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|nome = Pedro Rodrigues Filho
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Com 14 anos de idade, matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, com uma espingarda que pertencia ao seu avô, em frente à prefeitura da cidade, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época acusado de roubar merenda. Depois matou um vigia, que supunha ser o verdadeiro ladrão. <ref name=":3" />
 
Após mataros o prefeito ecrimes oem vigiaAlfenas, Pedrinho fugiu para [[Mogi das Cruzes]], na Grande São Paulo, onde começou a roubar àsas bocas-de-fumo e a matar traficantes. Conheceu a viúva de um líder do tráfico, apelidada de "'''Botinha"''', e foram viver juntos. Assumiu as tarefas do falecido e logo foi "obrigado" a eliminar alguns rivais, matando três deles. Morou em Mogi até Botinha ser executada pela polícia. Pedrinho escapou dos policiais, mas não deixou a venda de drogas e acabou montando o próprio negócio. <ref name=":3" /> <ref name=":4" /> <ref name=":0" />
 
Envolveu-se depois com '''Maria Aparecida Olímpia''', que chegou a engravidar, mas perdeu o bebê, e por quem se dizia apaixonado. Ele a encontrou morta a tiros, etendo Pedrinhodepois matoutorturado e torturoumatado várias pessoas para saber quem havia cometido o crime. Quando soube de quem se tratava, um traficante rival, invadiu uma festa de casamento com quatro amigos e matou, além do assassino dade companheiraMaria, outras seis pessoas, além de deixar 16 feridas. Na época, Pedrinhoele ainda não havia chegado à maioridade.<ref name=":3" /> <ref name=":1" />
 
Pedrinho foi preso em 1973, com apenas 18 anos, após ser condenado a 128 anos de prisão, e foi então que sua vida como matador começou mesmo. Acredita-se que ele tenha matadoassassinado 48 pessoas na prisão, incluindo o pai. ''"Já matou na rua, no refeitório, na cela, no pátio e até no 'bonde' - o camburão, na linguagem dos bandidos",'' escreveu a revista Época''. <ref name=":1" />'' <ref name=":3" />
 
Segundo o Buzz Feed ''"Pedrinho diz só ter matado quem merecia, mas já afirmou ter eliminado um detento porque 'não ia com a cara dele' e um colega de cela 'por roncar demais'". <ref name=":3" />''
 
Eram ''"pessoas que não prestavam”'', disse referindo-se a estupradores e traidores. Numa prisão de Araraquara degolou com uma faca sem fio o homem acusado do assassinato de sua irmã. ''“Era meu amigo, mas eu tive de matar”'', disse. <ref name=":4" />
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=== Homicídio do pai ===
Pedrinho executou o próprio pai na cadeia onde ambos cumpriam pena depois de ficar sabendo que este havia matado sua mãe com 21 golpes de facão. Tinha 20 anos na época. "''Ele deu 21 facadas na minha mãe, então dei 22",'' disse numa entrevista para o jornalista [[Marcelo Rezende]] para um programa da [[Record]]. ''"O povo diz que comi o coração dele. Não, eu simplesmente cortei, porque era um vingança, não é?: Cortei e joguei fora. Tirei um pedaço, mastiguei e joguei fora"'', explicou ainda. <small>'''(consultarnota: aver o fonte/vídeo em ligaçõesLigações externasExternas no final do artigo).'''</small>
 
Ele também explicou durante a entrevista que tinha um revólver preso à cintura, mas que usou a ''[[Faca|peixeira]]''. Perguntado por Marcelo como conseguiuhavia conseguido o revolver, disse que prendeuhavia prendido um policial numa cela e tirou-lhe tirado a arma.
 
== Modus operandi ==
Costumava usar uma faca, mas à revista Época disse que matou cerca de 10 pessoas quebrando-lhelhes oso pescoço. <ref name=":4" /> <ref name=":1" />
 
== Motivação e perfil psicológico ==
A especialista brasileira em [[criminologia]] [[Ilana Casoy]] afirmou, segundo a Folha de São Paulo, que Pedrinho não é um justiceiro, mas um vingador, por matar aqueles que ele considera como o que há de pior na sociedade. Ela também disse que ele ''“acaba exercendo fascínio nas pessoas. É reflexo de uma sociedade que a gente tem, de um país onde só 10% dos homicídios são resolvidos. Traz essa visão distorcida. O problema é que as vítimas de Pedrinho não tiveram direito a um advogado, como ele teve”''. <ref name=":2" />
 
Os psiquiatras Antonio José Elias Andraus e Norberto Zoner Jr., que o analisaramavaliaram em 1982 para um laudo pericial, escreveram que a maior motivação de sua vida era '"a afirmação violenta do próprio eu'" e o diagnosticaram com '"caráter [[Paranoia|paranóide]] e [[Comportamento antissocial|anti-socialidade']]". ''<ref name=":1" />''
 
== Prisão ==
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=== Primeira prisão ===
Pedrinho foi preso definitivamente em [[24 de maio]] de [[1973]] e viveu na prisão por boa parte de sua vida adulta. ''"Enquanto estava sendo transferido para o presídio, assassinou seu companheiro de viagem. Ambos estavam algemados, mas isso não o impediu de matá-lo a sangue frio, alegando que o outro detendo seria estuprador",'' escreveu a Aventuras na História sobre o início da "carreira criminosa" de Pedrinho nano prisãosistema prisional. <ref name=":0" />
 
Em [[2003]], apesar de já estar condenado a 126 anos de prisão, esteve para ser solto, porque a lei brasileira proíbe que alguém passe mais de 30 anos preso. No entanto, por causa dos crimes cometidos dentro dos presídios, que aumentaram sua pena para quase 400 anos, sua permanência na prisão foi prorrogada pela Justiça até [[2017|2007]].
 
=== Segunda prisão ===
Depois de ser solto em 2007, Pedrinho voltou a ser preso em 2011 pelos crimes de motim e cárcere privado, cometidos ainda quando ainda estava detido em São Paulo.
 
== Liberdade ==
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Após permanecer 34 anos na prisão, foi solto no dia [[24 de abril]] de [[2007]]. Informações da inteligência da Força Nacional de Segurança indicavam que ele havia se mudado para o Nordeste, mais precisamente para [[Fortaleza]] no [[Ceará]].
 
No dia [[15 de setembro]] de [[2011]], a imprensa de Santa Catarina publicou que Pedrinho Matador havia sido preso numa casa na zona rural do [[Balneário Camboriú]], onde trabalhava como caseiro. Segundo o telejornal [[Grupo RBS|RBS]] Notícias, ele teria que cumprir pena de 8 anos pelos crimes de motim e cárcere privado, cometidos ainda quando estava detido em São Paulo. <ref name=":4" /> <ref name=":3" />
 
=== Segunda liberdade ===