Crítica textual: diferenças entre revisões

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{{AP|[[Manuscritologia bíblica|Manuscritologia bíblica (crítica textual da Bíblia]]}}Em [[filologia]], '''crítica textual''' -- ou '''ecdótica''' (do [[língua grega|grego]] ''ékdotos'': "edito")<ref>Termo usado pelo filólogo francês [[Dom Henri Quentin]] ([[1872]]-[[1935]]), em ''Essais de critique textuelle (Ecdotique)''. Paris: Picard, [[1926]]. A palavra Ecdótica porém, já figura no ''Manuel de Philologie Classique'', de [[Salomon Reinach]], 2ª edição, Paris: Librairie Hachette, 1883, p. 31), com a seguinte definição: "A crítica textual é a ciência das alterações às quais os textos são sujeitos, dos meios de reconhecê-los e de remediá-los. A Ecdótica é a arte de publicar os textos". (''"La Critique des Textes est la science des altérations auxquelles les textes son sujets, des moyens de les reconnaître et d'y remédier. L'Ecdotique est l'art de publier les textes"'', ''apud'' [http://maximianocsilva.pro.br/doc7.htm Crítica textual - conceito, objeto, finalidade], por [[Maximiano de Carvalho e Silva]]).</ref> ou '''baixa crítica''' ou ainda '''crítica documental''' --, é a arte cuja finalidade é se aproximar tanto quanto possível da forma original de um texto, isto é, da forma pretendida pelo autor. Trata, portanto, de restituir, por meio de metodologia ciêntifica a forma mais próxima possível do que seria a redação inicial de um texto, a fim de estabelecer uma [[edição]] padrão atual.
 
A crítica textual ou baixa crítica estuda os textos antigos e a sua preservação (ou corrupção) ao longo do tempo, visando reconstituí-los com base na documentação disponível, enquanto a [[alta crítica]] tem como foco não só a recuperação do texto em si, mas também outros aspectos, tais como a autoria, fontes utilizadas e o contexto da obra.
 
== História ==
A princípio, a crítica textual teve como objeto os manuscritos [[Bíblia|bíblicos]] antigos.{{carece de fontes}} Pelo fato de não existirem mais os [[autógrafos]] dos escritos bíblicos, recorre a manuscritos, [[lecionário]]s, citações nos antigos autores cristãos, [[óstraco]]s e traduções posteriores. O crítico textual estabelece um "texto original", reconstruído, apoiado nas probabilidades e suposições estabelecidas a partir de todas estas fontes.