Américo Tomás: diferenças entre revisões

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=== Presidente da República ===
[[Ficheiro:Retrato oficial do Presidente Américo Tomás (1957) - Henrique Medina.png|thumb|right|200px|Retrato oficial do Presidente Américo Tomás (1957), por [[Henrique Medina]]. [[Museu da Presidência da República]].]]
Em [[1958]] foi o candidato escolhido pela [[União Nacional]] para suceder a [[Francisco Craveiro Lopes|Craveiro Lopes]], com o beneplácito de [[António de Oliveira Salazar]], não só por ser afeto ao regime mas também por ser pouco interventivo. Teve como adversário o General [[Humberto Delgado]]. Segundo os resultados oficiais das eleições de 8 de Junho de 1958, venceu com 75%, contra apenas 25% atribuídos a Delgado. O próprio Thomaz não votaria na sua eleição. Na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados oficiais nunca seriam publicados oficialmente no ''Diário do Governo'', conforme estipulava a legislação vigente, o regime determinaria, na revisão constitucional de 1959, que estas deixariam de ser diretas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da [[União Nacional]]. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa. Em 1961 tornou-se Ilustríssimo Senhor Cruz da [[Real e Distinguida Ordem Espanhola de Carlos III]] de [[Espanha]]. Foi dessa forma reeleito em [[1965]] e [[1972]].
 
O [[Revolução dos Cravos|25 de Abril]] encontrou-o a poucos meses de cessar funções, uma vez que determinara deixar o cargo quando completasse 80 anos. Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a [[Região Autónoma da Madeira|Madeira]], donde partiu para o exílio no [[Brasil]].<ref>[http://dre.pt/pdfgratis/1974/04/09701.pdf Lei 1/74 que destituiu Américo Thomaz].</ref>