Crítica textual: diferenças entre revisões

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== História ==
A princípio, a crítica textual teve como objeto os manuscritos [[Bíblia|bíblicos]] antigos.{{carece de fontes}} Pelo fato de não existirem mais os [[autógrafos]] dos escritos bíblicos, recorre a manuscritos, [[lecionário]]s, citações nos antigos autores cristãos, [[óstraco]]s e traduções posteriores. O crítico textual estabelece um "texto original", reconstruído, apoiado nas probabilidades e suposições estabelecidas a partir de todas estas fontes.
 
A primeira edição impressa do [[Novo Testamento]] em grego foi publicada por incumbência do Cardeal Jiménez de Cisneros em [[Alcalá de Henares]] (em latim, ''Complutum''). Ela foi preparada em [[1502]] por eruditos espanhóis. Essa edição era trilíngue no texto hebraico (hebraico, a Vulgata e a Septuaginta) e bilíngue no texto grego (o texto grego e o texto latino). Por esta razão, a edição se chama ''[[Poliglota Complutense]]'', sua edição é de [[1514]] — porém não foi divulgada publicamente, pois aguardava a aprovação eclesiástica.
 
A primeira edição impressa disponível para o público foi realizada por [[Erasmo de Roterdão]] (1469-1536). Um editor da cidade suíça de [[Basileia]], sabendo da edição espanhola, encomendou a Erasmo uma edição grega. Erasmo a preparou às pressas em [[1515]], publicando-a em [[1516]]. Para a edição, Erasmo utilizou apenas os manuscritos minúsculos do [[século XII]] e traduziu do [[latim]] para o grego o texto do [[Apocalipse]], ausente dos manuscritos disponíveis. O texto de Erasmo foi base para [[Lutero]] elaborar a edição alemã da Bíblia, particularmente a segunda edição de [[1519]].
 
== Etapas da crítica textual ==