Ensaio: diferenças entre revisões

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'''Ensaio''' é uma obra de reflexão que versa sobre determinado tema, sem que o autor pretenda esgotá-lo, exposta de maneira pessoal ou mesmo subjetiva. Ao contrário do [[estudo]], o ensaio não é investigativo, podendo ser impressionista ou opinativo. É um texto breve, situado entre o [[poesia|poético]] e o didático, contendo ideias, críticas e reflexões sobre diferentes temas. Menos formal que o [[Tratado (estudo)|tratado]], presta-se à defesa de um ponto de vista pessoal acerca de um dado tema (filosófico, científico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, religioso etc.) ,<ref name="principal">{{citar web |url=https://www.todamateria.com.br/o-ensaio-como-genero-textual/ |titulo=<i>O Ensaio como Gênero Textual</i> |publicado=<i>TodaMatéria</i> |acessodata=3 de dezembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160410022637/http://www.todamateria.com.br/o-ensaio-como-genero-textual/ |arquivodata=10/04/2016}}</ref><ref name="segunda">{{citar web |url=http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/216024 |titulo=<i>O ensaio literário (do Latim exagiu[m] = ação de pensar)</i> |autor =Ricardo Sérgio, Alfredo Bosi e Massaud Moisés |data=14/08/2006 |publicado=<i>Recanto das Letras</i> |acessodata=3 de dezembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161203182045/http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/216024 |arquivodata=03/12/2016}}</ref>, sem que se paute em formalidades como documentos ou provas [[empirismo|empíricas]] ou [[dedução|dedutivas]] de caráter científico.
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== Origens ==
Surgidos no final do século XVI, ensaios são simples opiniões, pensamentos que não devem ser levados muito a sério. Foi isso que o escritor e filósofo francês [[Michel de Montaigne]] ([[1533]]-[[1592]]) idealizou<ref name="terceira"/> <ref name="quarta">{{citar web |url=https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/65/o_ensaio_como_genero_textual.pdf |titulo=<i>O ensaio como gênero textual</i> |data=agosto de 2009|autor =Prof. Dr. Jayme Paviani |publicado=[[Universidade de Caxias do Sul]] |issn=1808-7655 |acessodata=3 de dezembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161203191221/https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/65/o_ensaio_como_genero_textual.pdf |arquivodata=03/12/2016}}</ref> ao escrever seus ''essais'' (1580; Ensaios).<ref name="principal"/> <ref name="segunda"/> Ele queria dizer que aquilo eram tentativas, simples esboços literários (o termo francês deriva do verbo ''essayer,'' que significa "tentar"). Na [[Inglaterra]], o filósofo [[Francis Bacon]], primeiro grande ensaísta inglês, publicava ''essays'' (1597; Ensaios). Porém, o que Michel de Montaigne criaria, junto com Bacon,<ref name="quarta"/> séculos mais tarde se tornaria um dos principais gêneros literários dos [[crítica literária|críticos]] e filósofos, além de influenciar radicalmente a [[história]].
 
== Divisões ==
Originalmente, o ensaio se divide em formal ou discursivo e informal ou comum. No formal, os textos são objetivos, metódicos e estruturados, dirigidos mais a assuntos didáticos, críticas oficiais, etc... Já o informal é mais subjetivo e caprichoso em fantasia, o que o torna muito mais veiculávelvinculável. Com essa característica, o ensaio comum explodiu na [[Europa]] do século XIX e primeira metade do século XX. O objetivo do ensaio é fazer algo comum, de fácil leitura, em que se possa fazer rápido, sem compromisso em dizer a verdade ou provar tal coisa, algo que possa ser discutido em casas de cafés, de intelectuais a cidadãos comuns. É por isso que o ensaio se tornou um [[gênero literário]] tão popular.
 
== Ensaios modernos ==
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Ele deixou bem claras as razões para escolher esse subtítulo na introdução do livro, que começa com a frase: "Essa obra leva o título de mero ensaio no sentido estrito da palavra", e prossegue sustentando que "a cada olho, talvez, os contornos de uma dada civilização apresentam uma figura diversa" e que "os mesmos estudos que serviram a esse trabalho podem facilmente, em outras mãos (...), conduzir a conclusões essencialmente diversas".
 
Para muitos [[crítica literária|críticos]], há inúmeras razões para Jacob descrever suas obras como ensaios. Uma delas é para que ele se afastasse da história profissional, criando suas próprias versões da história, e fugindo do rigor imposto pelos profissionais de [[ciências sociais]]. Deste modo, faria com que a história ganhasse mais flexibilidade e se abrissem novas possibilidades de interpretacãointerpretação.
 
== Ensaístas famosos ==