em uma fonte primária, a versão do partido sobre o congresso.
Desfeita a edição 58042837 de Young Brujah A fonte primária não é a vinda do partido, e sim o trabalho de SALES, que já está citado na bibliografia e que foi adicionado como referência. A fonte da Fundação Maurício Grabois cumpre um papel complementar, para informar as datas que não estão presentes no trabalho de SALES
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=== Os Congressos do Partido Comunista do Brasil ===
 
==== O VIV Congresso ====
O V Congresso do Partido Comunista do Brasil realizou-se em setembro de 1960 sob influência da maré revisionista mundial aprovada no [[XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética]] em 1956 em [[Moscou]]. O embate no PCB se deu entre a maioria da direção, favorável à posição de Kruschev, e entre os chamados "stalinistas". Assim, foram retirados da Comissão Executiva [[João Amazonas]], [[Maurício Grabois]], [[Diógenes Arruda Câmara|Diógenes Arruda]] e Sérgio Holmos, acusados de resistir às mudanças nos métodos de direção e na linha política. Todos foram tachados de stalinistas, e também de “dogmáticos e sectários”. Graças às mudanças, Prestes conseguiu aprovar sem maiores dificuldades, as teses Kruschevistas, como a famosa Declaração de Março publicada em 1958 pelo Comitê Central, criticada por Grabois e Amazonas. A direção partidária, eleita em 1960, mudou o nome do partido de Partido Comunista do Brasil para Partido Comunista Brasileiro, mantendo a sigla PCB. Entre outras alterações efetuadas incluiu-se a retirada dos estatutos de toda referência ao internacionalismo proletário, ao marxismo-leninismo e ao objetivo final: o comunismo.
[[Ficheiro:40anospcdob portalgrabois.jpg|miniaturadaimagem|O V Congresso, organizado por Grabois e Amazonas, que decidiu pela reorganização do Partido Comunista do Brasil]]
Em dezembro de 1961, o jornal Novos Rumos publicou notas de diversos Comitês Estaduais informando as expulsões de João Amazonas, Pedro Pomar, Maurício Grabois, Ângelo Arroyo, Carlos Danielli, Calil Chade, José Duarte, entre outros. Alguns membros sancionados chegaram a afirmar que eram membros do Partido Comunista do Brasil e não do Partido Comunista Brasileiro, portanto, não poderiam ser expulsos. No dia 18 de fevereiro de 1962 realizou-se na Rua do Manifesto, bairro do Ipiranga, a 5ª Conferência (extraordinária) visando a reorganizar o Partido Comunista do Brasil. Ali se aprovou o Manifesto-Programa e o relançamento do jornal A Classe Operária, que estava registrado no nome do Maurício Grabois.<ref>{{citar livro|título=O Partido Comunista do Brasil nos anos 60: estruturação orgânica e ação política|ultimo=SALES|primeiro=Jean Rodrigues|editora=|ano=2001|local=|página=|páginas=18-19}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=A Carta dos 100 e a reorganização do Partido Comunista do Brasil|url=http://www.grabois.org.br/portal/artigos/153329/2017-02-14/a-carta-dos-100-e-a-reorganizacao-do-partido-comunista-do-brasil|data=2017-02-14|lingua=pt-br|primeiro=Fundação Maurício|ultimo=Grabois}}</ref>
 
'''O VI Congresso'''
 
Realizado em 1983, logo após a conquista da [[lei da Anistia|anistia]], numa conjuntura de luta pela democratização do país. Aconteceu na semiclandestinidade. O Congresso analisou as mudanças estruturais e políticas ocorridas na sociedade brasileira nas últimas décadas. Fez o balanço da atividade comunista durante a ditadura militar – incluindo a análise da experiência da Guerrilha do Araguaia e da luta pelas bandeiras da "Anistia ampla, geral e irrestrita", "Fim dos atos e leis de exceção" e "Convocação da Constituinte democrática, livre e soberana". E preparou o Partido para a retomada da legalidade e da legitimidade.<ref name="CPDOC Pc do B"/>