O pintor de batalhas (Pérez-Reverte): diferenças entre revisões

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'''''O Pintor de Batalhas''''' é um romance escrito por [[Arturo Pérez-Reverte]], publicado pela primeira vez em [[2006]].
 
Um velho combatente emerge do passado para pedir contas a um fotógrafo de guerra. A literatura está cheia de encontros decisivos, de histórias que derivam do face a face entre dois personagens que se auto descobrem. O que foi o décimo sexto romance de Arturo Pérez-Reverte poderia ser considerado nesta linha de ficções a duas vozes, de personagens que se avaliam mutuamente.<ref>Carles Barra, "Ninguna foto es inocente", [[La Vanguardia]], 30-04-2006, [Disponível em http://www.perezreverte.com/articulo/criticas/463/ninguna-foto-es-inocente/]</ref>
 
== Resumo ==
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O historiador da ciência e académico José Manuel Sánchez Ron considera ''O Pintor de Batalhas'' um parente próximo de ''Território Comanche'', considerando-o como o livro mais desanimador, mais difícil e triste de Pérez-Reverte. E certamente também o mais lúcido, além de ser o mais ambicioso, intelectual e literariamente. Nele, não há vestígios de esperança, ou de uma visão amável e compassiva do mundo, do mundo habitado por nós, humanos, que muitas vezes são caracterizados em suas páginas com frases como: "Quando o desastre devolve ao homem o caos de onde ele procede, todo esse verniz civilizado fica em pedaços, e é novamente o que foi, o que sempre foi: um rigoroso filho da puta".<ref name=País/>
 
O único consolo, prossegue Sánchez Ron, doloroso e insignificante consolo, é "o alívio de saber, quando tudo arde, que não há pessoas queridas ardendo nas ruínas do mundo". Claro que a esse consolo apenas alguns poucos têm acesso; não, por exemplo, aquelas mulheres vestidas de luto que são mencionadas em algum momento, ajoelhadas diante de caixões miseráveis contendo os corpos - os restos, melhor dito - de seus filhos ou maridos, cantarolando, como se fosse uma oração, uma das frases mais tristes que eu recordo: "É escura a casa onde agora vives".<ref name="País">José Manuel Sánchez Ron, ''El pintor de batallas'', [[El País]], 04-11-2010, [Disponível em https://elpais.com/diario/2010/11/04/cultura/1288825206_850215.html]</ref>
 
== Prémios ==
Prémio Gregor von Rezzori 2008 (Florença, Italia) - Melhor obra de narrativa estrangeira [<ref>{{citar web|url=http://www.premiovonrezzori.org/2008-vincitori]|titulo=http://www.premiovonrezzori.org/2008-vincitori|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
== Repercussão ==