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Linha 182:
No Brasil há algumas traduções poéticas feitas a partir do original grego.
 
A primeira é de '''[[Manuel Odorico Mendes|Odorico Mendes]]''', feita no {{séc|XIX}} (publicada originalmente em 1874), em que, seguindo a tradição épica em português, emprega o verso [[Verso decassílabo|decassílabo]], porém branco. A tradução é marcada pela extrema concisão - com o total de versos sendo até menor que o do texto original -, estruturas sintática incomuns, muitas vezes decorrentes dessa concisão, preciosismo lexical e neologismos ou latinismos - sobretudo para traduzir os epítetos gregos, como em "Juno ''bracinívea''" [Juno de braços brancos], ou ainda "Aurora ''dedirrósea''" [Aurora de dedos róseos]. Outra característica (na verdade, comum até sua época) é a substituição dos nomes gregos pelos correspondentes latinos: Zeus, por Júpiter, Posidão por Netuno, Atena por Minerva etc. Sua tradução foi recentemente reeditada pela editora Ateliê, na coleção "Clássicos comentados", a cargo de Sálvio Nienkötter, na qual há abundantes notas explicativas - verso a verso - para o vocabulário, sintaxe, etc.
 
Eis o [[proêmio]] traduzido por Odorico Mendes: