Antigo Regime: diferenças entre revisões

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Apesar de, contudo, a noção de “Monarquia Absoluta” (tipificada pelo direito dos reis de emitir cartas que continham uma ordem expressa representando o desejo do monarca) e os esforços dos reis a fim de criar um Estado centralizado, o Antigo Regime francês permaneceu como um campo cheio de irregularidades: administrativas (incluindo a arrecadação de impostos), legais, judiciais, e com relação às divisões eclesiásticas, que frequentemente eram sobrepostas às outras esferas sociais, visto que naquela época a Igreja exercia um papel fundamental no âmbito da manutenção do poder absoluto e da manipulação social. Diante de tais repressões e abusos por parte do monarca, a nobreza francesa lutava para manter seus próprios direitos no que dizia respeito ao governo local e a justiça, ao passo que, fortes conflitos internos estavam sendo gerados contra a centralização.
 
A necessidade de centralização no referido período está diretamente ligada à questão do tesouro real e à realização de guerras,. no que se refere aosOs conflitos internos e a crises das dinastias dos [[século XVI|séculos XVI]] e [[século XVII|XVII]], juntamente com a expansão territorial francesa durante o [[século XVII]] demandavam uma grande quantidade de verba a fim de bancar tais feituras, com isso, tem-se uma necessidade da cobrança de altos impostos, como o taille (imposto cobrado do campesinato francês com referência à quantidade de terras mantidas por cada casa no campo) e o gabelle (imposto referente ao sal), além de contribuições diretas de nobres de serviços vindos da mesma classe.
 
Um aspecto fundamental que contribuiu para a centralização do poder na França foi a substituição da “clientela” pessoal do rei (sistema organizado em volta do rei composto principalmente por nobres) pelos institutos estatais em volta do Estado. A criação dos Intendências – representações do poder real em cada província – possibilitou um eficiente enfraquecimento dos controles locais nas mãos dos nobres de cada província. A criação dos parlamentos regionais teve no início o mesmo objetivo de facilitar a introdução do poder real nas províncias recém incorporadas ao reino, mas como os parlamentos começaram a ganhar "auto confiança", passaram a ser o começo da desunião.